quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Demolições de 60 casas na Ria Formosa em nome da segurança das pessoas! Mas como podem alegar a segurança das pessoas se António Pina membro do Polis aprova mansões de luxo dentro de agua da Ria Formosa?

Mais uma vez António Miguel Ventura Pina  presidente da CMOlhão, e que é um dos três administradores do Concelho de Administração do Polis Ria Formosa, dá falta de comparência quando é questionado para tomar posições, acerca das 60 demolições do Polis Ria Formosa.
 Já sabíamos que António Miguel Ventura Pina, tinha faltado  à reunião do Concelho de Administração do Polis Ria Formosa, quando foi para tomar a decisão, de enviar as 60 cartas para avisar os pés descalços das Ilhas do Hangares e da Ilha do Farol que as suas casas iriam ser demolidas, hoje ficamos a saber que António Miguel Ventura Pina, deu também falta de comparência quando foi" chamado para  comparecer na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local da Assembleia da República, ausência verificada também a 11 de Janeiro, quando foi discutida e votada por unanimidade a deliberação de notificação para realização de demolições tomada pelo Conselho de Administração da Sociedade Polis, órgão que o mesmo responsável integra".extrato da noticia retirada do algarveprimeiro online
 
Ou seja António Miguel Ventura Pina actua como uma irózinha, que é, escorregadiça e com a espinha dorsal como a do camaleão que diz defender, quando é a  casa do pai que está em perigo,na Ilha do Farol, pois para defender as casas dos 60 pés descalços, isso já não é com ele, pois defende à boca cheia,  que tem de haver demolições na Ria Formosa, como aquelas que houve nos Ilhotes do Coco e das Ratas pertencentes ao Concelho de Olhão e onde  António Miguel Ventura Pina, não mexeu uma palha para defender: As pessoas e para defender as colónias de camaleões, que também existiam nesses Ilhotes da Ria Formosa, e que foram arrasadas pela demolições levadas a cabo pelo Polis, deixando assim na rua várias dezenas de pessoas,  que tinham nesses Ilhotes o seu modo de governar a vida, e a sua única habitação
.
Dia 22 de Fevereiro vai ser o dia de tomada de Posse Administrativa pela nova Administração do Polis Ria Formosa, das primeiras casas a serem demolidas, será que António Miguel Ventura Pina também vai dar falta de comparência, ou como fazia no tempo do governo de Passos Coelho, quando a casa do pai estava em perigo, clamava para as pessoas se revoltassem?
Será que sabe que se houver contestação popular a essas medidas do governo PS, António Costa,  tira-lhe o tapete e não o apoiará, na candidatura às próximas eleições autárquicas?
Resultado de imagem para fotos de António PIna na defesa  dos camaleões

Às pessoas com casas nas Ilhas  só resta mesmo um caminho, unirem-se correrem com os traidores que hoje dizem uma coisa e amanhã outra, e nessa luta não deve ir abaixo uma única casa, pois os argumentos da segurança das pessoas que o Ministro do Ambiente alega, mais uma vez caem por terra, ao ter conhecimento que na sessão da Camara Municpal de Olhão da semana passada, presidida por António Miguel Ventura Pina este levou  para ser aprovado uma obra embargada pela CMOlhão em 2009:
 Resultado de imagem para Moinho de Maré na Fuzeta+Olhão Livre
 Tal obra está construída em Domínio Publico Marítimo e dentro de agua da Ria Formosa,  António Pina e os seus seguidores da gerinçonça de Olhão( PS PSD e CDU) aprovaram que a continuação das obras de uma mansão de luxo não a 40 metros do Preia Mar mas em cima do Preia mar conforme podem ver na foto, de cima e que está à venda ainda por acabar,  por 950 000€ .
E por falar na segurança das pessoas, que tal questionar o Ministro do Ambiente para a legalidade dessa obra de 90 apartamentos de luxo na Fuzeta,que estão a ser vendidos a cerca de 900 000€ e aprovados quando António Miguel Ventura Pina em 2009 já com o Polis Ria Formosa em andamento, e quando ele já era vice-presidente da CMOlhão e da qual podem ver a foto em baixo,onde aterraram a zona envolvente com entulhos da própria obra para construir uma piscina dentro ao nivel da agua e para a agua não vir  bater nesses apartamentos.
Será que a segurança das pessoas na Ria Formosa, tem a ver com a conta bancária?
Será que se pode chamar a isto um decisão de um estado de direito democrático, quando as casas dos poderosos construídas, ilegalmente,  dentro de agua durante a vigência do Polis Ria Formosa, ficam de pé e são alvo de especulação imobiliária, e só as 60 casas dos pés descalços construídas há mais de 40 anos,  é que vão ser demolidas?
Será que  num estado de direito, não deve haver igualdade de direitos?
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6 comentários:

Anónimo disse...

Se a segurança é o único problema, então que dêem a possibilidade de reconstrução noutro local junto às que não vão abaixo por estarem seguras. Ou querem matar já 60 e os outros irão a seguir na melhor oportunidade?

Anónimo disse...

http://observador.pt/2017/01/24/60-demolicoes-na-ria-formosa-nos-proximos-tres-anos/ "De acordo com o ministro do Ambiente, destas 60 demolições previstas, existem sete habitações (três nos Hangares e quatro no Farol) em que o Governo está à espera que os proprietários provem que, mesmo que estas construções não sejam para primeira e única habitação, exercem a atividade de pescador, mariscador ou viveirista, ou que se encontre reformado." REFORMADO DE QUE ÁREA? Das actividades de "pescador, mariscador ou viveirista." ou reformado de uma profissão qualquer? É QUE SEGUNDO ESTE CRITÉRIO DO MINISTRO DO AMBIENTE DAQUI POR 3 ANOS TODAS AS CASAS IRÃO ABAIXO! E 3 anos porquê? Porque daqui por três anos temos novas eleições e no tempo que resta até lá, quem tem casa vai continuar com a corda na garganta, sujeitando-se a esta tortura constante de não saber se a sua casa vai ou não vai abaixo tal como tem acontecido com a ameaça destes últimos anos! Daqui por 3 anos, antes das eleições legislativas lá vão novamente reinventar os critérios de demolição, dar a volta às pessoas e usá-las para fins eleitoralistas e de combate político. O PS, BE e PC por altura da campanha irão dar o dito pelo não dito e confundir os "ilhéus" para que as populações votem neles, aliás ESTA "CONCESSÃO PRECÁRIA" DE 3 ANOS JÁ TEM EM MENTE AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS - uma benesse e mais uma trégua que se dá à maioria dos proprietários para que os autarcas e candidatos a autarcas de "esquerda" fiquem bem na chapa! Depois, se a gerigonça ganhar as próximas eleições legislativas (do PSD/CDS a sentença já foi dada!) como já aqui disse antes, prepara-se um ataque às casas "em que o Governo está à espera que os proprietários provem que, mesmo que estas construções não sejam para primeira e única habitação, exercem a actividade de pescador, mariscador ou viveirista, ou que se encontre reformado" (palavras do ministro), -reformado- aqui o ministro não especifica que tipo de reformado! e na altura a confusão das primeiras e segundas habitações virá ao de cima, porque não vejo mais critério possível a que recorrer e esse será aquele que poderá salvar as casas dos "artistas". Sim porque se das 60 casas que vão agora abaixo e que se situam na zona onde presumivelmente viveriam as pessoas com actividades ligadas à Ria, só sete é que estão nessa condição, então nas restantes casas que ficam mais para o interior da ilha quantas terão ligações profissionais à Ria? Que eu saiba no Farol só duas ou três e a viver lá permanentemente para aí meia dúzia de pessoas. Com residência ou não residência lá, forjada num papel, será essa a falsidade que a ver vamos se daqui por três anos não irá prevalecer na próxima selecção de casas a irem abaixo. Uma dedução lógica das palavras do Ministro, porque se não, não haveria a necessidade desta lenga-lenga de "avaliações" da situação de 3 em 3 anos. E pelos vistos agora são os manda-chuvas das cidades que vão decidir quem sai e quem fica e portanto interesses pessoais e de revanche poderão vir a caminho!

Anónimo disse...

Esta conversa das demolições na Ria Formosa não passa do Fado do Coitadinho, toda a gente sabe que os interesses de cada um são resolvidos conforme o poder politico dos intervenientes na Fuseta é o chefe Luís Coelho no seguimento dos capangas das cooperativas em Olhão são os companheiros de Rute que tem gerido o poder autárquico etc..etc...
Em Novembro á eleições autárquicas mas com tanta conversa tudo ficará na mesma porque as ovelhas hoje saem do rebanho mas passado algum tempo voltam novamente por várias razões porque o interesse é se darem bem com Deus e com o Diabo.
Tudo isto não passa de um entretimento.
Duvidas não existem e o que prova é que os que mais atiçam na comunicação social quando ela está presente são os mesmos que se silenciam quando os interesses deles estão resolvidos, não é difícil de provar basta estar presente numa qualquer reunião.
Continuem assim e podem-se equipar que jogarão na segunda parte.

Anónimo disse...

ipma ordena a interdicao da apanha de marisco devido a descarga de aguas residuais na ria formosa zona faro http://www.ipma.pt/resources.www/transf/biotoxinas/rb_bivalves_260117.pdf

Anónimo disse...

Palmas ao anónimo das 11:22. A pulhice não tem regime nem cor" ...os interesses de cada um são resolvidos conforme o poder político dos intervenientes..." Na Ria Formosa sempre assim foi no tempo da ditadura de Salazar e, mesmo com refinado disfarce, muito mais evidente no regime que sonhamos como democrático, o tal da "Liberdade,Igualdade, Fraternidade". Moce,porque cheira mal, ide dar banho ao cão.

Anónimo disse...

Só deficientes mentais é que ainda não entenderam algumas forças políticas.Só deficientes mentais é que ainda podem ter dúvidas sobre as subterrâneas motivações. Seja em ditadura seja em democracia quem põe e dispõe é uma elite social e financeiramente poderosa que, para alcançar os seus objectivos, tem à sua disposição mainatos políticos. Trágico ver que esses mainatos políticos são eleitos pela maioria das suas vítimas.Vítimas que têm o que merecem quando legitimam os seus carrascos, faz sentido.A democracia refinou a ideologia fascista a tal ponto que ficou mais perigosa, porque enganadora.