P"S", PSD e CDS mancomunados contra o Povo, cada qual à sua maneira, procuram cavalgar às costas da maioria e sacrificar a Segurança Social. O P"S" não quer discutir na "praça pública" aquilo que é do interesse dos portugueses, como se os portugueses não tivessem interesse em saber qual é o estado real das contas do Estado. É a política do facto consumado. Primeiro, rebenta-se com a Segurança Social, tal como se fez com o País, para depois privatizar a mesma e deixar sem reforma milhares e milhares de portugueses. Há já 4553 reformas milionárias que representam 20,39 milhões de euros mensais, 285 milhões anuais. Só nos últimos dez anos as reformas douradas cresceram em 3.500, isto é, se em 2000 eram 1.000, em 2010 o número mais que quadriplicou. No mesmo espaço de tempo as subvenções vitalícias cresceram 33%, custando ao contribuinte cerca de 90 milhões de euros. Para quem são essas subvenções vitalícias? Para aqueles que ao longo destes anos delapidaram o País: a classe política!!!
O PSD, pela voz de Passos Coelho, vem, agora, lançar para a discussão o plafonamento das reformas e avança com um valor igual ao dos espanhóis, esquecendo-se que o salário médio em Espanha é muito superior ao dos portgueses. Por outro lado, Passos Coelho acrescenta que para fazer o plafonamento das reformas é justo que os contribuintes a quem seja submetido o plafonamento deixa de descontar para a Segurança Social a partir do montante excedentário, ou seja, que deixe de descontar o que vai para além do correspondente à remuneração que lhe permita auferir o teto da reforma, ou seja, abandonava o princípio da solidariedade que a classe política gosta tanto de nos pedir. Nem pensar! Tal proposta é inaceitável. Plafonamento, sim, mas que as contribuições se mantenham sobre a totalidade das remunerações, porque quem aufere rendimentos superiores a tais valores, tem condições para proceder à poupança reforma. Não são os trabalhadores com rendimentos inferiores a 500 euros que podem fazer poupanças.
Como se não bastasse P"S, PSD e CDS querem reduzir a taxa social única, paga por empregados e empregadores, como forma de aumentar os lucros das empresas. Tal medida só pode descapitalizar a Segurança Social e pôr em risco as prestações sociais que o Estado mal paga. Quem paga e como se paga o desemprego crescente? Tomemos por exemplo Albufeira, onde a taxa de desemprego, registado, já ultrapassa os 22%. Na sua esmagadora maioria são pessoas que trabalhavam na hotelaria. É com a contribuição das empresas hoteleiras que se paga a esse exército de desempregados? Uma parte será mas a maior parte sai dos bolsos do contribuinte, isto é, de todos nós. Somos todos nós que estamos a suportar a maioria dos encargos com o desemprego. A Taxa Social Única deve manter-se tal como o plafonamento das reformas deve ter um teto de 1.500 euros e com efeitos imediatos, tal como deve ser feita a exigência que se acabe com as subvenções vitalícias à classe política...
22 comentários:
A pessoa que escreveu este "artigo", ou não percebe nada dos problemas de pensões versus segurança social, ou então, está cega ideologicamente com fundamentos que já nem o Fidel quer, e talvez só encontre conforto no camarada Kim
Uma boa pascoa
Sueste
Oh sueste, porque será que te aflige?
Então receber uma reforma em função dos descontos efectuados pelo tempo de trabalho que exerceu
é ser cego?
O senhor deve ter uma reforma que será afectada quando este plano fôr
posto em execução.
Não misture alhos com bugalhos!
JMateus
não deveria haver reformas acima dos 1500 euros.
Vem logo os mamões a dizer que descontaram. O facto é que se fizermos a análise financeira dos descontos efectuados, não dá para mais de 10 a 15 anos, a maioria vive 20 e 30 anos em situação de reformado, não pode ser, estamos a roubar a classe activa e hipotecar a futura.
Vem logo falar de direitos adquiridos. O facto é que não há direitos adquiridos para os salários, para os impostos e para cortes cegos que atingem aqueles que~na maioria ganham o ordenado minimo.
1500 euros dá para viver muito acima da maioria da população portuguesa.
é triste pedirmos dinheiro lá fora para dar de mão beijada à geração do 25 de abril que soube abonar-se bem.
Ó Senhor A.Terra moto é desastre o que acabou de escrever,então já alguma vez se deu ao trabalho de lêr os principios gerais da S.Social?O principio da universalidade,da igualdade,solidariedade,e da equidade social,pela sua teoria ficam onde ? é melhor informar-se antes de dizer disparates.
Mario
Hó Sueste se não está de acordo com o que diz o post mostra que não é solidário,porque a S.S.paga muitas prestações a quem nunca trabalhou(descontou)por variadas razões,por exemplo:Um inválido.
Nesta republica das bananas em banca rôta o que está a dar é ser gatuno,fugir ao fisco,ter amigos no governo,não pagar o que devemos,nisto somos melhores de certeza que no reino do Fidel e do KIM.
DX
Ao Mario:
Parece que você engraçou comigo. Que o leva a supor que seja eu o autor do texto? Mas isso é o que menos importa.
Noutros paises, com um nivel de vida mais elevado, como a Holanda, Suiça, Luxemburgo e outros mais, não existem as reformas douradas que há em Portugal.
Não percebo do que me acusa e perguntar-lhe-ia o que significam esses adjectivos todos que para aí aplica, para a grande maioria dos portugueses?
E como parece não se dar conta das baboseiras que disse reenvio-lhe a pergunta?
Quando me fala de universalidade está-se a referir a quem nunca descontou, ou àqueles chulos da politica que com meia duzia de anos de descontos recebem reformas douradas?
Igualdade para quem? Só se for nas reformas dos politicos, porque desses para o comum dos cidadãos não se vê essa igualdade.
Que raio de solidariedade é essa em que um individuo recebe dez vezes mais de reforma que o comum dos cidadãos e este recebe menos que o salario minimo nacional?
Equidade social? Não me faça rir, que não é caso para isso. As desigualdades são tantas que nem merece comentarios.
Antes de vir a terreiro dizer disparates, pense no que vai dizer para não cair no ridiculo. Passe bem. Boa noite.
Artigo 53 da Constituição:
O sistema de segurança social protege os cidadãos na doença, velhice, invalidez, viuvez e orfandade, bem como no desemprego e em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistencia.
Da teoria à pratica vai uma grande distancia. Não vai? No entanto há por aí uns paraquedistas, que estão dispensados destas "mordomias" por terem o futuro assegurado, com acumulação de reformas.
Porque será que só os mais desfavorecidos têm de se sujeitar às boas graças da SS, enquanto os ex-titulares de cargos politicos se pavoneiam com reformas douradas e meia duzia de anos de serviço pouco publico?
Era só o que faltava,descontar mais que os outros durante toda a vida activa,e depois receber menos de reforma que aqueles que descontaram menos.
Ó A. Terra., artigo 53 da const.esse artigo, não devia aplicar-se para aqueles, que toda a vida andaram a mamar, há conta de quem trabalha e desconta, e vê essa gente cheios de filhos, a receberem o tal subsídio que a gente sabe.Há pois que saber destrinçar, entre quem pouco trabalhou, e aqueles que tendo trabalho poucos anos, tiveram sempre muita responsabilidade sobre os seus ombros.C.Silva
Caros amigos,
Porque será que em pleno seculo XXI, ainda estão cegos em relação a uma defesa idelogica dos dogmas do socialismo radical?
A melhor resposta a esta questão foi dada pela Dama de Ferro que disse "O socialismo acaba quando acaba o dinheiro dos outros"
Agora tem que haver solidariedade social, mas porque raio é que eu tenho de cingir a minha pensão de uma vida inteira de trabalho a uma valor minimo e não a posso maximizar!!
Já agora gostaria de saber a vossa opinião, sobre o que acharam quando salvo erro o CDS, tentou o ano passado na assembleia de republica que os que recebem o rendimento minimo fossem obrigados a trabalhar para a comunidade!!!
E já agora sobre, colocar o numero de deputados em 180 valor minimo inscrito na constituição
E porque é que a esquerda radical e dogmatica, não quis falar com aqueles que nos veem salvar do descalabro!!??
Pois é existem dezenas de questões que é preciso bom senso, e que convém pensar racionalmente...
Continuação de uma boa pascoa,
Nos periodos socialistas, sempre houve o descalabre económico, gastar, gastar e gastar, quanto mais melhor,pois essa forma era de desenvolvimento e progresso.
É tudo o que se fazia de bem,para,
em paralelo se poder dar as alcavalas aos boys, entretendo-se o zé povinho para que tudo se integrasse no progresso.
Na casa de cada um, quando se não tem dinheiro, para além do orçamento mensal, vai-se ao Banco pedir dineiro. Depois é que são elas para pagar.
JMateus
Parece que há aqui comentadores que não querem perceber a questão das pensões de reforma.
Os esquemas~neste país são mais que muitos e com isso alcançam-se grandes pensões sem que se saiba bem como. Por isso endosso esses comentadores para o eng. relativo José Socrates.
É que a mamã desse senhor em 1998 declarava de rendimentos 5o contos (250 euros), no entanto hoje desfruta de uma pensão de 3.000 euros. Por muitos anos de descontos que tivesse, e sem habilitações conhecidas que lhe permitissem ter vencimentos compativeis com a pensão que recebe. Para se chegar aos 80% da media dos melhores dez dos ultimos quinze anos, a senhora teria um vencimento medio de 3750 euros o que é francamento exagerado para as habilitações que tinha. Mais, tanto quanto se sabe a senhora depois do divorcio, terá levado uma vida domestica, consertando as meias do filho Zézinho. Então como conseguiu esta reforma?
Quanto à questão do comentador C. Silva, colocar-lhe-ia a questão de outra maneira.
Porque razão existem regimes de segurança social diferenciados?
Porque razão existem formas de calculo diferenciadas das reformas?
Porque há-de haver regimes de previlegio nas reformas?
Trabalhar pouco mas com muita responsabilidade? Onde é que isso existe?Não é neste país com certeza, pois ainda não ci nenhum poltico preso, apesar de estarmos continuamente a subir no ranking da corrupação a nivel internacional. Que responsabilidade é essa?
Em vários países da UE, da zona Euro, existe um teto para as reformas. Que se saiba não são países socialistas. A Suiça, o Luxemburgo, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, etc, etc. Todos eles com um nível de vida superior ao nosso, com um salário médio bem acima do salário médio português. Com uma grande diferença: a mentalidade. Enquanto que nesses países, o cidadão comum sabe que contribuir para o sistema de segurança social, quando chegar à velhice sabe que tem um sistema que o protege. Em Portugal é precisamente ao contrário. Quem vem falar de dogmas e de socialismo são aqueles que, muito provavelmente, estão bem servidos por este "sistema" podre e caduco, onde uma escassa minoria pode auferir de chorudas reformas, apenas porque o "apadrinhamento" lhes permitiu chegar onde por mérito próprio não chegariam...
NÃO faz sentido absolutamente nenhum haver regimes especiais de aposentação que facultam a sobreposição cumulativa pelos cargos exercidos e como consequência a acumulação de pensões.E de igual modo é de maior justiça social,a aplicação de um tecto de forma a evitar as situções escandalosas que o comum do reformado tem conhecimento todos os dias,com as reformas douradas de alguns dirigentes publicos e não só.É inadmissivel que um certo quadro politico do estado,que passou por várias atribuições tenha uma reforma 5 ou 6 mil euros mensais como há algumas e nem sequer tenha trabalhado o tempo suficiente para este totoloto.Poderão questionar "então e não há plafonamento para os descontos?)Não porque o principio da S.S.é a solidariedade,agora que era urgente um tecto para o valor da reforma destes felizardos do sistema,era !Talvez os que ganham menos ficassem melhores.
Se os "politicos" portugueses não sabem fazer leis SIMPLES E OBJECTIVAS, vão consultar um pais da europa e copiem. Deixem-se de andar com meses a projectar,estudar
a compor a analisar a escrever a ultimar a aprovar a votar a não concordar a publicar o que à partida saí coxo, pois o que é coxo
tarde ou nunca se endireita!
Num pais que se diz democrático,não
ha excepções. Ou ha moral ou comem todos!
Neste pais à beira mar plantado,era
mais rentavel, ir por exemplo, à Dinamarca, ALUGAR meia duzia de ministros e um chefe para gerirem este pais de gatunos. Pois é,sou mal educado e mal dizente,não se deve chamar estes nomes porque não temos provas, bem como não se deve chamar "puta" a uma mulher que mesmo andando todos os dias à beira da estrada governando a sua vida desempenha aquelas funções. Pois é, pois é...
Aos liricos do campo e da cidade agarrados aos mais altos interesses
e preconceitos de vida,vocacionados
apenas e simplesmente para o "golpe
de oportunismo", comecem a trabalhar, pois as ditas chorudas reformas irão ter de acabar.
O governo que vier a seguir, tera a mesma actução deste ultimo, com uma diferença; A NOVIDADE INICIAL, que se traduz com o andar dos anos
e o passar dos tempos em merd...
JMateus
Moss iÓ mARINHO já que sabes tanto da segurança social,devias ir para ministro
Um dos mentores do regime já anda a negociar; o tal que tudo é capaz de negociar, até a alma para salvar o corpo.
Portugal enquanto não entender a perfídia das boas intenções destas sinistras criaturas terá ciclicamente anemias até à morte final.Muita razão tinha o Rui Mateus.
Pois é, um "senhor" poder ser burro que nem uma porta, mas se "desempenhar", por dois mandados
conssegutivos, em camaras ou na assembleia da republica, tem de imediato uma reforma que, acumulada
a outro emprego dá para dormir todo
o mês e tem o dinheirinho na conta da CGD.
Grande pais de miseria!
JMateus
Adoro quando escreves as tuas baboseiras j. mteus.Ana
Ao 25 de Abril e à geração que se prendou com reformas acima dos 1500euros ser ter estudado e trabalhado muito.
No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
A toda a parte Chegam os vampiros
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas
São os mordomos Do universo todo
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei
No chão do medo Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada
Zeca Afonso
Tudo na vida tem um odor.
JMateus
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