sábado, 15 de novembro de 2008

EDUCAÇÃO E ENSINO. QUE FUTURO?

Professores e alunos estão em guerra aberta com o Ministério da Educação. O cidadão comum, uns a favor e outros contra. Mas, afinal de contas, que se passa? Em tudo o que é sitio, as pessoas são avaliadas. Os professores também. Os professores não querem deixar de ser avaliados. O problema está na forma e no conteúdo e a razão economicista que está subjacente. No entanto, se parte do cidadão comum sente que os professores tem razão, outra parte desconhece a razão de tanta contestação. O que sugerimos aos professores é que façam chegar à população a explicação dos motivos da contestação à avaliação. Os sindicatos estão mais preocupados em aparecer nos média do que em esclarecer pais, encarregados de educação e população em geral. Num concelho como Olhão, onde há centenas de professores, com 1 euro cada um, dava para fazer um comunicado à população onde explicassem os fundamentos da sua contestação, bem como, os fundamentos da contestação dos alunos face ao regulamento dos mesmos. Os próprios alunos se encarregariam de levar para casa e de os distribuir, desde que os problemas deles, claro, também ficassem claros para toda a gente.
O Olhão Livre está disponível aos professores que queiram discutir os seus problemas. Teremos espaço para esclarecerem as pessoas se assim o desejarem e contam incondicionalmente com o nosso apoio. Os estudantes também tem aqui espaço para esclarecerem as suas posições.
Viva a justa luta dos professores! Viva a justa luta dos estudantes!

10 comentários:

Anónimo disse...

os estudantes em luta tem toda razão,pois a ministra diz que quer o sucesso escolar,pois assim eles estão com a ministra,ou seja querem que haja menos chumbos...eheheheheheheheheh.

Anónimo disse...

Tambem fui estudante e na minha altura quando pensava que ia chegar o postal da escola a anunciar aos meus pais as faltas que eu tinha punha-me a espera do carteiro!
Esse tempo passou! E se eu quero que ele aprenda tambem tenho que exigir que ele frequente a escola como eu frequento o trabalho!Ou senao: so tenho que assumir as responsabilidades;a maior parte sabe bem o que isto quer dizer!
Sera que se justifica num aluno haver faltas injustificadas?
Esta pergunta faço a todos os trabalhadores, Sera que nos podemos faltar quando nos apetece? e sem justificaçao?Penso que nao, e seria bom que se acabasse com o sistema de faltas sem justificaçao e que quando isso acontecesse se informa-se telefonicamente os pais a perguntar e a informar da ausencia nao so por motivos escolares mas tambem de sociedade, para bom entendedor meia palavra basta!Nao devemos so exigir mais dos outros , e nos ?

Anónimo disse...

bom seria também que este governo não obrigá-se os professores a passarem os alunos mesmo sem estes saberem.
pois o que o governo pretende é que se os professores não tiverem uma taxa de sucesso de 100% que sejam penalizados na avaliação.
bom seria também que não atirrasem areia para os olhos das pessoas nos exames nacionais,pois passou-se de uma taxa de insucesso escolar nas disciplinas de português e matemática,para uma taxa de sucesso de quase 90%.
será isto possivél?ou é tudo uma mentira pegada da parte deste governo e desta ministra?
já agora qualquer trabalhador quando está doente não pode justificar as faltas?porque razão os estudantes não o podem fazer?

Anónimo disse...

Até se compreende a opinião do comentarista na questão das faltas injustificadas. O problema não é esse. O problema é que se coloca tudo no mesmo saco: um aluno que esteja doente e se veja por tal impedido de ir à escola tem o mesmo problema. Que sentido faz isto? Nenhum. Se o aluno chegar atrasado porque o meio de transporte se atrasou, não será motivo para se justificar a falta? E por aí fora... Só não percebe quem não quer perceber

Anónimo disse...

O portugues realmente e dificel de entender!!!!!!!!!!!!! Frisei bem faltas " injustificadas" o que quer dizer que nao teem justificaçao. Se um aluno vai a primeira aula;falta a segunda; vai a terceira!!!!!!!!!!! Isto o que e?
Nao tentemos atirar para cima dos outros os ignorantes que nos fomos ou somos?!Acho muito bem se reeinvindique quando e o caso ! mas se se abusar acho que tambem devo dar o meu peido!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Sera justo um estudante chumbar varias vezes??!!Ou sera melhor tentar arranjar um ensino em que o aluno que nao quer estudar possa aprender uma profissao?! O Alberto Joao segundo disse andou a estudar ate aos 29 anos numa Universidade do Estado ,sera isto justo? Quem tem possibilidades poderia se quizesse estudar a vinda inteira mas nao nas escolas do Estado pois nesses locais na minha opiniao deveriam ser so para quem quer e que tem notas para isso!

Anónimo disse...

Sera justo um estudante chumbar varias vezes??!!Ou sera melhor tentar arranjar um ensino em que o aluno que nao quer estudar possa aprender uma profissao?! O Alberto Joao segundo disse andou a estudar ate aos 29 anos numa Universidade do Estado ,sera isto justo? Quem tem possibilidades poderia se quizesse estudar a vinda inteira mas nao nas escolas do Estado pois nesses locais na minha opiniao deveriam ser so para quem quer e que tem notas para isso!

Anónimo disse...

a justiça no ensino publico não existe.1º porque a constituição diz que o ensino óbrigatório deve ser gratuito.mentira é tudo menos gratuito.2º porque a maior parte das escolas no ensino básico são escolas obsuletas a maior parte ainda foram construidas no tempo da ditadura de salazar.
3º os estudantes que não tem vocação para andar a estudar,são obrigados, a frequentar o ensino até ao 9º ano,quando na realidade eles deviam era frequentar cursos profissionais para entrarem qualificados para o mercado de trabalho.4º a maior parte das turmas são enormes deixando os professores com pouco espaço de manobra para acompanhar os alunos como deviam.
5ºcom o novo sistema de avaliação,onde os professores vão ser penalizados conforme a taxa de sucesso dos alunos o que vai acontecer ,e que irão passar todos e o estado estará a formar cada vez mais burrros.
a não ser que o estado queira que as pessoas se sacrifiquem pra ~por os filhos nos colégios privados.

Anónimo disse...

acabo deouvir a noticia sobre as faltas justificadas dos estudantes.
as faltas por doença deixam de ser consideradas faltas injustificadas.desculpou-se valter lemos (o tal que foi exonerado da CMde Penamacor por escesso de faltas) ,que eram os conselhos executivos que cumpriam mal as leis das faltas
tal comunicação só prova que os estudantes, tinham razão quando se manifestavam.
ao contrários de alguns comentadores deste blog que diziam que os estudantes faziam greve só para faltar á escola,e que não sabiam o que queriam.
eles ministério da educação é que não sabem o que querem.

Anónimo disse...

A Propósito da Avaliação de Desempenho...

A Avaliação de Desempenho nasceu com o objectivo de medir a produção de trabalho em linhas de montagem e situações laborais possíveis de quantificar trabalhadores da mesma linha de produção. O Objectivo era diferenciar vencimentos em função da produção e valor acrescentado para as empresas.

O Conceito evoluiu e é possível a sua aplicação em profissões onde a possibilidade de quantificação é viável.Por exemplo será possível aplicar o conceito tanto a gestores, desportistas, trabalhadores manuais. Podem ser mensuráveis fácilmente os resultados do labor efectuado. Todavia, jé se afigura de difícil aplicação ao trabalho intelectual. Desconhecemos quem transportou este conceito/prática ao funcionalismo público.

Com certeza não previu que na Função Pública existem trabalhadores manuais e intelectuais e que podendo medir-se uns não se poderão medir outros.
Quem terá competência para medir a qualidade de 2 arquitectos que fazem num ano 90 projectos? Que critérios que permitem qualificar uma informação melhor que outra, um projecto melhor que outro? Será um professor cuja turma de alunos "baldas" tem média de 10 melhor que outro cuja turma de 2atinadinhos" tem média de 20? Como se definem objectivos a serviços cuja produção depende de iniciativas do exterior? Será que se define objectivos de 60% da incógnita? Que qualificações tem um avaliador, não psicologo, não formado em recursos humanos, para avaliar "competências comportamentais" e "atitudes" dos avaliados?

Com base em que critérios, fórmulas, definições? E depois, para cúmulo, num Organismo Público onde se procura/implementa excelência só pode haver 5% de "excelentes" e 25% de "muito bons". Para o ´"médio" entendedor conclui-se que 70% dos trabalhadores que integram o Organismo, são básicos, elementares, rudimentares e que nunca naquele Organismo se vai implementar a "Excelência"!

Assim, poder-se-à facilmente entender que na falta de objectividade, na falta de elementos concretos para uma avaliação da qualidade de trabalho efectuado, como acham que as chefias vão descobrir o método para chegar a um resultado? Principalmente nas Autarquias em que as chefias têm como mérito o pertecerem ao partido político vencedor de eleições, e seus correlegionários, poderemos vislumbrar este cenário: gosto de ti, tu de mim = muito bom/excelente; não gosto de ti nem tu de mim = bom/irrelevante. Claro que podemos suspeitar que os "yes man" os "graxas" e "os filiados no partido", serão sempre funcionários exemplares!

Por outro lado, o governante bem intencionado, tendo em atenção que lhe interessa a justiça na avaliação, e será importante as pessoas serem avaliadas a fim de distinguir o mérito, porque não a avlaiação denominada 360º? Porque não os avaliados avaliarem, usando os mesmos métodos, de forma incógnita os avaliadores? Qual o temor da Tutela? Qual o receio dos avaliados? Será que um aluno, independentemente da idade, não tem capacidades cognitivas/instintivas de definir o seu professor como bom ou mau? E os funcionários públicos serão assim tão básicos que não tenham a mesma competência? OU SERÁ QUE A NORMAL CONCLUSÃO NO FUNCIONALISMO PÚBLICO SERÁ QUE HÁ CHEFIAS QUE NÃO TÊM COMPETÊNCIAS PARA A FUNÇÃO?

Na guerra quando um exército não atinge os seus objectivos é incompetência do seu comandante; nas equipas de futebol que não atingem os seus objectivos, quem sai é o treinador...

É que o futuro de um funcionário, dependente de um sistema que assenta na discricionariedade pessoal de um indíviduo, não se encontra nem democrática nem justamente defendido! E, no meio dos conhecidos desperdícios e conómicos e gestões gravosas ( veja-se a banca meu deus), tramar a vida de um funcionário com 10 pontos acumulados, que podem durar 10 anos a acumular, por forma a ter um rendimento remuneratório melhor é de uma atrocidade economicista perversa! Vamos radicalizar o sistema para que este seja mais justo que Cristo!

Deixamos aqui o desafio, por que quem não deve não teme : Exigência nos concursos para chefias de testes escritos de cariz universitário! Apresentação de tese pública sobre gestão de objectivos para o lugar a que se candidata, para os gestores públicos. Devem-se exigir a apresentação de resultados e fundamentos a gestores e chefias no final da avaliação.

Pesando tudo isto, questiono se se pretende que o funcionalismo público quererá ser assim tão defensor da "Excelência"!

jmc