domingo, 13 de fevereiro de 2011

Incêndio nas Barrequinhas em Olhão,provoca um morto!

Um incêndio no Bairro 16 de Junho (nome pomposo, que a CMOlhão dá às Barrequinhas do Sul), provocou um morto, e dois feridos sendo um desses feridos, um soldado da paz, ao cair de um telhado quando combatia o incêndio, naquele aglomerado de casas, que existe há décadas, sem que a CMO tenha feito algo para acabar com aquela triste realidade.
A realidade das Barrequinhas do Sul vem do principio do seculo quando um benfeitor doou aquele terreno, para as pessoas necessitadas nele habitarem, sendo separados as Barrequinhas Norte e Sul pela linha de comboio.
Relatos de pessoas com 90 anos, dizem-nos, que as pessoas, construíram lá barracas de madeira e lata, com os seus parcos meios,mas com o tempo foram mudando essas construções para construções em alvenaria, mas sem nenhum ordenamento, o que só foi possivél, perante a passividade das autoridades locais, nomeadamente da CMOlhão. Após o 25 de Abril nunca a autarquia, se importou em dar condições aquelas pessoas, fornecendo só o obrigatório por lei, agua luz e esgotos, e nem todos tiveram essa "sorte".
As Barrequinhas do Sul, tem ruas que mal passa uma pessoa, e maior parte das casas, estão coladas umas às outras, tal facto deve-se à CMOlhão pura e simplesmente nunca ter intervido naquele local esquecido por todos, até esse local, ser descoberto pelos grandes especuladores imobiliários( que cobiçam as vistas da frente de mar e da ria riquíssima, que se observam da zona), e que com a ajuda do presidente da CMO viram ali um filão de ouro e assim aprovaram, há margem da lei, sem discussão publica, nem planos de promenor, a construção de 700 apartamentos e de um hotel de 5 estrelas.

A táctica da CMOlhão é, nada fazer, e correr agora com os habitantes da Barrequinhas do Sul, à imagem do que fizeram com os moradores das casas pré-fabricadas, situadas no antigo Largo da Feira, ao pé do matadouro, pois os são os acordos que,o presidente da CMOlhão, fez com os especuladores imobiliários para ali construírem o Hotel e os 700 apartamentos.

A principal questão é que as pessoas das Barrequinhas são donas do terreno, e a C.MOlhão não os pode, expulsar da zona, para passarem de proprietários das casas que construíram, em terreno oferecido, para uma situação de inclinos, de casas de Habitação Social, a construir pelo estado.
Quem construiu o Hotel e os 700 apartamentos para especulação imobiliária, há revelia da lei, pois não houve estudos de impacto ambiental, nem discussão publica de planos de pormenor, obrigatórios por lei, já sabia que havia no local casas sem condições, que os turistas não gostam de ver.
Vem agora o presidente da C.M.Olhão dizer estas palavras, no Barlavento on line:

" O bairro está “sinalizado para as pessoas serem realojadas”, aposta agora em transferi-las “até final de 2012” para um terreno a cerca de trezentos metros, com 56 fogos, aguardando, nesse sentido, que lhe seja atribuído mais de um milhão de euros de financiamento por parte do Instituto Nacional da Habitação".

Tal frase vai de encontro ao que acabei de referir, que é colocar essas pessoas em casas de habitação Social pagas pelo estado.

Sabe-se em Olhão que a CMO gastou a verba de um milhão de euros para a Habitação Social, nas obras do Estádio José Arcanjo, propriedade do S.C.Olhanense, obras essas que foram para a obtenção de receitas, para proveito, de uma equipa de futebol profissional.
Quando é que a CMO vai ter de novo dinheiro para investir em Habitação social, se nem uma casa tem para realojar agora a família desalojada pelo incêndio????
Uma boa solução era alojar essa família, num dos num dos muitos apartamentos desocupados, do Marina Vilage construídos sem respeitarem o ordenamento.
Os moradores das Barrequinhas do Sul devem de exigir a negociação de uma solução, mas que deve ser sempre a de continuarem no terreno e não a de serem escorraçados do local,para os turistas não os verem.
Se os especuladores imobiliários não gostam da vizinhança, então que se encontre uma situação que agrade a todos, mas que se sobrecarregue o orçamento do estado minimamente, construindo no local casas condignas, mas sem que as pessoas passem de proprietários a inclinos.
As promessas de soluções, de realojamento até finais de 2012, prometidas por Francisco Leal, essas leva-as o vento.

13 comentários:

Geração parva disse...

Se os especuladores imobiliários não construíssem ali o hotel e os 700 apartamentos ainda hoje os morados das barracas pré fabricadas no pós 25 de abri lá estavam.
a CMO em vez de criar condições condignas a esses moradores expulsou-os do local correndo com ele para o bairro dos pescadores.
o mesmo ia fazere com as barrequinhas sul só que apareceu as eleições autárquicas,e à boleia do entusiasmo das pessoas com subida à 1 divisãodo SCO, vai dai dar um milhão de euros ao sco(dinheiro esse roubado,à habitação social),dinheiro dado ilegalmente, que veio a valer a reeleição de francisco leal,a presidnete da CMOlhão.

Um Bombeiro que não se pode identificar. disse...

embora tivesse morrido uma pessoa houve um milagre naquela noite pois se as garrafas de gás tivessem explodido e se houvesse vento tinha havido ali uma tragédia de propoções dantescas.
Sou um dos bombeiros que ajudou a combater o incêndio e a situação esteve muito má,pois como dizem no blog é difícil andar naquele aglomerado de casas,com becos de pouco mais de 1 metro de largura e casa pegadas uma às outras.

Anónimo disse...

o nosso presidente ia agora dar um apartamento aos pés descaLços daS barracas,mom tem tine.
ele quer é que eles desapareçam da zona.

xalana disse...

mom viva mas é o olhanense as pessoas que tem falta de casa que vão mas é trabalhar,ou então vão pedir cavala ao rei do pexe.

Anónimo disse...

Cada vez estão piores,então se o bombeiro diz que é um perigo o aglomerado de casas com garrafas de gaz que podiam explodir no incendio logo dar-se uma catastrofe e a camara tenta dar uma solução para melhor,voçês acham mal,tenham juizo,ou preferem que aquelas pessoas continuem a viver sem condições de habitabilidade como familias de 5 e 6 pessoas viverem em duas assoalhadas ás vezes sem a salubridade exigida.Querem dizer que as pessoas que moravam em pré-fabricados e foram para junto do bairro dos pescadores estão piores ?Vão lá ver a diferença e depois escrevam aqui se tiverem coragem para isso.

Anónimo disse...

a CMO só mudou as p+essoas que moravam nas casa pré fabricadas por causa do negocio do hotel,e dos 700 apartamentos.teve 25 anos em condições de 3 º mundo a cmo numca se importou. veo onhotel e correram com as pessoas para os tuiristas nãoverem a triste realidade de olhão,

atente dólhão disse...

ao comentador das 22.31,
Há pessoas que mudaram de casa que tinham comprado a casa,no largo da feira e pagar rendas.
ora se uma pessoas é propriétaria,não pode ser corrida e passar de proprietária a inclina e a pagar rendas altissimas.
as casas do largo da feira também elas fram construidas ilegalmente pois não respeitam a envolvência tendo um pé direito alto de mais não respeitando a lei das cérceas.
a CMO pensa, que não tem de cumprir as leis que todos os cidadãos são obrigados a cumprir,mas as leis são para de ser cumpridas por todos.
o autor do texto diz não diz para as pessoas continuarem lá mas quese tem de arrajar uma solução que não seja correr com as pessoas da zona,pois os seus antepassasdos sempre viveram ali há mais de um século.

Que esperto que eu sou disse...

mas não sabem que a CMO gastou o dinheiro da habitação social nas obras do estádio jose arcanjo? no orçamento deste ano a CMO não tem verba para ahitação social como é que o leal vem dizer que em 2012 as pessoas das barrequinhas vão mudar de casa?????

Anónimo disse...

A solução anunciada pelo pencudo já é velha. Antes das eleições já se falava nela, inclusivé neste blog.
Onde querem construir as 56 casas de habitação scial, é na antiga Fabrica do Gargalo.
O dono do espaço está em tribunal porque a CMO não lhe deixou construir. Pode a CMO, mesmo invocando o interesse publico, construir onde proibiu construir?
Saberá a CMO que em fase de instrução do processo deve promover a audição das pessoas que vão ser desalojadas?
Por outro lado e sabendo da situação daquelas casas, porque, em devido tempo, a CMO não instalou bocas de incendio e meios de combate ao incendio, para prevenção do risco?
O comportamento da CMO nestas materias é simplesmente criminoso.
Sabem que há predios novos que de boca de incendio apenas tem a tampa, e o resto das ligações não existe?
A atitude do elenco camarario é o de fugir às suas responsabilidades o que já é um habito.

Anónimo disse...

mOSS HÓ AtentedeOlhão se as asneras fossem predios tinhas o Real Marina em cima,então as casas pré-fabricadas do Largo da Feira eram das pessoas ?Moss faz café deta-te.Nem renda pagavam.

Anónimo disse...

Essa gente já devia ter sido despejada há muito tempo,bom de mais tem sido o leal.Luciano

Anónimo disse...

ó anonimo das 16,51 informa-te bem pois havia pessoas que compraram as casas.
então não pagavam rendas e agora já pagam????
dizem que se h«ouve as conversas todas.

Anónimo disse...

Contra senso ou no minimo absurdo
Hotel de cinco estrelas com umas trazeiras terceiro mundistas,?pintem as cores que quiserem mas são factos indesmentiveis e os pré-fabricados só desapareceram do Largo da Feira pelo facto de ser incomodo para os turistas estrelados.Houve de facto a preocupação dos arranjos na frente do Hotel com marina e tudo,esquecendo os descamisados das barraquinhas,estes é que deviam ter sido a primeira preocupação porque são Olhanenses desprotegidos nas condições minimas de habitabilidade.Não se deve andar de fato e gravata com os sapatos rôtos,é o caso em Olhão.

Dx