domingo, 31 de maio de 2015

Dia do Pescador em Olhão C.M.OLhão, esquece-se mais uma vez de Homenagear os verdadeiros Herois do Mar!

Homenagem do Olhão Livre aos 3 pescadores desaparecidos  desde Dezembro de 2013
Começo por publicar o texto  de Nori André que em Dezembro de 2013 dizia o seguinte nas suas páginas do f.b.

"Há que manter a esperança!
Infelizmente, por vezes para se ganhar o dia, perde-se a vida! A inquietação e a tristeza ancoraram nos corações dos pescadores, deixando um mar de lágrimas e de angústia nos lares dos familiares, que anseiam pelo regresso a terra dos seus entes queridos! Infelizmente e até ao momento nenhuma brisa de vida soprou na tristeza dos aguardam em terra firme, mas até ao ultimo sopro há que manter a esperança!"


Excelente texto e foto  de Nori André , aquando o naufrágio dos  dois pescadores que desapareceram para não mais tornar a aparecer, e assim ficaram eternamente  esquecidos, por quase todo o mundo, nesse dia ainda havia esperança, mas não passou disso mesmo esperança... pois as buscas acabaram rapidamente, talvez porque  eram simples pescadores, que ficaram esquecidos mas que  ficaram a fazer falta aos seus familiares, e saudades as seus verdadeiros amigos.


 

Passados mais 5 meses outro pescador de Olhão, embarcado na embarcação de pesca Anadia,  cai à agua em plena faina de pesca ao polvo  e  continua desaparecido até aos dias de hoje. pode ler a noticia do Algarvepressnahora carregando aqui
Também aqui as buscas pouco duraram, pois mais uma vez foi um simples pescador filho de Olhão que desapareceu.
A esses três  pescadores desaparecidos nas aguas do mar a CMOlhão e toda a vereação,  no dia do pescador do ano passado não teve sequer uma palavra sobre o seu desaparecimento.. 
Triste sina é ser pescador em Olhão,quando nem uma palavra de conforto se tem no dia do Pescador para com as suas famílias ,que devido à falta do corpo, nem sequer podem fazer o período de luto.

Vem a CMOlhão este ano de 2015 mais uma vez festejar o Dia do Pescador.
Nós no Olhão Livre viemos deste modo avivar a memória, que  no dia 28 de Outubro de 2014 mais um naufrágio aconteceu em Olhão,  desta vez na Barra da Armona,  uma Barra assoreada , e sem condições, de segurança para os pescadores, essa Barra onde nem sequer há sinalização, deu origem à morte de um mestre de pesca de uma embarcação da pesca da Ganchorra sendo o corpo desse pescador resgatado das aguas do mar, pela tripulação do Bemvinda Maria, e  o outro pescador salvo por a tripulação da  embarcação Alamar, que estavam no local do naufrágio.
Mais uma vez a heróica e rápida acção dos pescadores dessas duas embarcações, salvaram um pescador em perigo e resgataram o corpo do infeliz pescador falecido.

Mais uma vez se celebra o Dia do Pescador em Olhão, festejos esses que tem  presença do secretário do Mar, Pinto de Abreu que devia ter vergonha de vir a Olhão sabendo que a Barra da Armona onde morreu um pescador devido ao assoreamento dessa Barra e passado 9 meses a Barra da Armona continua sem ser dragada, ou seja cada vez mais assoreada e cada vez mais perigosa para quem governa a vida no Mar ,ou seja o governo promete promete uma grande aposta no Mar,  mas quando toca a fazer obra para segurança dos pescadores nem uma palha mexe e a Barra  da Armona.continua um cemitério.O que os pescadores e as associações deviam neste dia do pescador era terem exigido Pinto de Abreu o rápido desassoreamento da Barra da Armona assim como dos canais de acesso à Barra.

Curioso muito curioso ou talvez não, é que mais uma vez ficaram esquecidos,  os gestos heróicos dos pescadores que arriscaram a vida no salvamento do  pescador salvo desse naufrágio da Barra da Armona feito pela tripulação,  da embarcação de pesca da Ganchorra  Alamar,e da tripulação do Bemvinda Maria que devido sua coragem resgataram o corpo do mestre da embarcação naufragada,que caso contrário corria o risco de também ele desaparecer para sempre nas aguas do mar.
Triste  governantes tem Olhão,  que tanto pregoam o mar, mas esquecem-se de fazer, neste Dia do Pescador, uma singela mas merecida homenagem aos verdadeiros Heróis do Mar,  que colocaram a sua própria vida em risco, para salvar o seus camaradas de uma morte certa nas ondas do Mar.
às famílias dos pescadores desaparecidos e falecido nesses acidentes do mar, o nosso sentido pesar.
Aos Heróis das embarcações Alamar e Bemvinda Maria o nosso reconhecimento e Homenagem  pela vossa abnegação e altruísmo em salvar e resgatar os corpos dos pescadores naufragados na Barra da Armona. 

Um Acto  dessa Nobreza   faz  a diferença, e destinge como já Platão distinguia assim os Homens do Mar ""Existem três tipos de homens: os vivos, os mortos e os que andam no mar."
Por esse motivo era obrigação da C.M.Olhão ,no Dia do Pescador,  Homenagear a família  desses Homens que no mar morreram,  e inteirar-se das sua situação económica, pois sabe-se que a lei  portuguesa, quando os corpos não aprecem as devidas compensações tardam e por vezes nem aparecem.

 Era também obrigação da CMOlhão,  medalhar com a medalha de Ouro da CMOLhão, quem arriscou a vida para salvar a do Próximo.
Triste sina é ser pescador em Olhão e em Portugal, quando a autarquia só se lembra do dia do Pescador para as festas do costume,e  nada faz para pressionar o governo central,  em desassorear as Barras da Armona e da Fuzeta de modo a criar condições de segurança aos pescadores que teimam em ser pescadores em Olhão.

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ALGARVE: PETROLEO, CASO DE POLICIA?


Assistindo à sessão que a Plataforma Algarve Livre de Petróleo levou a feito ontem, fomos confrontados com um conjunto de situações que merecem uma profunda reflexão sobre a exploração de gaz natural na nossa costa.
A primeira preocupação vai precisamente para a opacidade da informação e mentira que levanta suspeitas de cozinhados politico económicos susceptíveis de merecerem uma investigação pela Procuradoria Geral da Republica.
Esteve presente o deputado laranja, Cristóvão Norte, que diz ter questionado o secretario de estado da energia sobre a exploração de petróleo na costa algarvia, ao que este lhe terá respondido que seria de gaz natural e muito provavelmente até nem se faria por falta de rentabilidade.E neste ponto, alguém está a mentir, porque contraria as declarações do presidente da Repsol como se pode ver em http://www.sulinformacao.pt/2014/07/presidente-da-repsol-anuncia-inicio-da-prospecao-de-gas-no-algarve-no-proximo-ano/.
A verdade é de que a exploração vai começar já no final do verão!
Após demoradas negociações que atravessaram alguns governos, PS e PSD, foi assinado um contrato de concessão que na clausula 18ª garante a confidencialidade, o secretismo das relações entre as partes, governo e consorcio explorador Repsol/Partex.
Pensarão muitos dos que acompanham que o País vai enriquecer mas acontece precisamente o contrario, porque não foram salvaguardados o interesse publico, o interesse nacional, regional e local, mas talvez tenha sido salvaguardado os interesses de alguém, para quem se prepara um futuro risonho.
As perspectivas de desenvolvimento económico e social são nulas e em termos ambientais, um autentico desastre.
Na criação de postos de trabalho, não se prevê mais que algumas dezenas, poucas se comparadas com os postos de trabalho que se perdem. O trabalho nas plataformas requer pessoal especializado pelo que a maioria virá de fora.
Ainda não se sabe se o gaz será canalizado para Sines ou para a Andaluzia, sem qualquer controlo ou fiscalização.
Subsídios, isenções ou benefícios fiscais para o consorcio explorador numa altura em que somos roubados nos ordenados, reformas ou outras prestações sociais.
O Algarve é uma zona de elevada sismicidade que vai ser agravada com os rebentamentos para perfuração. A possibilidade de poluição da nossa é muita. Vivendo nós, numa zona de grande potencial turisitico, os riscos associados deveriam estar devidamente acautelados, mas não!
Segundo o contrato de concessão, a responsabilidade é nula para o Estado e para o consorcio explorador, deixando as populações ribeirinhas completamente desprotegidas em caso de catástrofe.
O deputado Cristóvão Norte enalteceu a aprovação da Lei de Bases do Ordenamento Marítimo, como se tal trouxesse algo de bom para o Povo em geral, quando na realidade, aquela Lei visa a privatização dos mares através de concessões do tipo daquela com que agora somos confrontados. Diga-se que esta Lei foi aprovada com a cumplicidade do PS.
Por outro lado, a PALP convidou as Câmaras Municipais da região a pronunciarem-se sobre o assunto, convite declinado por todas com a excepção da de Silves, a única que foge ao controlo politico mafioso do PS e PSD.
E porque este é um assunto demasiado importante para a região prometemos acompanhar e a divulgar informações mais detalhadas, até porque estamos a assistir ao saque dos nossos recursos naturais e a dá-los de mão beijada aos espanhois, sem quaisquer beneficios para o Povo português.
NÃO À EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NO ALGARVE!
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 30 de maio de 2015

RIA FORMOSA: NÃO À EXPLORAÇÃO DE PETROLEO NA COSTA!

Ver, ouvir e aprender, porque o saber não ocupa espaço e permite-nos combater melhor, as consequencias daquilo que nos querem impor sem sermos tidos ou achados no processo de decisão.
A exploração de gaz de xisto ou de petróleo na costa algarvia pode vir a ter consequencias catastroficas para alguns sectores, sem que se saiba que contrapartidas têm para as populações da região.
A exploração do gaz de xisto com recurso a perfuração horizontal implica rebentamentos que provocam sismos de 3,2 de intensidade, que virá acrescentar o registo de sismos, quase diários registados na região, o que por si só deveria determinar compensações para as pessoas que vierem a ser afectadas.
A exploração a 8 milhas da costa, muito perto do maior banco de pescada branca do Algarve pode significar o fim deste tipo de pesca, na zona.
A possibilidade da fuga de hidrocarbonetos e o acréscimo da poluição na nossa costa, é outro factor em conta, já que pode significar danos significativos na fauna e flora.
Tudo foi, e continua, feito no segredo dos deuses, escondendo do Povo em que condições foram negociadas as licenças para a exploração do petróleo, que avaliação de impacto ambiental e as necessárias contrapartidas a nível central, regional e local.
Os nossos governantes, actuais e anteriores, que têm mantido o segredo, devem vir de vez explicar o que se esconde por detrás do muro de silencio que construíram para esconder o que se vai passar a seguir.
Assim apelamos à participação neste evento que terá lugar esta tarde, pelas 16 horas no FARO SPOT CAFÉ!
Tu que tanto reclamas do mau ambiente, comparece!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

RIA FORMOSA: POLUIÇÃO ENTRA EM CAMPANHA ELEITORAL!

Há mais de um ano que a Assembleia Municipal decidiu empossar uma Comissão para na despoluição da Ria, mas como vai sendo habitual. só reuniu uma vez e nada se discutiu a não ser que se deveria consultar algumas associações.
Passado todo este tempo e quando já ninguém se lembrava da existência daquela Comissão eis que se resolvem a proceder à audição das ditas associações, algumas delas que mais não têm feito que branquear a poluição na Ria ou nunca se pronunciaram contra ela. Felizmente nem todas são assim!
As questões ambientais integram um conjunto de direitos difusos, transversal a toda a sociedade, que não se esgota nas associações convidadas, e que deveria ser aberta a todos os interessados na situação da Ria Formosa, independente de ser produtor ou do exercício de qualquer actividade económica ou social.
Se ao longo dos anos alguém se pronunciou contra a poluição da Ria Formosa, foi precisamente o Olhão Livre, com trabalhos e documentação apresentada, mas nenhum dos autores foi convidado para se pronunciar sobre tão importante matéria.
Tal não acontece por acaso. Em primeiro lugar, porque quem preside à Comissão é o próprio presidente da Assembleia Municipal, Daniel Santana, que aproveita esta oportunidade para fazer o frete ao deputado do seu partido, Cristóvão Norte, em torno dos esgotos directos existentes em Olhão, sem falar nos de Faro.
Claro que o objectivo não é tratar do tema poluição na Ria, porque senão teria de pôr em causa as ETAR, as velhas ainda em funcionamento mas também a nova, construída à revelia da Lei pelo seu partido e do meia leca em ministro do ambiente, e que não deixa de ser a nova fonte de poluição apesar de ser embrulhada no melhor celofane!
A reunião agendada, integra-se assim num plano que visa as próximas eleições e correspondendo à necessidade de limpar a imagem deixada pela onda demolidora do PSD, o partido do presidente da Comissão.
Pelo nosso lado até ficamos satisfeitos por não sermos convidados, já que teríamos de manter a nossa postura desagradável contra todas as entidades publicas envolvidas e que na sua maioria pertencem ao PSD, como o presidente da CCDR, David Santos, da ARH e POLIS, Sebastião Braz Teixeira ou o ex-cortador de relva do Estádio d Algarve, agora a dirigir o Parque Natural da Ria Formosa, sem esquecer um Bacalhau tão podre quantos os esgotos directos de Faro, e como não podia deixar de ser, o nosso "amigo" Pina.
Alguns membros da Comissão têm conhecimento e sabem que o Olhão Livre tem conhecimento mais que suficiente para uma discussão profunda desta matéria e ignoram-nos premeditadamente, não só pelas criticas que temos a fazer como para as soluções que podem evitar este cancro ambiental.
Mas não não deixamos de dizer aos deputados municipais que compõem a distinta Comissão, que a cada dia que passa, aumentamos o conhecimento e a documentação de suporte sobre o tema, que desde já entendemos não lhes dar a conhecer a não ser sem que procedam a uma audição publica de todos, aberta à sociedade olhanense, em geral, porque aquilo que afinal pretendem, não é uma discussão seria e profunda sobre a poluição e suas consequencias para a Ria Formosa.
FORA COM ESTA COMISSÃO!

quinta-feira, 28 de maio de 2015

OLHÃO: PINA MENTIROSO!


António Miguel Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, rotula alguns dos seus opositores de boateiros quando ele não passa de um reles mentiroso. Na verdade, o que ele demonstra com o documento, que reproduzimos na integra nas imagens acima, é que a CMO atravessava e atravessa um endividamento excessivo, que em termos percentuais, quase atinge os 100% da sua capacidade de gerir receitas.
Ainda que Pedro Passos Coelho, e o seu governo, apontem para o estrangulamento financeiro das autarquias, foi por imposição governativa que as autarquias se viram obrigadas a reduzir as dividas, não podendo fazer uso da orçamentação de receitas de capitais para inflaccionar os orçamentos camarários.
Daí a natural redução da divida, como não podia deixar de ser, Mas quanto às empresas municipais, o que o mentiroso presidente não diz, é que quer a Fesnima, quer a Mercados de Olhão, apresentam zero de endividamento, conseguiram aquele "milagre" pela via dos subsídios que receberam, caso contrario corriam o risco de fecharem portas. No caso do Ambiolhão, dava para perguntar porque razão conseguem este "milagre" e depois ainda aumentam o tarifário? É que se a empresa dá mostras de ter capacidade para se libertar da divida, não se justifica o agravamento das condições de vida das pessoas, a não ser que estejamos perante mais uma das suas habituais mentiras. Por outro lado sabemos que o governo fez aprovar legislação que em caso de incumprimento no pagamento da agua às empresas exploradoras em alta, as autarquias ou as suas empresas, seriam obrigadas a cativar 50% das receitas de agua, a favor de, neste caso, Águas do Algarve.
Quanto ao roubo no IMI, o trapalhão presidente, fazendo coro com o vereador do PSD, vem dizer que reduziu a taxa do imposto em 20%, o que até é verdade, mas continua a mentir, uma vez que a redução efectiva foi de cerca 5%, de pouco valendo dizer que se situou no milhão de euros. Mais, tudo isto tem como objectivo não baixar a taxa do IMI, num ano em que cessa a clausula de salvaguarda que não permitia aumentos superiores a 75 euros.
A carta enviada aos munícipes não passa de um acto de campanha promocional pessoal, escrevendo torto por linhas direitas. É que nos finais de 2013, Pina anunciava ter quinhentos mil euros para acabar com os esgotos directos, mas até hoje nada fez nesse sentido. Em contrapartida, vai gastar cerca de 300 mil euros, ou mais na relva sintectica do Estádio do Ginásio Moncarapachense e no Estádio Municipal. Que prioridades são estas?
No campo da Educação, quer que o ensino seja "verdadeiramente" gratuito sem distinções de classe, pondo no mesmo saco, os filhos dos mais ricos com os dos mais pobres, como se não houvesse miséria em Olhão. A distribuição de material escolar de forma gratuita deveria destinar-se aos mais necessitados a quem podiam e deviam reforçar a alimentação escolar, já que muitos alunos a única refeição que têm é na escola.
E continua a ladainha, apontando a transferencia da manutenção dos espaços verdes para as Juntas de Freguesia como um investimento, omitindo que o que está a fazer é a reduzir a despesa da empresa municipal Ambiolhão naquela matéria que estava protocolada.
E como demagogo que é, vem prometer um Orçamento participativo para o próximo ano, mas não diz qual a verba que vai ser destinada à participação das pessoas; 300 mil euros? É a isto que ele chama o "nosso" orçamento? Vai para lá, vai!
Por fim, prepara o terreno para pedir um empréstimo de médio/longo prazo, no qual quer comprometer todos os partidos, justificando com o desejo da construção do Canil, do Skate Park e reabilitação da Escola do Bairro 28 de Setembro.
Curiosamente, o cretino presidente, joga com os sentimentos das pessoas, apostando em matérias com alguma visibilidade em detrimento de outras de maior necessidade.
Não tem uma palavra sobre a situação da passagem de nível, julgando que o assunto já caiu no esquecimento, mas n+os estamos cá para lhe fazer lembrar.
Quanto á reabilitação da Escola, já foi orçamentada, apenas se justificando a necessidade de um empréstimo para tal devido ao desvio das dotações para fins diferentes daqueles para que tinha sido aprovado.
O Skate Park, que foi tema de campanha em 2009, mas que já passou de moda, não se vendo nos dias de hoje a mesma quantidade de jovens a praticar aquele desporto radical, serve de justificação, não para o fazer mas como argumento para convencer os demais autarcas a aprovar.
E o Canil? Quando o próprio veterinário propõe a criação de um canil inter-municipal, não se percebe bem a prioridade agora estabelecida, embora sejamos da opinião de que o actual canil não tem o mínimo de condições para acolher os animais. Que estará por detrás disto?
Grande mentiroso!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

RIA FORMOSA: A POLUIÇÃO QUE NOS QUEREM IMPOR!


A Lei 83/95, dá ao cidadão a possibilidade, e o dever, de participar no processo de decisão sobre a localização e realização de obras publicas ou de outros investimentos públicos com impacto relevante no ambiente ou nas condições económicas ou sociais e da vida em geral, das populações, devendo para o efeito proceder à audição dos cidadãos interessados na fase da instrução dos respectivos processos, desde que as obras ou investimentos sejam superiores a cinco milhões de euros.
A 30 de Janeiro deste ano, a Águas do Algarve fez publicar no Diário da Republica a proposta de concurso para o projecto de concepção da nova ETAR Faro-Olhão, cujo valor, a fazer fé na publicitação, de quatorze milhões e quinhentos mil euros. Para alem dessa publicação, fez também publicitar no Jornal oficial da UE. 
Mas não fez publicitar, como manda a Lei, em dois jornais nacionais de grande circulação, num jornal regional nem mandou afixar os editais nos lugares de estilo, porque não lhe interessava a participação do Povo de Olhão, o mais prejudicado com a presença das ETAR.
Um sexto sentido, dizia-nos que não o tinham feito, mas hoje, tivemos a confirmação disso, com a publicitação de uma alteração.
Já aqui dissemos inúmeras vezes que as ETAR são a principal causa indirecta da morte dos bivalves, do desaparecimento da seba, da contaminação microbiologica mas também por biotoxinas; chamámos inúmeras vezes a atenção para o facto de que toda a costa algarvia estar classificada como zona sensível e de que pela fraca renovação de águas, a  Ria Formosa, necessitava de ser classificada como zona sensível sujeita a eutrofização. 
A única preocupação das entidades publicas no que às águas da Ria Formosa diz respeito, é a de que cumpram com o estipulado para o uso balnear.
A Ria Formosa é a mais importante zona de produção conquicola e as suas águas deveriam cumprir com os requisitos do decreto-lei 236/98, tendo em vista aquele fim.
O fim das concessões para produção de bivalves, marcado para o fim do próximo mês, a poluição, e o espectro das demolições que ainda paira no ar, fazem parte de um processo em que pelas dificuldades criadas às populações nativas, pretendem correr com elas do seu habitat natural.
E como um dos argumentos que sempre se levantam em relação a este ecossistema é o ambiente, está na hora de todos nós exigirmos participar no processo de decisão da localização da nova ETAR.
Em 2010, a ARH elaborou um documento em que se recomenda a reutilização das águas residuais para fins agrícolas, pelo que a nova ETAR deverá ser construída junto das zonas de produção agrícola, às quais oferece vantagens, enquanto no meio marinho só traz problemas.
PARTICIPEM!

terça-feira, 26 de maio de 2015

MINISTERIO POUCO PUBLICO!

A comunicação social difundiu a noticia de que Macário Correia estaria a contas com a justiça, sendo objecto de acusação por parte do Ministério Publico, que lhe atribui o crime de prevaricação de titular de cargo politico, como se pode ver em http://www.publico.pt/sociedade/noticia/macario-correia-acusado-de-prevaricacao-de-titular-de-cargo-politico-1696788
Foram os socialistas de Tavira que, inicialmente fizeram a denuncia junto do então IGAL, dominado por funcionários políticos ligados àquele partido e que deu origem à perseguição encetada pelo Ministério Publico, junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, que acompanhou os recursos do autarca até ao Supremo.
E foi com base no acórdão do Supremo que um particular resolveu apresentar a denuncia junto dos serviços do Ministério Publico. Ora, o Ministério Publico junto do Tribunal Admistrativo, logo que conhecido o acórdão do Supremo deveria extrair certidão e avançar com o respectivo procedimento criminal. Atirar para cima do cidadão o ónus da denuncia e a sua fundamentação, é próprio de um Ministério pouco Publico, até por estarmos perante a pratica de um crime de natureza publica.
O mesmo IGAL a quem foi pedida uma sindicancia à Câmara Municipal de Olhão nos tempos de Socrates mas tambem de Passos Coelho e que nada fizeram, guardando o pedido a sete chaves. Desmantelada IGAL, sucedeu-lhe a IGF e o cenario mantem-se. Nada neste País funciona quando envolve titulares de cargos politicos!
Pior ainda, se compararmos a actuação do Ministério Publico em outros casos idênticos, e que em Olhão são às catadupas, com situações bem piores em quantidade e qualidade, e cujos processos não há meio de conhecerem a luz do dia, alguns com mais de cinco anos, a ganhar bolor.
Nos moldes em que funciona a nossa justiça, que deveria ser o pilar do estado de direito democrático, os titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos, sentem-se impunes, fazendo o que querem e como querem, violando os planos de ordenamento, os regimes jurídicos das Reserva Ecológica, Agrícola ou do Urbanismo e as Servidões Administrativas como o Domínio Publico Marítimo.
No fundo e na ausência de uma justiça feita a tempo e horas, é entendimento da classe politica que as leis são feitas para serem violadas, consoante o status quo de quem apresenta o projecto violador, ou das alcavalas que o mesmo possa oferecer. Isto é corrupção!
A corrupção é um fenómeno ligado aos grandes interesses e num sistema assente numa monstruosa teia de interesses como a que está instalada, a tendência será para agravar-se. Desde logo, o seu combate implica uma mudança significativa na administração publica e na governação, escolhendo os eleitos não pela cor do cartão que apresentam, como até aqui, mas por aquilo que defendem para a maioria do Povo, auscultando-o previamente.
Acabar com a ditadura do Terreiro do Paço, é preciso!



segunda-feira, 25 de maio de 2015

RIA FORMOSA: PIRATARIA GOVERNATIVA!



Os moradores das ilhas barreira da Ria Formosa, podem descansar que pelo menos este Verão, vão passar em casa, mas não podem nem devem descurar a vigilância sobre o que está para vir, e continuar na luta pela legalização das suas casas.
As imagens acima, constam de um documento da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, datado de 2009, e assinado pelo testa-de-ferro do meia-leca em ministro do ambiente, Sebastião Braz Teixeira.
Naquelas imagens, a linha vermelha marca o limite das margens de mar, ou seja terrenos do Domínio Publico Marítimo, e nelas são visiveis, a quantidade de casas ali implantadas, a maioria de segunda habitação, como o meia-leca gosta de presentear os moradores das ilhas barreira.
Apesar de implantadas em DPM, sobre estas construções nada se diz ou não fossem elas feitas por usufrutarios das benesses dos partidos que se alternam na pirataria governativa, PS e PSD, que assim satisfazem as suas clientelas.
Não basta atirar para cima do demolidor Moreira da Silva, mas a todos os outros que permitiram, à revelia da Lei, que se pudesse construir onde não se devia e era proibido. Só que estes construtores faziam, e fazem, parte da corte que suporta financeiramente os partidos do arco da governação.
O que têm os moradores das ilhas barreira para lhes dar? Só um enxurro de porrada, que outra coisa não merecem!
Mais, o actual governo, que tanto fala na protecção do litoral, criou um Departamento do Litoral e Protecção Costeira, dentro da Agência Portuguesa (do mau) Ambiente, que elaborou um Guia de Apoio sobre a Titularidade dos Recursos Hídricos, com data de 2013.
Se este documento fosse para aplicar, muitas seriam as casinhas dos malfeitores que se acobertam no Poder politico que teriam de ser demolidas, mas essas não podem ser demolidas, só as dos descamisados da Ria Formosa.
O facto dos Tribunais terem feito seguir para julgamento a acção principal que acompanha as providências cautelares, permite aos moradores organizarem-se com vista ao futuro, mas não significa que tenham ganho a guerra, apenas, e muito importante na mesma, uma batalha, e que mesmo assim importa analisar.
Contra argumentou, a Sociedade Polis, com o interesse publico, quando sabia que o Tribunal no caso da Praia de Faro havia rejeitado tal argumento. Sabiam pois que em principio estariam condenados à derrota.
Porque o fizeram?
Estamos a quatro meses de eleições, que vão ser muito duras, e o governo laranja pretende adiar o problema, deixando a batata quente para quem vier a seguir e se sabe ter sido o causador do problema com a aprovação do POOC e do POLIS.
No essencial, a conclusão que podemos tirar disto, é que se por um lado precisamos de correr com este governo, precisamos também de fazer eleger um governo que seja capaz de colocar os interesses do Povo em geral, acima dos interesses de uma minoria.
Uns e outros são farinha do mesmo saco e não servem os interesses dos moradores das ilhas barreira!

sábado, 23 de maio de 2015

Destruição do Património: O Ministro Demolidor faz melhor e mais rápido que o Estado Islâmico!

Qual a diferença entre uns terroristas e outros?

Essa imagem de baixo foi retirada da página do f.b. de Filipe da Palma  é um membro do auto-denominado Estado Islâmico, a destruir  monumentos históricos ,na Siria.
Filipe da Palma diz e concordo com ele o seguinte:
No Algarve Fazemo-lo Melhor.



A imagem de cima corresponde à  destruição da Praia Dona Ana em Lagos ,considerada uma das Praias mais bonitas do Mundo!Todo o mundo se indigna por os terroristas não respeitarem monumentos históricos

Enquanto a imagem de cima corre o mundo, porque o E.I, está a destruir monumentos históricos construídos pelo Homem, no começo da civilização ocidental, a segunda imagem corresponde à destruição de belezas  geológicas, esculpidas. ao longo de milhões de anos pela mãe natureza, a sorte calhou-nos a  nós algarvios, pois fomos privilegiados,  por a mãe  natureza, nos ter sido tão generosa.

Dizem que vivemos num mundo civilizado, mas como podemos ver o terrorismo tanto acontece no berço da  civilização, com recurso a  marreta para  proceder à destruição de monumentos protegidos pela UNESCO, como acontece em Portugal no Concelho de Lagos onde o ministro demolidor Jorge Moreira da Silva fez questão de estar presente nos inícios da actividade terrorista, de destruir a Praia Dona Ana, não com recurso a marretas mas sim a máquinas de destruição maciça.

A diferença da destruição está  só no modo, pois na prática ambos os  terroristas, mostram que tem horror ao que é belo!

E somos nós  todos que pagamos este tipo de terrorismo,  que é feito usando o dinheiro os nossos impostos, para protecção de edifícios construídos ilegalmente,  em cima das falésias que estão em constante mutação, há milhões de anos.

Tanta gente a passar fome, tanta gente desempregada, tanta gente com falta de medicamento se de assistência médica, pois  mais de 1.5 milhões de portugueses, não tem sequer  acesso a um médico de família, tanta gente com falta de educação a sério,  e o governo  só preocupa em destruir e demolir!
Contra a destruição do Algarve a Luta Continua!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

RIA FORMOSA: ESTADO NÃO QUER COMBATER A POLUIÇÃO!


A Águas do Algarve é o poluidor mor da Ria Formosa e não vê com bons olhos que alguém possa interferir com os seus processos.
A Lei 83/95 concede-nos o direito de participação nos projectos do Estado, mas pelos vistos a cafila que governa o País e que produz as leis fá-lo apenas para dar um ar de democraticidade, mas cria mecanismos que impedem a participação das pessoas.
Os processos de Avaliação de Impacto Ambiental obrigam a uma audiência publica, podendo e devendo as pessoas participarem, apresentando sugestões. Para que as pessoas possam participar, é, em primeiro lugar, que seja anunciada e publicitada a discussão publica.
No processo de Avaliação de Impacto Ambiental da nova ETAR Faro/Olhão, não houve publicitação da discussão publica e por isso foi pedido o acesso ao processo, nomeadamente à forma onde, quando e como foi a mesma publicitada, tal como se pode ver na imagem acima.
Vem agora responder a Águas do Algarve àquele pedido, ignorando o essencial da questão, a publicitação da discussão publica, podendo ferir de nulidade o respectivo processo de Avaliação. Quanto às restantes questões da resposta, temos a dizer a esta cambada que consultámos os documentos que ali focam, mas que não correspondem nem têm em conta a particularidade da Ria Formosa.
Assim, obrigam-nos a requerer a proposta inicial, em papel, com recibo, o qual será enviado à Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos caso não cumpram com o estipulado na Lei.
No entanto não será demais tentar perceber porque reage assim a poluidora Águas do Algarve e a Agência Portuguesa do Ambiente (ou da Poluição).
É que qualquer forma de alteração da qualidade ecológica das águas da Ria Formosa, nomeadamente na cor, cheiro, sabor ou o enriquecimento com nutrientes como o fosforo e o azoto podem constituir formas de poluição.
A opacidade das águas não permite a passagem da radiação solar e com isso impede que as plantas de fundo realizam a fotossintese, acção durante a qual produzem o oxigénio dissolvido na agua, já de si, deficitário até pela qualidade das descargas das águas residuais.
O enriquecimento por fosforo e azoto, ajuda à reprodução maciça de fitoplancton, muito dele, potencialmente toxigeno e que tem como consequencia, a interdição da apanha de bivalves por contaminação por biotoxinas.
A Agência Portuguesa do Ambiente, produziu um documento em que recomenda a reutilização das águas residuais tratadas, na agricultura, apontando como grandes obstáculos, a distancia das ETAR às zonas de produção agrícola e os custos do tratamento.
Se em relação aos custos de tratamento já nós pagamos enquanto consumidores, os produtores não têm que ser onerados por isso; já quanto à distancia das ETAR, lembramos que ao construir uma ETAR nova faria todo o sentido que a mesma fosse deslocalizada para junto das zonas de produção.
O Povo em geral tem de ganhar a consciência, que a emissão dos efluentes domésticos e industriais, formas de poluição feita em terra, não devem ser canalizados para o mar, fonte de alimento, havendo alternativas muito mais úteis.
O tratamento e a reutilização das águas residuais não pode, nem deve, ser encarado como um negocio qualquer, em que só se pensa no lucro mas na preservação dos ecos-sistemas, neste o marinho. Ao proceder como têm vindo a fazer, estão a matar vida no mar e isso tem de ser combatido.
POR UMA RIA, REALMENTE FORMOSA!

quinta-feira, 21 de maio de 2015

OLHÃO: O DPM E O PROVEDOR DA INJUSTIÇA!



António Miguel Pina, o moço pequeno em presidente da Câmara Municipal de Olhão, deve a estas horas estar a esfregar as mãos de contente com o Não Parecer do Provedor de Justiça sobre a usurpação de terrenos do Domínio Publico Marítimo.
O processo remonta a Julho de 2013 e nessa altura ainda a Docapesca não era herdeira do defunto IPTM. Em Agosto desse mesmo ano, a Provedoria recomendou que fosse dado conhecimento às entidades envolvidas na usurpação.
E porque a Policia Marítima era uma delas, foi-lhe entregue uma cartinha, que tal como para as outras entidades, invocava a possibilidade do crime de concussão, pelo que a bófia fez chegar aos Serviços do Ministério Publico, que por sua vez, arquivou.
Passado um ano sobre a queixa inicial e confrontando a Provedoria por não obter qualquer resposta, ficou esta de questionar a Autoridade Marítima Nacional, que se viria a pronunciar, emitindo um parecer onde suscitava a invalidade das licenças emitidas em 1966 e 1980, anos em que o Domínio Publico Marítimo foi aterrado para ali se construir os Jardins Patrão Joaquim Lopes e Pescador Olhanense, respectivamente.
Entretanto. em Fevereiro de 2014, na habitual mudança de nomes das instituições, para depois ficar tudo na mesma, as funções até aí detidas pelo IPTM passam para a Docapesca, presidida por José Apolinário, que pertence à mesma família politico-mafiosa de António Pina.
E é este chulo da politica, que outra actividade profissional se desconhece, quem vem em socorro do camarada Pina, argumentando com o uso dominial publico (indevido) por parte da Câmara Municipal.
No âmbito do Polis, foi celebrado um protocolo de cooperação institucional entra a Câmara Municipal e o IPTM que visava a requalificação do espaço ribeirinho mas não abrangia a cedência das respectivas parcelas ao município.
Ou seja, não só as licenças emitidas em 1966 e 1980 estão invalidas, embora não tenha sido requerida a sua nulidade, como se reconhece que a Câmara usurpa um espaço que é do Dominio Publico Marítimo, como o tal acordo não conhece a luz do dia.
Embora os poderes do Provedor de justiça sejam muito limitados, resumindo-se à recomendação, até disso se demitiu. Era obrigação do Provedor de Justiça, um órgão do Estado que devia representar o cidadão perante a administração publica, recomendar a regularização da situação, bem como acompanhar o  respectivo processo, mas não o fez, talvez por saber que se o fizesse os titulares envolvidos teriam de se sentar no banco dos réus.
A actuação do Provedor de Justiça remete-nos então para outro tipo de intervenção porque não vamos ficar de braços cruzados, mas não deixamos de analisar as nuances desta cagada.
Um Justiça tardia deixa de ser Justiça e passa a Injustiça na medida em que os lesados poderão não ver os seus direitos reparados, e o Provedor levou quase dois anos para apreciar um processo.
Mas devemos também dizer que este órgão é mais um daqueles que obriga a negociações entre as famílias politico-mafiosas que se alternam no Poder, quando deveria ser indicado por uma entidade independente do Poder politico e que o Provedor, neste caso, não só se demitiu da representação como na prática, acaba por branquear a actuação da administração publica.
E porque há outras queixas pendentes relacionadas com o Domínio Publico Marítimo, aquilo que se perspectiva com este Não Parecer, será mais do mesmo, porque este Provedor parece estar mais do lado da administração do que do cidadão.
É bom não esquecer que se a Docapesca fizer o tal acordo com a Câmara Municipal de Olhão, deverá então alargar a possibilidade de o estender a outros municípios, mas aí estará a entrar em contradição com o espírito do decreto que lhe deu os poderes dominiais, porque com ele se pretendia a sua autonomia financeira.
Faro, é uma das cidades em que muitas parcelas do Domínio Publico Marítimo foram usurpadas pela autarquia, transformando-as em fonte de receitas, tal como em Olhão. Que haja alguém que faça queixa porque a luta por aqui vai continuar!
Que legalidade é esta no DPM, ó ministro meia-leca?
DEMITA-SE, PROVEDOR!
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

RIA FORMOSA: CONTRA A REPRESSÃO, UM POVO EM LUTA PERMANENTE! FORÇA HANGARES!


Hoje, era o dia destinado à posse administrativa de algumas dezenas de casas no núcleo dos Hangares, Ilha da Culatra, mas ontem ao final do dia, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, viria a dar provimento à providência cautelar.
Depois do que aconteceu no Farol, numa acção semelhante, a Policia Marítima, numa acção provocatoria e intimidatoria, ainda tentou aproximar-se do núcleo, onde os esperavam algumas centenas de pessoas, como se reporta das imagens tiradas no cais.
Sabe o comando da força policial que a agir, terá de ser precisamente contra as forças demolidoras da Sociedade Polis pelo crime de desobediencia ao Tribunal.
Até ao momento não temos qualquer registo da presença da Polis nos Hangares, mas estaremos atentos e prontos a divulgar mal nos façam chegar a informação.
Os moradores dos Hangares, contam com a solidariedade dos outros núcleos, Farol e Culatra e estão preparados para resistir à investida das forças da opressão.
RESISTAM, LUTEM!

terça-feira, 19 de maio de 2015

OLHÃO: PORTO DE PESCA OU DA CACA?






As imagens acima, foram recolhidas ontem à tarde, cerca das 16:30 por leitor atento que no-las fez chegar e que desde já agradecemos.
Em tempos, a Câmara Municipal de Olhão descobriu, ao fim de 14 anos, que a antiga ETAR do porto de pesca estava ligada ao cano de águas pluviais que existe no topo norte. Foi então feita uma obra provisória, sendo instalada uma válvula que iria corrigir o problema.
Agora, a ETAR do porto de pesca, faz este lindo trabalho.
Poderão, alguns leitores menos atentos, dizer que foi colocada uma tela para impedir o alastramento da poluição parecida com aquela que utilizam para os derrames de petróleo. E porque está prestes a iniciar-se a exploração de petróleo na nossa costa, ficamos na duvida se não terá sido um mero exercício, um treino para ver o resultado.
No caso, ainda que esteja controlada a poluição flutuante e de superfície, não o está aquela que vai dissolvida nem em suspensão, mal se percebendo porque não retirada antes por bombagem para um tanque e com destino à ETAR nascente de Olhão. Será pelos custos? Mas e os custos da poluição?
E porque falamos de poluição, o principal problema da Ria Formosa, lamentamos que a miniatura de ministro do ambiente não tenha ficado pela província e vir assistir a esta cena, assim como o microcéfalo Sebastião Braz Teixeira não se venha inteirar pela forma com decorreram os trabalhos.
Apesar de o espaço ser tutelado pela DOCAPESCA, em matéria ambiental deveria chamar os responsáveis pelo ambiente no Algarve e fazer acompanhar a intervenção pelos guardas da natureza.
É o quero, posso e mando da administração publica no seu melhor, sem o mínimo de respeito pela legislação ambiental e depois vêm falar de ilegalidades, sabe-se lá com que moral.
Onde estão agora os defensores do ambiente, essa corja que perante os crimes do estado, tudo silencia?

RIA FORMOSA: REVOLTEM-SE, PORRA!

Há uns meses atrás, um dos vice-presidente do CDS, dizia na Assembleia da Republica, que os políticos estavam obrigados a mentir às pessoas senão não ganhavam eleições. E na verdade depois do Pinoquio Sócrates outro veio de seu nome Passos Coelho! Qual deles o mais mentiroso? Basta atentar no que prometeram em campanha eleitoral e o que fizeram depois. Serve isto para dizer que acreditar nas palavras dos filiados nos bandos politico-mafiosos que se revezam no Poder, é estar a ser burlado, vigarizado!
Na semana que findou assistimos à visita do pequenote ministro da poluição e ouvimos as suas declarações. De entre elas. a estirada de que quem fala em resorts está delirando, Pois bem, a miniatura de ministro, não delira mas mente e sabe que mais cedo ou mais tarde, é isso que vai acontecer, embora primeiro tenha que proceder à alteração dos planos de ordenamento para que o permitam.
Mas há quem fale em resorts e faz parte do aparelho de estado, sim senhor! E até há projectos concretos ainda que não estejam entregues, porque se sabe ainda não podem ser aprovados. Era só o que faltava, no momento, aprovar-se uma coisa dessas!
Quando a miniatura diz que mais tarde irá demolir o núcleo poente do Farol, está a confirmar aquilo que de há muito vimos dizendo, que o POOC, apenas dividiu o cordão dunar e as pessoas criando zonas legais e ilegais.
Mas o microcéfalo ministro esqueceu que a Lei do Domínio Publico Marítimo é para o todo nacional e não apenas para o cordão dunar da Ria Formosa. Em momento algum é referida a Ria Formosa. Fala em margens de mar e essas tanto existem na Ria como fora dela. Tal como existem construções em DPM por toda a costa portuguesa, de forma ilegal.
Ora, quando são os próprios órgãos do estado a permitir a ocupação ilegal do DPM, então teria toda a lógica, regularizar as situações existentes e fazer planos de urbanização para conter a edificação naquele domínio.
Não sendo por razões de legalidade, só se justificariam as demolições por razões ambientais e nesse sentido, muitos têm sido os programas televisivos encomendados para dar cobertura às pretensões da máfia instalada no Poder.
E é assim que no sábado passado, num programa do canal publico, surge um bufo muito preocupado com as plantas ao qual juntaram um "caçador de borboletas" que até descobriu que agora via mais cegonhas.
A protecção das espécies não é impeditiva da co-existência com os humanos, pois parte das aves podem ser avistadas junto destes e que no caso das cegonhas até têm morada no meio urbano.
Aquilo que provoca o stress das aves e as afugenta, são os movimentos bruscos que não se registam nos moradores, pescadores ou mariscadores, sendo até frequente avistar as aves à procura de alimento depenicando na terra revolvida pelos mariscadores. E aí avistam-se flamingos, cegonhas e outras aves.
No entanto os fervorosos ambientalistas da nossa praça, esquecem que todos os anos morrem milhares de patos nas lagoas das ETAR e desse mal não há quem os proteja. 
Em suma, na Ria vive-se um verdadeiro ambiente de merda!
No entanto aquele programa teve um aspecto positivo. O peçonhento réptil que é Sebastião Teixeira, a dado momento, refere que os moradores da Culatra conquistaram o direito a permanecer no Domínio Publico Marítimo, e aí estamos inteiramente de acordo com ele, mas...
O peçonhento, é presidente da Administração da Região Hidrográfica e como tal titular de alto cargo publico, de nomeação politica, e nessa qualidade presidente também da seita demolidora, a sociedade Polis.
Ora se o Sebastianito acha que os culatrenses têm aquele direito, porque não emite o tal Titulo de Utilização que permite regularizar o edificado da Culatra?
Estaremos perante mais uma mentira, que visa ganhar tempo e força para correr com os culatrenses?
O mesmo decreto que permite a regularização através da emissão daquele titulo, é o tal que cria o leilão das concessões, que ele Sebastianito, deveria em devido tempo, ter regulamentado mas ainda não o fez. Porquê? Está à espera de melhores dias, para lhes retirar as concessões e assim afastá-los das ilhas?
Sim, porque no dia em que os culatrenses não tiverem onde pescar e ou produzir bivalves, são obrigados a vir para terra à procura de trabalho e as casas passam a segunda habitação, razão invocada para as demolições.
E porque amanhã é dia da tomada de posse de algumas dezenas de casas no núcleo dos Hangares, os moradores das ilhas barreira têm todo o direito de revoltar-se contra a canalha que os oprime.
LUTEM, PORQUE SEM LUTA NÃO HÁ VITORIA!
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Vergonha nas Ruas de OLhão.

Vergonha nas ruas de Olhão onde a vereação tem todo o cuidado das estátuas, e na limpeza da estátua do dito Menine dos Olhos Grande,s mas que deixa  no Largo do Carolas onde está implantada essa dita estátua, super protegida por António Pina e quejandos, mas fecham os olhos a uma grelha de escoamento de agua partida, onde a uma criança caiu  e se magoou como se vê na foto do Pai dessa criança, mostra  e bem a sua indignação na sua página do face bokk.
Nem vale a pena comentar as poucas palavras do pai indignado dizem tudo.




Ministro do ambiente presente na destruição da Praia Dona Ana,para salvanguarda de construções ilegais em DominioPublico Maritimo!

O ministro Jorge Moreira da Silva, também conhecido na Ilha da Culatra, pelo Jorinhe que é má pequene que um bague de milhe,  no mesmo dia que anunciou que as demolições na Ria Formosa, em Domínio Publico Marítimo, eram para continuar, fez questão de estar  presente na destruição da Praia Dona Ana, em Lagos,considerada  uma das Praias mais bonitas do mundo.
Tais obras de recarga de areias é simplesmente para salvaguarda de um edifico ilegal  construído em Dominio Publico Maritimo, e em risco de ir pela falésia abaixo.
O que mostra bem que a Lei do D.P.M. para essa amostra de ministro,  não é igual para todos os cidadãos em Portugal!
 


 
Não foi por acaso que ele esteve presente,pois o que ele foi lá fazer foi nem amis nem menos dizer assim gastem lá o dinheiro publico a fazer de contas que estamos interessados na segurança daspessoas e bens, quando afinal de contas o que se passa na destruição da Praia Dona Ana é simplesmente a tentativa de protecção do Edifício Montana  de 6 pisos construído ilegalmente em cima da arriba de uma falésia,ou seja em terrenos do Domínio Publico Marítimo.
E vem essa meia leca ameaçar, perante o deputado Cristóvão Norte e quejandos,  que até as construções do lado  Oeste do Farol iriam no futuro ser demolidas.


Será que JOrge Moreira da Silva  não tem um pingo de vergonha nas fuças?
Contra a destruição do Algarve  por políticos vendidos a Luta tem de continuar!
Fotos tiradas da página do f.b de Jorge Palma.

domingo, 17 de maio de 2015

RIA FORMOSA NA RTP1

Linha da Frente

RIA FORMOSA: AS DEMOLIÇÕES E A CRISE!

A balança de pagamentos mede a entrada e saída de divisas, revelando-nos a necessidade de endividamento do País e a sua principal componente é a balança corrente.
O saldo da balança corrente foi deficitário no período compreendido entre 1983 e 2012 como se pode ver em http://www.pordata.pt/Portugal/Balan%C3%A7a+de+pagamentos+saldos+(R)-499 , apenas registando uma ligeira melhoria nos últimos dois anos.
Esta melhoria resulta do aumento da prestação de serviços, particularmente na construção, mas essencialmente, devido às medidas terroristas de empobrecimento do Povo levadas a cabo pelo governo. É na redução da capacidade de consumo do Povo que o governo assenta a sua politica, condenando-nos à fome e miséria. A imagem de melhoria que o governo tem dado não corresponde à realidade, porque não se regista qualquer aumento da produção, contribuindo para o aumento das exportações a desvalorização do euro.
A balança corrente tem na transacção de bens e serviços, a sua principal componente, apresentando na transacção de serviços um saldo positivo, mas sendo largamente negativa na transacção de bens. Quanto aos resultados dos serviços, contribui de forma significativa, o sector do turismo. Já nos bens, verifica-se o recurso à importação maciça, como resultado da falta de produção.
Se sai mais dinheiro do que aquele que entra no País, é óbvio que só é possível manter a situação com recurso ao endividamento, até um dia...Sabedores disto, os responsáveis europeus mandaram muito dinheiro, para o betão e alcatrão, sector não produtivo, mas também para a destruição do sector  produtivo com o qual se abateu a frota de pesca, se abandonou a agricultura e impuseram-nos cotas de forma a proteger a produção excedentaria de outros países membros da comunidade.
Por outro lado, aproveitando as condições geográficas e climáticas, consideraram que seriamos a zona de lazer, o jardim da Europa, dando-nos o turismo como contrapartida, não para dele beneficiarmos mas para alimentarmos os interesses de grandes grupos económicos dos países com mais peso politico na comunidade.
A situação deficitária e o elevado endividamento do País colocam-nos nas mãos dos credores internacionais, que sabendo que, nestas condições, a nossa divida é impagável, nos impõem condições humilhantes, como a privatização dos sectores vitais para a nossa economia, entregando de mão beijada ao capital estrangeiro, a energia, a banca, cimentos, aeroportos, a TAP e muitos outros como os recursos naturais.
O que tem isto a ver com a Ria Formosa?
Quase esgotada que está a capacidade na frente de mar do Barlavento algarvio, viram-se agora para o Sotavento, cuja frente de mar oceânica, é na sua maioria constituído pelas ilhas barreira da Ria Formosa.
Também sabemos que para que seja possível a ocupação desta frente de mar, têm primeiro de criar as condições mínimas para, dentro de uma certa "legalidade" surgirem os investidores.
Desde logo, torna-se necessário para o governo, correr com a população nativa, particularmente a que está associada às actividades marítimas, como a pesca ou o marisqueio, dificultando-lhes a vida por forma a abandonarem as suas actividades. Exemplo disso é o fim das concessões dos viveiros que, embora a lei que o determina seja de 2007, ainda não foi feito o regulamento do concurso (leilão) para atribuição das novas concessões. Na pesca, também assistimos à degradação das condições dos pescadores com destaque para a Fuzeta onde só podem entrar ou sair em meia maré ou a situação a pesca da sardinha.
Também a poluição como factor determinante na redução muito significativa na produção e apanha de bivalves na Ria, mas também na costa e com algum impacto no alimento do peixe.
Paralelamente, há a necessidade de proceder á revisão dos planos de ordenamento para, que depois das demolições em perspectiva, possam permitir a edificabilidade de eco-resorts.
No fundo, os partidos que se alternam na governação do País, estão criando as condições para a venda a retalho das ilhas barreira da Ria Formosa, razão, e única razão, pela qual o governo faz tanta questão de levar a cabo as demolições previstas. A divida por eles criada e a ser paga por todos nós a determinar a expulsão dos Ilhéus!
O nosso governo não passa de um bando de imbecis a soldo de uma ditadora chanceler que sem disparar um tiro, domina a Europa!
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 16 de maio de 2015

RIA FORMOSA: COMO ENFRENTAR A BESTA FASCISTA QUE TOMOU CONTA DO PODER?

Passado o primeiro impacto da reunião de ontem com o ministro do mau ambiente, importa fazer uma analise mais fria do que rodeia a Ria Formosa.
Desde já queremos alertar quem nos lê, que o Olhão Livre não é nenhum partido e tem nos seus autores varias tendências politicas, Aquilo que nos move e leva a apoiar a luta por uma Ria Formosa cada vez mais formosa são convicções e não interesses pessoais ou de grupo, o que nos permite um maior distanciamento mas também uma visão diferente.
A Ria Formosa está abrangida pelo POOC e pelo Plano de Ordenamento do Parque natural da Ria Formosa, dos quais, é seu executor o Programa Polis e a sociedade do mesmo nome.
Num dos textos publicados ontem, estavam alguns links que remetiam para outros em que se discutia da suspensão dos planos de ordenamento e da Sociedade Polis, numa altura em que estávamos sozinhos contra esta maquina de autentico terrorismo de estado.
Baseávamos o nosso pedido de alteração, suspensão e revisão dos planos de ordenamento com base no Regime Jurídico dos Planos de Gestão Territorial, que na sua versão actualizada, dizem a esse propósito:
artigo 99º -1 Suspensão
A suspensão, total e parcial, de instrumentos de desenvolvimento territorial... quando se verifiquem circunstancias excepcionais resultantes de alteração significativa das perspectivas de desenvolvimento económico-social incompatíveis com a concretização das opções estabelecidas no plano, ouvidas as câmaras municipais das autarquias locais abrangidas...
A primeira questão que se levanta é a de saber se houve u não uma alteração significativa no desenvolvimento económico-social como resultado da aplicação dos planos de gestão territorial e aí basta lembrar que zonas de produção de bivalves ou de pesca foram classificadas como zonas de protecção total onde passou a ser interdita a presença humana. Está bom de ver, que há, efectivamente, um redução da actividade económica-social.
Quanto às câmara municipais abrangidas pelos planos de ordenamento, apenas a de Vila Real mostrou disponibilidade para discutir o assunto, tendo mesmo manifestado erros na elaboração do POOC.
Passado este tempo, perguntamos porque razão, as câmaras de Faro e Olhão não pediram a suspensão destes planos, na salvaguarda dos interesses das populações abrangidas?
artigo 98º - 1 - a) Revisão
A revisão dos planos especiais e dos planos municipais de ordenamento do território pode decorrer
Da necessidade de adequação à evolução, a médio e longo prazo, das condições económicas, sociais, culturais e ambientais que determinaram a respectiva elaboração, tendo em conta os relatórios de avaliação da execução dos mesmos.
Obviamente que neste capitulo, parece-nos mais que justificada a sua revisão porque a evolução das condições económicas, sociais, culturais e ambientais, estão completamente desadequadas à realidade que se vive na Ria Formosa.
Particularmente os núcleos dos Hangares e da Culatra que apresentam uma identidade histórica e cultural que os planos de ordenamento não contemplam.
Em termos ambientais, a situação é ainda pior, na medida em que qualquer estudo serio e honesto sobre a poluição marinha, determinaria o fim das ETAR a despejar para a costa e muito especialmente na Ria. Aliás para quem não sabe, a costa está classificada como zona sensível pelo que devido à sua própria natureza a Ria Formosa teria de ter um nível de protecção superior, apontando mesmo para zona sensível sujeita a eutrofização!
As varias entidades publicas envolvidas, pertençam elas á administração directa, indirecta ou o sector empresarial do estado, com particular ênfase para as autarquias de Faro e Olhão e a Águas do Algarve, são os principais responsáveis pela degradação ambiental da Ria Formosa, sendo essa a principal razão porque não invocam a necessidade da revisão do POOC.
artigo 95 - 2 - c) Alteração
A possibilidade de alteração resultante de... alteração substancial das condições económicas, sociais, culturais e ambientais que fundamentaram as opções definidas no plano
Obviamente que a principal causa da degradação económica e social entronca precisamente no mau ambiente, na péssima qualidade ecológica das águas da Ria Formosa, e também da costa, que põe em causa a luta pela sobrevivencia de parte substancial do Povo de Olhão.
Face ao que é dito acima, conclui-se que as câmaras municipais e os seus eleitos, particularmente aqueles que integraram as listas das famílias politico-mafiosas que têm exercido o Poder nesta Republica de Bananas, nunca se opuseram à execução dos planos de ordenamento a não ser quando lhes bateu directamente à porta.
Há também que perguntar porque razão continuam a defender os partidos que integram, até mesmo quando estes estão contra eles? O que os faz mover?
A alteração, suspensão ou revisão atempada, teria permitido evitar um desfecho de todo desgradavel para quem vive de e na Ria Formosa.
Ontem alertámos para o facto de as pessoas se preocuparem muito em ver a rama, esquecendo a raiz dos problemas, talvez por falta de consciência politica, mas está na altura de abrirem os olhos e pensarem pelas suas cabeças.
A crise que o País atravessa, é artificial e foi premeditadamente provocada para, através da politica de chantagem dos credores internacionais, entregar todos os sectores vitais para a economia do País e bem assim os recursos naturais, a testas-de-ferro do grande capital internacional.
É nesse contexto que se preparam para correr com os ilhéus, prevendo-se para um futuro breve e logo que tenham prontos os novos planos de ordenamento, permitir a edificação de eco-resorts que irão substituir as casas em processo de demolição.
Mas se isto é valido para as casas, é também valido para a pesca e moluscicultura. No próximo mês acabam as concessões dos viveiros. Ninguém de boa fé acredita, que este bando malfeitor que vende o País a retalho, nos quatro anos de exercício de Poder governativo, não tenha tido tempo para elaborar o Regulamento do concurso de atribuição das concessões, embora o decreto que o determina já tenha oito anos. Que preparam? A entrega dos nossos viveiros a uma legião estrangeira?
Vão todos para a p. que os pariu!
REVOLTEM-SE, PORRA!


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Construções em DPM,na Costa de Portugal,será que vão todas abaixo?

São aos milhares as construções de Hoteis  mansões e predios de vários andares em Dominio Publico Maritimo na Costa de Portugal,aqui fica o registo de algumas mas há muito mais!
Começamos por esta foto que é da Praia Dona Ana em Lagos,  e que era uma das 50 Praias mais bonitas do Mundo, mas que o governo e a APA estão a empedrar e a aterrar de areia grossa e suja, para  ver se os edificios contruidos ilegalmente,em Dominio Publico Maritimo não vem atrás da Falésia que está num processo natural de erosão acelarado pela carga dos edficios construidos com licnça de alguém que não respeitou a lei do DPM.
Corrupcção??? Incompetência ? Ou o Srº Henrique Cimento a ditar as leis do poder e do dinheiro?
Como este muro de Betão em plena Praia do Martinhal construido ilegalmente por Sousa Cintra?




Como este muro de Betão em plena Praia do Martinhal  em Sagres, construido ilegalmente por Sousa Cintra.
 

Praia da Amália  na Zambujeira do Mar.
 https://sinfoniaesol.files.wordpress.com/2014/11/zambujeira-do-mar.jpg
Porto Covo
https://sinfoniaesol.files.wordpress.com/2014/11/porto-covo.jpg

Mas porque razão o ministro do mau ambiente diz que na Ria Formosa as construções,construídas,nas ilhas da Culatra e Praia de Faro tem de ir abaixo,se  antes de haver o Parque Natural da Ria Formosa já estavam construidas,e se não estão legalizadas é porque a CMFaro não fez a sua obrigação de as legalizar como fez a C.M.Olhão com a Ilha da Armona
Por exemplo essa mansão está construída em cima do tecto de uma gruta na zona da Galé  no Algarve a ARH o ICN a CCDR  e o ministro do ambiente não conhecem?Se o tecto da gruta desaba quem vai ser o responsável pela queda?
 ALGARVE-GALÉ
O Ministro do mau ambiente o aldrabão Jorge Moreira da Silva,disee hoje na reuinão, que neste momento o que resta das casas contruidas na Ria Formosa tem de ser demolidas senão era uma injustiça, para os outros cidadãos que viram nos Ilhotes de São Lourenço e na Praia de Faro as suas casas serem demolidas.
Mentiras atrás de mentiras é assim  que se engana o povo,mas já agora será que as casas apresentadas nas fotos vão abaixo? Todas elas foram construidas ilegalmente em terrenos do Dominio Publico Maritimo que é pertença de TODOS,é que se não forem o Ministro Aldrabão está a cometer um agrande injustiça,e a discriminare os cidadãos de Portugal,como cidadões de 1ª e cidadões   de 2ª.
Claro que o Ministro não vai dar ordens de demolição a essas casas construidas todas elas em terrenos da Reserva Ecológica


Demolições na Ria Formosa as ilusões foram-se! A luta continua!

Como sempre fomos alertando a reuinão do Ministro foi mais que estudada:
 1º foi anuciada a limpeza do recovo da Culatra expulsando os estrangeiros sem fazer os fundeadores previstos no POOC, e ao mesm tempo  fazendo a limpeza que a ambifaro devia fazer, pois é para isso que os filhos da Ilha da Culatra pagam a taxa de residuos sólidos.

2º foi anuciado as dragagens que só servem os interesses turisticos e não o ambiente e as populações piscatórias da Ria Formosa, pois na Barra da Armona é onde gastam menos dinheiro sendo que a Barra da Armona é a que de longe está mais assoreada, também a Barra da Fuzeta continua sem dragagens até que morra algum pescador!

3º Vejam lá  há ultima hora  até aceitaram  a petição do Manel da Culatra, que num dos pontos defende precisamente o mesmo que o governo a implantação do turismo sustentavél, petição essa que vai ser discutida em segredo longe das vistas do povo,  na A.Republica,onde os terroristas da Ria Formosa  estão em maioria.

4º A seguir  veio o artigo feito pela revista Visão artigo esse feito à conta do erário publico pois foram usados nessa reportagem a embarcação do Parque Natrual da Ria Formosa foi gasta a gasolina paga por todos nós,  assim como foram utilizados recursos humanos (Vigilantes da Natureza) que são pagos por todos nós!
Será legal uma revista  de um grupo privado, que tem como objectivo o lucro, utilizar os bens do estado para proveito proprio?
Porque razão a Visão não alugou um Táxi Maritimo dos que há com fartura em Olhão e em Faro para fazer essa reportagem? Gostava quem  alguém questionasse o ministro ou  os deputados da nação sobre esse uso indevido de bens do estado em proveito próprio.

Sobre a reuinão nada que não se estivesse à espera sempre alertamos as pessoas para não embarcarem em cantigas de embalar e só foi pena não se ter convocado uma grande manifestação para mostrar a essa gente do Poder que a Luta continua e para os ver fugir pelas traseiras do local da reuinão!
A Luta pela Defesa da Ria Formosa tem de continuar, pois é a Poluição que Mata a Ria Formosa e não as casas dos desfavorecidos!

RIA FORMOSA: O MINISTRO, A VISÃO E O TERRORISMO NO SEU MELHOR!

Saiu mais um numero da revista Visão, do grupo Impresa ou seja de um dos fundadores do PSD, que pelo seu conteúdo, denota uma "encomenda" do governo com vista a preparar a opinião publica para os actos de terrorismo e sacanice que se preparam na Ria Formosa.
E quando dizemos "encomenda" é porque não será muito normal e menos natural que o Parque Natural da Ria Formosa disponha dos seus meios, que são públicos, a uma entidade privada para uma acção, que não se tratando de promoção da Ria Formosa, tenha como objectivo denegrir a luta dos moradores das ilhas-barreira.
Porque esta cambada de F.d.P que têm levado o País à ruína, incutiram o medo nas pessoas através das leis laborais, fomentando a precaridade no trabalho e a ameaça de despedimento como forma de amordaçar quem deles dependa, compreende-se que os vigilantes do Parque que acompanharam os repórteres da revista, tenham, e mesmo assim restam duvidas, prestado as declarações que se insinua pertencer-lhes.
O cordão dunar das ilhas barreira tem algumas dezenas de quilómetros e o edificado representa uma pequena parte delas, pelo que sobra espaço suficiente para a nidificação das aves, argumento com o qual se pretende justificar o malefício das construções. E se é certo que o cordão dunar faz parte da reserva ecológica, seria interessante ver como as forças que governam o espaço desta Republica de bananas, têm permitido a edificabilidade em terrenos que integram a Reserva Ecológica Nacional. Aí já não tiveram essa preocupação! Ou será que só há aves a nidificar nesta parte da Reserva Ecológica?
Curiosamente e simples coincidencia, a revista sai precisamente na véspera de uma reunião convocada de urgência pelo ministro da poluição, Nuno Morais, com os presidentes das Câmara de Faro e Olhão e os representantes dos moradores, o que por si só, é indicador de que a abordagem da Ria Formosa será, mais uma vez, parcial, deixando de fora os grandes e graves problemas da Ria Formosa.
Em Julho de 2011 dávamos a conhecer à então ministra do ambiente alguns dos problemas da Ria Formosa como se pode ler em http://polvodoalgarve.blogspot.pt/2011/07/salvem-ria-formosa.html , que remeteu à Sociedade Polis e mereceu da parte desta a resposta que pode ser vista em http://polvodoalgarve.blogspot.pt/2011/11/valentina-brinca-com-o-fogo.html mas que não se ficou por aqui, sendo até mesmo reforçdo como se pode ver em http://polvodoalgarve.blogspot.pt/2011/11/valentina-pra-fogueira.html .
Desde então para cá, que fez este bando merdoso?
Percebe-se bem as razões que levam o ministro a resumir a discussão dos problemas da Ria Formosa, ao edificado, porque estamos a quatro meses e meio de eleições e os partidos que suportam o governo sabem bem do impacto que a destruição do edificado pode ter nelas.
Então desencadeiam-se todo um conjunto de operações de charme ou propaganda com vista a reduzir o impacto das medidas terroristas da acção governativa.
O simples anuncio de dragagens acompanhadas de uma campanha enaltecedora das suas vantagens que pode induzir em erro os mais crentes, mas que nos obrigam a combater.
Na verdade, as dragagens não vão resolver, no essencial, os problemas da Ria. Desde logo porque o cordão dunar em Cacela foi literalmente destruído e não há noticia da sua reposição, assim como não há qualquer noticia de dragagens na Barra da Fuzeta, reclamada pelos pescadores daquela localidade e que até teve direito a visita da Comissão Parlamentar de Agricultura, do Mar do Ambiente do Ordenamento e Poder Local. Quanto ás dragagens neste ponto da Ria Formosa, pode dizer-se que elas estão muito localizadas com o objectivo de melhorar a navegabilidade, o que já é positivo, mas muito longe de permitir um maior hidrodinanismo, de pouco valendo, a dragagem do delta de vazante da Barra da Armona. 
É óbvio que as pessoas pouco habituadas a acompanhar este tipo de problemas se sintam satisfeitas com o anuncio de dragagens, porque estão habituadas a olhar para a rama da árvore sem olharem à raiz que lhe dá vida.
Outro tanto acontece com a acção de limpeza do recovo da Culatra, com a qual concordamos mas que nos deixa muitas duvidas quanto ao que se esconde por detrás de tal medida.
Junto ao Regulamento do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa, estão incluídos os poligonos dos fundeadores a instalar na Ria Formosa. Os fundeadores a instalar evitavam que os ferros e correntes das embarcações destruíssem a vegetação de fundo, essencial não só por servir de abrigo às espécies para a desova como até para o cavalo-marinho, espécie em extinção, que junto à Fortaleza, constituía a maior comunidade do mundo. Se a Polis tinha que começar por algum lado, era precisamente com a instalação dos fundeadores previstos, até para constituírem alternativa a sítios utilizados de forma menos própria como é o caso do recovo da Culatra. No entanto, porque sabemos e está inscrito no POOC, de má memoria, que todo o edificado nas ilhas barreira é para ser extinto progressivamente e dadas as caracteristicas daquele recovo, um verdadeiro porto de abrigo natural, suspeita-se que num futuro não muito distante, possa vir a ser transformado numa marina para estranhos, que não para os pescadores da Culatra.
Conforme a evolução dos acontecimentos, poderemos em breve lançar mais algumas bicadas sobre o turismo sustentável com que nos brindam, para que se perceba bem o alcance de tudo o que vem acontecendo na Ria Formosa.
Olhar para a raiz dos problemas e deixar de ver apenas a rama, é necessário, porque o estado terrorista está aí e no seu melhor.
REVOLTEM-SE, PORRA!


Em defesa da Ria Formosa a Luta Continua! Hoje em Faro reuinão com o minstro do ambiente!



Esta tarde ás 14.30 o Ministro do mau ambiente Jorge Moreira da Silva vem a Faro, reunir  com a Polis os presidentes das autarquias de Olhâo e de Faro e com os representantes dos nucleos de moradores.
As eleições estão à porta e as demolições a irem para a frente colocam  em jogo mais de 5000 votos o que é muito voto.
Em periodo de pré-campanha eleitoral não admira que as demolições sejam suspensas.
As pessoas devem de pensar as formas de luta a adoptar e exigir responsabilidades, preto no branco  não só para parar as demolições, mas sim ordenar as construções e legalizar as mesmas, como acontece na Ilha da Armona na Praia de Faro e na zona Oeste da Ilha do Farol.
O argumento que essas consttruções estão construidas em Dominio Publico Maritimo, cai por terra ao ver que em 2009 a CMOLhão a ARH a CCDR e o PNRF autorizaram a construção de cerca de 90 apartamentos de luxo, nesse mesmo Dominio Publico Maritimo na zona ribeirinha da Fuzeta. o Condominio fechado DELMAR VILLAGE, alterando as quotas do terreno com entulho dos residuos perigosos dessa mesma construção, para construir uma piscina e jardins privados que impedem as pessoas de circular na maré cheia para admirar a Ria.
Como diz o Ministro o Dominio Publico não pode ser capturável por alguns, mas  neste caso os poderosos usurparam esse Domino Publico com todas  as autoridades fechar os olhos.


 Nas proximidades desses 92 apartamentos de luxo encontra-se este colector de esgotos dentro do leito da Ria ,situado a 200 metros da Praia de Bandeira Azul da Fuzeta Ria, vê-se pelas imagens que o que sai de lá é veneno puro que tem dado origem a várias doenças dos frequentadores dessa Praia de Bandeira Azul.

Como diz e bem Silvia Padinha é a Poluição que Mata a Ria Formosa, não são as casas  dos mais desfavorecidos, que querem demolir, deixando as dos poderosos de pé, e este esgoto tóxico que verte veneno no T  local de embarque em Olhão para as Ilhas da Armona Culatra e Farol,é da responsabilidade de António Pina que declarou que tinha 500 000€ para acabar com este e outros crimes mas que até hoje nada mudou.

Também em Faro se encontra outros crimes cometidos por Rogério Bacalhau, como é o caso deste esgoto situado nas ruinas de um antigo Moinho de Maré ao pé da Horta da Areia. .
Rogério Bacalhau afirma à boca cheia que Faro não tem esgotos tóxicos diretos para as aguas protegidas da Ria Formosa, aqui fica mais uma vez a prova que Bacalhau é um aldrabão de 1ª, pois as imagens não são forjadas são sim  uma triste realidade,que tem destruido todo o sensivél ecosistema daquela zona trasnfromando um sapal cheio de vida no local de lams pretas e podres, que emitem um cheiro nauseabundo.



Também no seguimento da constestação à poluição vem o governo anuciar que vai acabar coma ETAR Poente de Olhão que lança veneno através das suas escorrências, nas Aguas de Producção de Bivalves de Sal Tradicional e de Flor de Sal.
 Esta foto revela bem a qualidade do veneno que sai dessa ETAR directa para as agua que deviam ser protegidas.
Esperemos que os representantes das associações presentes na reuinão com o ministro lhe digam que a nova ETAR prometida para Faro é mais do memo pois o tratamento é o mesmo que existe e as aguas desses escorrência da nova ETAR vem dar à Garganta uma das zonas de maior produção de bivalves passando esse veneno por várias salinas que produzem Sal Tradicional e Flor de Sal.
Ou seja mais do mesmo, em vez de utilizarem essa agua para a rega para a agricultura como já se faz no concelho de Loulé onde se está a aproveitar as aguas da ETAR de Salir que antes descaaregavam para os lençõies freáticos e agora regam um pomar de alfarrobeiras.
Fuzeta. como para colocar fim de uma vez por sempre à poluição na Ria Formosa tenha ela origem nas autarquias de Olhão e de Faro tenha ela origem nas ETARs assasinas da Aguas do Algarve no caso das ETARs de Olhão POente e de Faro Nascente.
Também o plano de dragagens deve ser contestado pois não se admite que o dessasoreamento da Barra da Fuzeta não se faça, e só se gaste cerca de 700000€ na Barra da Armona quando toda a zona da Armona está assoreada obrigando as pembarcações de pesca a perda de tempo para entrar na barra do Farol,e a gastos enormes de combustivél.
Hoje as promessa vão surgir aos montes mas não se esqueçam as eleições estão à porta e tudo o que for conseguido deve ser colocado preto no branco pois como se sabe os politicos,costumam fazer da boca cu e, hoje dizem uma coisa e depois de eleitos dizem outra.
A Luta continua!