terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Estudo revela que espécies invasoras podem desencadear extinções em massa

A chegada de espécies invasoras a um ecossistema pode ser grave o suficiente para travar a formação natural de novas espécies e desencadear extinções em massa, revela um estudo da Universidade norte-americana de Ohio publicado na revista “PLoS ONE”.

Alycia Stigall estudou o colapso da vida marinha no planeta há entre 378 e 375 milhões de anos e concluiu que os ecossistemas que hoje lutam contra a perda da biodiversidade podem ter o mesmo destino.

O planeta já passou por cinco grandes extinções em massa mas a crise ambiental que ocorreu no fim do Devónico terá sido especial. “Referimo-nos ao fim do Devónico como uma extinção em massa. Mas na realidade foi uma crise da biodiversidade”, contou Alycia Stigall, citada em comunicado pela National Science Foundation.

Com base no estudo de um bivalve, dois braquiópodes e um crustáceo, a investigação, publicada a 29 de Dezembro, sugere que as espécies invasoras travaram a formação de novas espécies naquele período. Aqueles pequenos animais marinhos estavam entre os habitantes mais comuns nos oceanos do final do Devónico, período durante o qual apareceram as primeiras florestas e ecossistemas terrestres e que os anfíbios começaram a caminhar na terra. Com a subida do nível dos mares e a transformação dos continentes, algumas espécies tiveram acesso a ambientes onde nunca tinham estado. As espécies invasoras, mais resistentes, tornaram-se dominantes e erradicaram as espécies mais especializadas. Todo o ecossistema marinho entrou em colapso. Os corais que formavam recifes foram dizimados e estes só voltaram a aparecer no planeta cem milhões de anos depois. Os peixes gigantes, as esponjas e os braquiópodes entraram em declínio drasticamente.

Stigall considera que esta investigação é relevante no cenário actual de crise da biodiversidade, numa altura em que a actividade humana introduziu grande número de espécies invasoras em novas ecossistemas. “Mesmo que consigamos travar a perda de biodiversidade, o facto de estarmos a mover todas estas espécies invasoras pelo planeta vai adiar a recuperação natural. Tudo porque o elevado nível das invasões suprime o ritmo a taxa de especiação de forma substancial”, comentou Stigall, cuja investigação foi financiada pela American Chemical Society e pela Universidade de Ohio.

Noticia da Ecosfera do Publico on Line.
Nota do Olhão Livre.
Toda a gente sabe que as espécies exóticas depois de um periodo de adptação sobrevivem melhor que as espécies nativas, mas na Ria Formosa 7ª Maravilha da Natureza, os responsaveis do IPIMAR do ICNB e do PNRF A.R.H. e C.C.D.R. continuam a fechar os olhos à introdução de espécies exóticas na Ria Formosa, quando o Plano director do P.N.R.F. proíbe a introdução de espécies exóticas.
Será que os responsáveis pelo PNRF não deviam de fazer reuniões e esclarecimentos sobre a proibição da introdução dessas espécies exóticas?
E quem persisti-se em continuar em introduzir essas espécies exóticas nos viveiros da Ria Formosa, não deviam de perder o direito às concessões????
A Ria Formosa está cada vez mais poluída, com os esgotos tóxicos, que a C.M.Olhão continua a descarregar na Ria Formosa, e com as escorrências das ETARs obsoletas e assasinas das Aguas do Algarve, mas quanto mais espécies exóticas introduzirem pior será para todos os viveiristas!
Virão os defensores da introdução dessas espécies, dizer que face à crise tem de se introduzir essas espécies, para fazer face à crise.
Mas o caminho apontado se querem gerar riqueza na Ria Formosa é colocarem os cientistas do IPIMAR, a produzir semente de ostra Cassostrea Angulata, e destribuirem aos viveiristas interessados, em vez de deixarem os viveiristas, introduzirem ostras Cassostrea Gigas, nos viveiros da Ria Formosa, provenientes de França.
Outro caminho é acabar de vez com a poluição na Ria Formosa de modo a que a Ria Formosa seja considerada classe A.
Se assim fosse, todo o marisco apanhado não necessitaria de ir às depuradoras,e podia-se criar uma imagem de marca, para todo o marisco produzido na Ria Formosa, abrindo novos novos mercados, e gerando-se uma riqueza incalculável, criando-se milhares de postos de trabalho.
Se tal acontecesse, todos os viveiristas e mariscadores poderiam comercializarem o producto do seu trabalho, sem necessitar de passar pelas depuradoras.
Com as novas leis de comercialização de bivalves muita coisa vai mudar, e acabar com a poluição na Ria Formosa é uma questão de poucos anos.


8 comentários:

Anónimo disse...

ó costa só te faltou dizer que o filho do ex.governador civil e o socio introduzem ostras exóticas na ria à conta do dinheiro de cee.

Socialista Sério disse...

parabens pela coragem de denunciarem essa introduçao de espécies exóticas na Ria Fomrosa. mas esse crime já vem de há muitos anos,a prova disso é um estudo feito pela universidade do porto onde estudam o cultivo de ostras cassostreas gigas nos viveiros da Ria Formosa.
carregando em cima do meu nik name podem ter o acesso a esse estudo.
parabéns e continuem, o vosso blog está a ser seguido por muita gente que se importa com a Ria Formosa, e um dia(que espero que seja breve), a verdade virá ao de cima.

Anónimo disse...

As zonas que apresentaram valores mais
elevados de contaminação microbiológica
foram: Olhão 1, Olhão 5 e Faro 1,
há estudos que dizem isso, mas autoridades enterram a cabeça na areia e dizem que a ria é uma maravilha.
continuem até acabar com tudo e só haver agua para os turistas verem

Anónimo disse...

a ganância faz essa gente acabar com a ria

Anónimo disse...

Aos responsáveis cegos,surdos e mudos,que nada fazem para acabar com este flagelo ambiental.Há uma serie de entidades responsáveis,que por teimosia(só pode ser)enterram a cabeça na areia e fazem de conta que nada se passa.Quando questionada a C.M.O. na presença do seu presidente,logo atira a responsabilidade para a empresa Aguas do Algarve,e esta por sua vez desculpa-se com outras PNRF/IPIMAR ETC.Resume-se a isto a importancia e preocupação destas entidades,não é serio a forma como tratam deste problema,só se escondem algo que nada tem a ver com a biodiversidade da ria-formosa,o tempo o dirá, vamos ver se não será tarde.

DX

Anónimo disse...

Ao SnrºAnonimo (dx). Ainda acredita
que se faça alguma mudança em matéria de ambiente na ria formosa ? Veja o que está a acontecer na Fuseta,com o assoreamento da barra,desde o principio de Dezembro que a classe piscatória está sem poder navegar atraves da dita barra,e o que faz a Soc.Polis da ria,fica há espera do Natal,não reparou o disparate que fez,e agora espera pelos Reis Magos,e está tudo na mesma.

No Região Sul On-Line 21.12.2010 terça feira,poderiamos lêr a seguinte observação:Como é possivel gastar 1 milhão (um milhão)de euros sem proveito para ninguem,a não ser quem fez as ditas obras sem concurso publico e sem estudos prévios e crediveis,será que houve comissões por fora ???. É que tanta asneira junta de fechar barras,abrir barras e voltar a fechar barras,só pode levar a que as pessoas pensem isso !

Pimpão-Fuseta

Floripes. disse...

Em Montemor ó- Velho o tribunal condenou 3 pescadores a prisão e a 120 dias de trabalho comunitáriopor serem apanahdos com 3 enguias bébés.
Acho bem pois é proibido pescar enguias bébés,o que não acho bem é que este ano em Olhao tenham sido mortas milhares de enguias que foram encontradas a boiar já mortas por pescadores e viveiristas desde a regueira dos barcosem frente à ilha da Armona até á boia da murtina,à ETAR poente de Olhão.
tenham morrido centenas de aves nas lagoas das ETARs das Aguas do Algarve filmadas pelas televisões,e que ninguém vá preso, por envenenarem a Ria Formosa com esgotos Tóxicos como éo caso da CMOlhão
A lei protege os politicos e os grandes e prende os desgraçados,que lutam para sobreviver, no minimo que seja igual,pois não é falar que defende o ambiente como fala o presidente da CMOlhão,e ao mesmo tempo envenena a Ria Formosa com os esgotos Tóxicos do T da doca da marina da Horta da CMOlhão.

Floripes disse...

A morte das aves e as mentiras do do ICNB