sábado, 27 de fevereiro de 2010

HAITI, CHILE. FUZETA?

Nos últimos tempos temos sido assolados pelas más noticias das calamidades nos diversos pontos do globo. No Haiti, Japão e agora o Chile são motivos mais que suficientes para reflectirmos na nossa situação, tomarmos as medidas necessárias à prevenção de uma tal calamidade.

Na Fuzeta, a Escola Dr. João Lúcio, foi construída, precisamente em cima de uma placa sísmica, identificada na Planta de Condicionamentos Especiais do Plano Director Municipal, embora o nº3 do artigo 16º daquele Plano interditar a construção destinada a equipamentos colectivos ou edifícios de utilização publica que se destinem à aglomeração de pessoas.

Anos a fio sem qualquer Plano de Emergência, a Câmara Municipal de Olhão omitiu à população utente daquela Escola, o perigo latente. É que são registados diariamente pelos sismógrafos do Instituto Português de Meteorologia, uma media de 3 a 4 sismos de pequena intensidade, é certo, mas que deveriam constituir por si só, um alerta.
Entretanto, propõem-se demolir a Escola Francisco Fernandes Lopes, objecto de recente intervenção, e substitui-la por uma outra nova, em detrimento da segurança dos alunos da Escola Dr. João Lúcio, atitude que vai sendo habitual na autarquia olhanense e nos seus autarcas.
Assim, parece não existir outra solução, que não pedir a demolição e deslocalização do conjunto de edifícios desta Escola, que embora seja de interesse publico, representa um atentado à segurança das pessoas que a frequentam, em violação grosseira do PDM, não se percebendo como foi possível o Ministério da Educação licenciar um estabelecimento nestas condições.
Mais vale enfrentar o azedume imediato de Francisco Leal, do que lamentar a dor e lágrimas das gentes da Fuzeta e Moncarapacho no futuro.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Madeira 2008

Governo Prepara Reforma para os 67 Anos.

Em vez de cortar na despesa do T.G.V. e das autoestradas ,o Governo de Sócrates prepara-se para dar mais uma machadada a quem trabalhou uma vida inteira.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

OLHÃO SOLIDÁRIO COM A MADEIRA

A Ilha da Madeira não é só Alberto João Jardim, é todo um Povo que vive amordaçado sob a batuta de um ditador, qual Idi Amin Dada. O infortúnio bateu-lhes à porta. Dezenas de mortes, dezenas de desaparecidos e dezenas de feridos. Não podendo mais que darmos uma palavra de conforto e de solidariedade e exigirmos que o governo da República e a União Europeia tomem medidas para minorar o sofrimento daqueles que perderam familiares, amigos ou conhecidos, daqueles que perderam os seus bens, daqueles que ficaram a sofrer mais do que aquilo que já sofriam.
Foi uma precipitação anormal a que se abateu sobre a Madeira. Os avisos de alerta vermelho tinham sido lançados mas, saberão as pessoas interpretarem um aviso dessa natureza? A Meteorologia não é uma ciência exacta. Apesar dos avanços tecnológicos, há situações pontuais, que ocorrem localmente e imprevisivelmente, fenómenos que se dão na atmosfera e que apanham todo o mundo de surpresa.
Como todas as desgraças que acontecem no nosso País, são obras do acaso, é a fatalidade do destino. Nunca é culpa de algo ou alguém, a culpa morre sempre solteira. As construções no alto das arribas, nas encostas dos montes, à beira das ribeiras, em cima das linhas de água, são autorizadas por alguém, por alguma entidade que deveria ter como preocupação primeira a salvaguarda da vida humana, a segurança das pessoas e dos seus bens. Mas, não! A ganância, o urbanismo desregrado, selvagem mesmo, acaba por ter as suas consequências e acabam por ser, na sua maioria, os que menos posses tem que sofrem na pele os horrores destes  diluvios.
Alberto João Jardim tem feito obra na Madeira, é verdade. Tem gasto muito do nosso dinheiro e a Madeira até parece um paraíso para quem não conhece. Quando acontecem estes horrores é que se vê que muitas das obras que se fazem não passam de mera fachada. Uma Universidade em cima de uma linha de água? Então, um organismo público do ensino, da educação, que deve ser uma guarda avançada na defesa do ambiente, é um dos que infrige as regras do jogo? Não há responsáveis? Não será o governo regional da Madeira, a câmara municipal do Funchal e o conjunto de todas as entidades com responsabilidades ambientais, os grandes responsáveis pela catástrofe que se abateu sobre aquela parcela do território nacional?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A FACE OCULTA DE OLHÃO...

Olhão, nos últimos tempos tem sido um fartote de notícias e não pelas melhores razões. A "Face Oculta", a nível nacional, tem ocupado muito tempo e as questões locais acabam por ser relegadas para segundo plano. No entanto, as questões locais são de extrema importância, por representarem uma grande fonte de desperdício, de meios, de moral e de ética que minam a vida dos cidadãos.
Em Olhão, há obras que estão "pagas" sem terem sido realizadas. Exemplos disso são a cobertura dos "Mercados Municipais" e da "Skate Park", obras que ascendem a largos milhares de euros. Se no País ninguém acredita na possível inocência de José Sócrates, como podem os olhanenses acreditar que a Câmara tenha pago adiantadamente obras que não realizou, sabido como é para as entidades públicas pagarem? Ainda na última sessão de Câmara, em 17/02/2010, apareceu um pintor a reclamar o pagamento do seu trabalho que já estava em divida há sete meses. Para o silenciar, para evitar que o pintor pusesse a boca no trombone, um vereador muito solícito comprometeu-se ali mesmo que dentro em breve iria receber. Veremos, quando...
Na mesma sessão de Câmara o presidente da edilidade foi confrontado com uma carta onde era denunciada uma tentativa de extorsão por parte de funcionários autárquicos, carta essa já com cerca de seis meses. Perante tal situação, em nosso entender, o presidente da Câmara deveria comunicar tal facto ao Ministério Público. Não o fez? Porquê? Acabaria por ser o "Somos Olhão" a fazê-lo e se não houver consequências como poderá o povo desta concelho acreditar na justiça?
Mas não deixa de ser curiosa a atitude do prof. Alberto Almeida, eleito pelo PSD e nomeado pelo presidente da Câmara para a administração da empresa "Mercados de Olhão". Estando na reunião onde foi aprovado o 2º orçamento rectificativo de 2009 e no orçamento para 2010, e onde era possível ver que as obras de cobertura na cobertura dos "Mercados" já tinham sido pagas sem serem realizadas, o mesmo ficou silenciado. Porquê? Porque, pensamos nós, construiu um estabelecimento comercial em Zona de Reserva Agrícola, em sitio onde não havia ruínas, e o seu filho, funcionário autárquico, também construiu uma habitação em Zona de Reserva, ambas a merecerem o que o preceituado na lei diz. Nâo é assim que o PSD alguma vez chegará ao Poder, na Câmara de Olhão e se alguém tem dúvidas, aí está uma cópia de uma carta de uma mulher que tendo sido militante do PSD noutra zona do País, foi regeitada pelo prof Alberto Almeida como militante do PSD em Olhão...



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Francisco Leal Acagaçado!

Houve hoje uma reunião, de emergência, entre os Poderosos do Programa Pólis Ria Formosa.
A que se deve tal urgência? À abertura de uma Barra Natural na ilha da Fuzeta!!
Não compreendo a urgência da reunião desses poderosos, se são esses senhores que dizem que o Programa Pólis Ria Formosa é para renaturalizar a Ria Formosa. Ora neste caso, foi a natureza que abriu a Barra em causa.
Quem
pediu a reunião de urgência? Francisco Leal, presidente da C.M.O. porque, diz ele, que a abertura da Barra naquele local coloca em perigo a zona ribeirinha da Fuzeta.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia. E digo isto porque é falso que a abertura da barra naquele local ponha em risco a população da Fuzeta pois era naquele local que há 50 anos se situava a barra da Fuzeta e ainda está lá a estação do I.S.N., a casa do salva-vidas que situa sempre ao pé das barras.
O que a abertura daquela barra coloca em perigo, são os apartamentos que Francisco Leal autorizou que se construíssem em Domínio Publico Marítimo ou seja a menos de 50 metros da maior preia-mar conhecida (como aqui foi denunciado).
Francisco Leal ao longo destes mandatos tem ido no jogo dos especuladores imobiliários e tudo fez para que na Fuzeta se construísse quase dentro das águas da Ria.
Mas Francisco Leal não é o único culpado dessas construções em Domínio Publico Marítimo (DPM), porque para que essas construções avançassem teve de haver o “fechar de olhos” dos vários directores do PNRF, da Valentina Calixto, antes na CCDR do Algarve e agora na ARH, e dos vários Comandantes de Porto que passaram pela Capitania do Porto de Olhão e que não zelaram pela defesa desse DPM que pertence à Marinha.
Francisco Leal pede o reforço do cordão dunar, com que intenção? Salvar a casa dele de 2 pisos na ilha da Fuzeta depois do mar já ter destruído a casa do sogro na mesma ilha?
Salvar os apartamentos que estão a ser ameaçados por terem sido autorizados por ele e com o consentimento de toda a vereação?
O programa Pólis vai gastar dinheiro público a defender interesses privados, quando esse programa não gasta um euro para acabar com a poluição dos esgotos que correm para a ria sem tratamento!? O Polis vai gastar dinheiro em defender os apartamentos que nunca deviam ter sido construídos, quando as ETARS que temos entre Olhão e Faro são meras lagoas de decantação e as leis comunitárias obrigam a um tratamento terciário e a análises às escorrências das Etars? Ou seja, o dinheiro do Pólis Ria Formosa vai ser esbanjado dessa maneira?
Vão fazer dragagens da Ria Formosa na Fuzeta para o reforço do cordão dunar? Mas, para haver dragagens não são precisos Estudos de Impacte Ambiental? Ou será que para defender os apartamentos construídos em Domínio Publico Marítimo, pode-se passar por cima das leis e gastar o dinheiro do Pólis a contrariar a natureza?
Já que o Francisco Leal nada faz para a segurança dos pescadores locais, os pescadores da Fuzeta até agradeciam, era que afundassem essa barra que a Natureza abriu, pois a Barra antiga, que utilizam todos os dias, coloca em perigo a sua vida sempre que saem para o mar.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A Sessão de Câmara

Realizou-se ontem mais uma sessão da C.M.O. que já tem finalmente um regulamento aprovado. Diz o vereador do B.E. que foi copiado do regulamento da C.M. de Loulé, mas retirando as alíneas, que davam transparência às sessões de Câmara. O que eu sei, é que nas sessões Publicas da CMO os populares começam já a aparecer (estiveram presentes 18). Embora só possam intervir cinco minutos, cada um e os vereadores dez minutos, as pessoas podem colocar os seus problemas, a que normalmente o presidente Leal respondia “Oportunamente eu respondo”.

Ontem Francisco Leal já foi respondendo a algumas questões, sendo que algo de diferente se passou, pois, quando um pintor de uma escola do Ensino Básico que ia reclamar uma divida, de quase um ano, na sessão pública e o vereador António Pina resolveu o problema em segundos (pode ser uma ideia para todos os que tenham calotes da CMO.)

O mesmo vereador foi questionado, pelo vereador do B.E. pelo facto de a CMO apoiar instituições de fora do Concelho em detrimento de outras que pertencem a Olhão, tendo este respondido que a C.M.O. ia apoiar todas as instituições do nosso Concelho.
Espero que o sangue novo que existe na vereação, não se esqueça do prometido e que dê apoio quer a colectividades que têm um longo passado cultural no concelho de Olhão, quer a outras mais jovens, algumas já conhecidas a nível nacional pela defesa e imposição de uma cidadania activa, tão apregoada e defendida, pelas mais altas instâncias do poder politico Nacional.


Olhão tem de mudar e as mentalidades de quem nos governa têm de mudar. O que interessa é o desenvolvimento do Concelho, limpar a imagem de que Olhão cheira mal tanto a nível do ar que se respira, como a nível da actividade dos políticos, que os autarcas se pautem por uma governação democrática auscultando e respeitando as opiniões dos munícipes.
Espero que o que aconteceu ontem na sessão Pública da C.M.Olhão, não tenha sido o enterro do Entrudo, mas sim o enterro de uma politica ditatorial, de um presidente que vê que o seu mandato pode não chegar ao fim.



domingo, 14 de fevereiro de 2010

Brincar aos Ricos.Com Portugal de Pantanas!

http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/edificio-em-escola-de-torres-novas-que-custou-um-milhao-ha-oito-anos-vai-ser-demolido_1422611

Também em Olhão também a Escola Secundária Francisco Fernandes Lopes, em muito bom estado de conservação, vai ser demolida.
Ninguém sabe o motivo, mas se calhar é o mesmo: falta de certificação energética, se assim for, os responsáveis por tais demolições, não devem conhecer os edifícios das Escolas do Ensino Básico que foram construidas pelo ditador Salazar, conhecidas por Escolas do Plano Cinquentenário, pois essas é que não tem mesmo certificação energética, e estão a cair de podres, com tacos a saltarem, e a C.M.O. a mandar colocar soalho flutuante, que passados 3 anos estão em condições de mudar outra vez.
Tenham vergonha e não brinquem com o dinheiro dos nossos impostos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Reservas de Sangue para 2 dias ,de quem é a culpa?

Instituto do Sangue apela a doação urgente devido à falta de reservas.

Mas afinal de quem é a culpa?
Eu mesmo sou dador há dezenas de anos, até porque o meu tipo de sangue é dos raros, e não me custava dar sangue uma vez por ano, ou quando algum amigo meu ou familiar precisava.
Depois de se criarem as taxas moderadores,no S.N.S. os dadores de sangue ficaram isentos dessa taxa,o que eu achava bem pois o meu sangue sempre foi dado de borla e com imenso tempo perdido nos bancos do Hospital de Faro.Até que neste governo de Socrates um ministro se lembrou que os dadores se queriam ter isenções dessa taxa,e em exames de diagnóstico, teriam de dar sangue de 6 em 6 meses e fazer prova disso.
Quando confrontado com essa medida meramente económica, deste governo dito socialista, alertei a empregada da secretaria, do Centro de Saúde de Olhão, avisando-a que essa medida iria fazer que muitos dadores deixassem de fazer a sua doação, e que o serviço de sangue mais ano menos ano entraria em rotura.
Não passaram muitos anos e aí está a confirmação, com as noticias vindas hoje a público nos órgãos da comunicação social.
Senhores governantes não vejam a saúde, e o serviço de sangue, como uma questão meramente económica ,pensem a sério na saúde das pessoas e no dinheiro que terão agora de gastar, para repor os stocks de sangue.
É necessário tomar medidas urgentes,que na minha maneira de ver devem ser as seguintes:1ª Medida voltar a dar as regalias que se davam aos dadores e não obrigar a estes á colheita de 6 em 6 meses tipo vampiro.2ª Medida criar condições ao serviço de recolha de sangue,nos hospitais, para que os dadores não percam uma manhã para doar o seu precioso sangue.
3º Medida fazer campanhas de recolhas de sangue em carrinhas apropriadas para tal, por todo o Portugal.Que devia começar pelo Palácio de S.Bento,para os deputados darem o exemplo ao s Portugueses.
4ª Medida permitir ao homosexuais a doação de sangue,sem inquirir se teve relações sexuasi há mais de 6 meses, fazendo o despiste da sida depois ,e não os descriminando(pois conheço muitos dadores heterossexuais, com uma actividade sexual mais perigosa que esses).
Se tomarem essas medidas, verão as colheitas de sangue aumentarem, e não entrarem em ruptura como estão actualmente.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Cem Mil visitas ,obrigado a todos!

Quer se queira ou não o Olhão Livre mudou, a Blogosfera Olhanenese. Hoje centenas de pessoas diariamente consultam o Olhão Livre, para saber o que se passa em Olhão.
Pena que os autarcas locais, não compreendam a importância da Blogosfera, e não vejam que as coisas hoje, já não são como dantes. Várias noticias deste blog foram parar à Assembleia da República e discutidas no Parlamento, sendo que em alguns casos já a CMO e o seu presidente foram admoestados por comportamentos, em que violam as leis da República.
Obrigado a todos os leitores que nos visitam.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

INIMIGO PÚBLICO DO AMBIENTE!

O teimoso presidente da Câmara Municipal de Olhão persiste na sua cruzada contra o ambiente tornando-se o seu inimigo público numero um. Um ano depois do Movimento de Cidadania Somos Olhão !, ter questionado a CCDR-Algarve, depois de chamada a Brigada do Ambiente da GNR que elaborou um auto de noticia, eis que a lixeira que as imagens documentam não só continua activa como foi ampliada.




Distando menos de 600 metros de um e 800 metros de outro furo de captação de águas para a rede pública, são visíveis cães mortos, óleos queimados, plásticos e tudo o mais que se possa imaginar, fazendo parte de um cenário a céu aberto e portas escancaradas que se pode tornar num caso de saúde publica.
Segundo a planta síntese do PDM, a lixeira está situada em terreno Agrícola Indiscriminado e como tal ao abrigo do artigo 38º daquele Regulamento que interdita ao uso deste tipo de solo para lixeira. Sem licença de funcionamento só é possível tal com a cumplicidade da CCDR-Algarve, entidade licenciadora e fiscalizadora, que tem pleno conhecimento da situação.
Francisco Leal não só não toma providências como insiste em manter este lixo às portas da cidade que todos os anos realiza a Feira Nacional do Ambiente, e só por alguma debilidade mental poderá não perceber do crime ambiental que ali vem cometendo.
QUEM NOS ACODE?

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Francisco Leal é mentiroso

quando o presidente da Câmara de Olhão afirma que o entulho depositado na ribeirinha da Ria Formosa foi uma “situação pontual ”que foi resolvida “assim que o presidente soube da descarga” conforme aparece escrito pelo menos no Público link, Barlaventolink , no Região Sullink  e…Brisas do Sullink está rotundamente mentindo.

Desde o dia 15 de Novembro de 2009  era públicolinkque

estavam a ser feitos os aterros e desde o dia 25 de Novembro que o próprio presidente tomou conhecimento por cartalink que entreguei na Câmara da 
qual foi-me passado recibo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Dia Mundial das Zonas Húmidas.Porque Destroi a C.M.Olhão as Zonas Húmidas?

Melhor que celebrar, é defender e preservar essas Zonas Húmidas, e é isso que o vários directores do P.N.R.F. não o fazem, nem o fizeram, à execpcção de NUNO Le Coq, pois esse foi o único director do PNRF que teve várias ameaças, por querer defender essas Zona Húmidas da especulação imobiliária, e dos aterros que as Câmaras municipais queriam fazer, e fizeram depois da sua saída, na Ria Formosa.
"Cuidemos das nossas zonas húmidas... uma resposta às alterações climáticas". É este o tema do ICNB para celebrar esta data. Mas na prática o que nós cidadãos vemos, é o presidente da C.M.O. fazer no concelho de Olhão é o seguinte.
-Aterro da zona ribeirinha da Fuzeta para a construção de um parque de estacionamento a sul do Parque de campismo da Fuzeta(já concluído)
-Aterro na Zona Ribeirinha da Fuzeta entre essa zona de estacionamento, e a antiga ETAR da Fuzeta,para promover uma estrada a servir os prédios construídos em zona húmida e em zona de domínio hídrico( em construção).
-Aterro da zona da marina em Olhão (terrenos da zona húmida e domínio hídrico)para construir um porto de recreio, e ao mesmo tempo promover a especulação imobiliária, tendo como exemplo a construção dos apartamentos do marina vilage sem estudo de impacte ambiental( já concluído).
-Aterro em terrenos da zona húmida, para executar estrada no prolongamento Oeste da Av: 5 de Outubro,já concluído.
- Aterro em antigos terrenos da zona húmida hoje propriedade da C.M.O.em frente ao marina village, e a Sul das ofininas da C.M.O. em execução, e à espera do financiamento do programa Pólis Ria Formosa, para a CMO ,construir nessa antiga zona húmida, e um parque de estacionamento.
-Aterro da zona húmida da Praia do Pedro Zé, e das antigas salinas a Leste da fábrica da Unitas, a poucas centenas de metros da sede do PNRF (já concluido).
A todas estas situações a CCDR do Algarve o ICN e agora o ICNB, fecharam os olhos e continuam a fechar. Assim sendo o crime de aterrar as Zonas húmidas compensa, pois Francisco Leal nunca foi multado por esses crimes de destruição de zonas Húmidas, e por esse motivo continua aterrar as Zonas Húmidas.
Será que com a nova Ministra do Ambiente,Lurdes Pássaro, a situação se vai manter, e F.Leal vai passar incólume por estes crimes ambientais?
Se assim for, é caso para avançar para os organismos europeus e mundiais, que tutelam a defesa das ZONAS HÚMIDAS.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CCDR confirma crimes da CMOlhão - qual a posição da Ministra?

O presidente da C.M.Olhão foi confrontado pela comunicação social, com o facto de um camião da C.M.Olhão ser apanhado em flagrante a descarregar entulho da construção civil para aterrar uma zona que faz parte do Parque Natural da Ria Formosa, da Reserva Ecológica e do Domínio Hídrico. Em resposta, diz ele que tudo não passa de um caso pontual e que já tudo está resolvido e diz também que está à espera do dinheiro do Pólis Ria Formosa para requalificar a zona. O que ele não diz é que está à espera do dinheiro do Pólis, para fazer naquele local um parque de estacionamento para servir interesses particulares.
Se aquele local que a CMOlhão aterrou, faz parte do P.N.R.F., da Reserva Ecológica e do Domínio Hídrico, conforme os técnicos da C.C.D.R. do Algarve que se deslocaram ao local confirmaram, então Francisco Leal só tem de fazer a renaturalização do terreno em causa, limpar o aterro pelo qual ele foi responsável e não esperar pelo dinheiro do Pólis Ria Formosa para o fazer .
Espero que a Ministra do Ambiente Lurdes Pássaro actue de forma rigorosa e que não se esqueça que o presidente da C.M.Olhão é useiro e vezeiro em crimes ambientais (veja-se o caso da lixeira ilegal que a C.M.Olhão tem em Quelfes e o caso das descargas das águas das piscinas municipais, sem tratamento, para a Ria Formosa). Em todas as situações o presidente da C.M.Olhão tem sido perdoado, dizendo a C.C.D.R. do Algarve que é melhor actuar com acções pedagógicas. A prática já mostrou que, apesar das acções pedagógicas Francisco Leal não deixa de cometer crimes ambientais, por isso vamos esperar para ver qual vai ser a posição da ministra do Ambiente.
Cavaco Silva no discurso do 31 de Janeiro apelou à prática da cidadania, mas para que serve essa actividade de cidadania se depois os Ministros protegem os criminosos?
Acrescento as fotos (cedidas por um fotógrafo da natureza) do camião da C.M.Olhão a entrar nas instalações das oficinas da C.M.O. para fazer as descargas ilegais.
De acrescentar que depois dessa denúncia feita por mim no dia 15 de Novembro, o presidente da C.M.Olhão mandou fechar o acesso das oficinas da C.M.Olhão a esse aterro, mas o entulho continua a ser lá descarregado, agora pelo lado da estrada e pela calada da noite.