sexta-feira, 9 de março de 2012

OLHÃO: REGENERA O QUÊ?

Durante a semana que agora finda, a Câmara Municipal de Olhão, promoveu uma coisa a que convencionou chamar de debate, depois de ter gasto mais uma pipa de massa do Zé Povo em publicidade.
O Regenera já tem as barbas mais brancas que as minhas, não constituindo nada de novo, a não ser o conhecimento de que algumas empresas consideradas como parceiras já estão insolventes e outras, as publicas que recebem os subsídios do Chico Pencas para depois se constituírem como parceiros ainda vão fechar, mais um conjunto de associações que ou fazem o jogo da cambada asilada na autarquia ou acaba-se a mama.
O que esta cambada de imbecis políticos não percebeu é que a situação se alterou substancialmente de 2008 para cá; que o eixo estratégico do desenvolvimento não é mais o mesmo; que o próprio PROT- Algarve devia ser adaptado à nova realidade. Fingir que nada mudou é pior do que dar tiros nos pés, particularmente em época de vacas magras como a que vivemos. Se com tantas certezas nas apostas,isto só deu para o torto, então toda a estratégia tem de ser repensada nem que para isso seja necessário descobrir outro Alvarinho que este já perdeu o Emprego Jovem para o chefe da maçonaria ou a gestão dos fundos comunitários para o Salazarinho.
A Câmara Municipal de Olhão está sôfrega por arranjar una pataquinhos para gastar e agarra-se desesperadamente a esta bóia de salvação para as próximas eleições autárquicas, em 2013. E esta é a questão principal nesta hipócrita tentativa de discussão: as próximas eleições.
Francisco Leal já tem um curriculum tão grande que o espaço que lhe sobra deve ser para relacionar os processos judiciais em curso e portanto carta fora do baralho. Também com uma sota destas quem ia a jogo? O estertor vem mesmo da nova geração socialista, impotente e castrada pelo "velho" agora elevado à condição de apoiante, sob pena de a oposição interna jogar a baixo toda a estratégia montada desde o inicio do mandato.
Os milhões que a Câmara Municipal de Olhão pretende gastar sem os ter, em obras de cosmética mas de utilidade muito duvidosa se comparada com a cessação das descargas de águas residuais urbanas e sem qualquer tratamento, é a continuação de politicas contrarias à satisfação das necessidades das populações residentes, é a conduzir os olhanenses para os guetos da periferia, desenraízando-os da sua Ria, é a degradçaõ social, económica e ambiental desta parte da Ria Formosa.
Mas é ao mesmo tempo a continuação da politica de envelopes da Bernardino Gomes, do Ria Shoping, do Edifio Ondas da Casais, das construções em Domínio Publico Marítimo, das construções em Reservas Agrícola e Ecológica, No fundo, é a continuação da actividade criminosa de um bando de delinquentes políticos, a coberto da impunidade legislativa que as eminencias pardas de todos os partidos teimam em manter, não alterando nada.
Contra isto deve o Povo, REVOLTAR-SE.

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