Quarta-feira, 27 de Abril de 2011
Barco-ambulância «Ria Solidária» Ainda Sem Data Para Voltar à Água
A embarcação de socorro de emergência e transporte de doentes «Ria Solidária» está desde fevereiro em terra, oficialmente para manutenção, e não tem ainda uma data prevista para voltar ao serviço.
A situação está a causar preocupação à população das ilhas-barreira da Ria Formosa, que estranha o tempo que está a demorar uma operação de rotina.
Contactado pelo «barlavento», o comandante da Força Operacional Conjunta (Focon) dos Bombeiros de Faro Aníbal Silveira esclareceu que o barco está parado «única e exclusivamente para manutenção» e que os bombeiros farenses, que são responsáveis pela embarcação que é propriedade do Governo Civil do Distrito de Faro, estão «dependentes das empresas» responsáveis pelos trabalhos para o voltar a colocar dentro de água.
Até lá, o socorro e transporte de doentes está assegurado pelo INEM e pela Marinha, acrescentou Aníbal Silveira.
«A emergência não está posta em causa. A Marinha, através do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), já disponibilizou uma embarcação e, em casos mais urgentes, pode ser acionado o helicóptero do INEM ou da Proteção Civil, ambos estacionados em Loulé, como já aconteceu para socorrer uma pessoa numa das ilhas», garantiu.
A estadia do barco-ambulância em terra foi denunciada na passada semana pelo movimento Com Faro no Coração (CFC), que considerou a situação «intolerável».
Também a presidente da Associação de Moradores da Ilha da Culatra (AMIC) Sílvia Padinha considerou que «três meses é muito tempo», apesar de compreender que a embarcação tenha de ser sujeita a manutenção ciclicamente.
«Neste momento, estamos a ser servidos por um semi-rígido de 6,5 metros do ISN, que não oferece as melhores condições de segurança, principalmente para pessoas com dificuldades motoras», ilustrou Sílvia Padinha. Esta era, de resto, a solução ao dispor dos ilhéus, antes da chegada do «Ria Solidária».
«Esta embarcação foi uma reivindicação da população das ilhas durante anos. Faz muita falta e sentimos a diferença. Sabemos que a manutenção leva algum tempo, mas já começa a ser estranha a demora», assegurou a presidente da AMIC.
Aníbal Silveira admite que a preocupação dos habitantes da Culatra é legítima e que eles saberão «melhor» o tempo normal para este tipo de intervenção. Mas sustenta que o caso está nas mãos das empresas contratadas. O atraso nos trabalhos poderá estar ligado ao facto de se estar a intervir nos dois motores de 150 cavalos, apurou o «barlavento».
«Os motores têm de ser vistos e o casco tem de ser pintado. Não quero arriscar uma data exata de quando estes trabalhos estarão concluídos, pois não sou técnico de nenhuma das áreas», referiu. Ainda assim, assegurou, o barco voltará ao serviço «seguramente antes do verão».
O barco-ambulância «Ria Solidária», a primeira embarcação do género em Portugal, foi adquirido pelo Governo Civil de Faro em 2008 e cedido à Associação Humanitária dos Bombeiros de Faro, que gere o corpo de voluntários da capital algarvia, para assegurar o serviço de apoio às ilhas-barreira.
Construído em Vila Real de Santo António, este barco foi feito à medida para permitir o embarque e o desembarque seguro de doentes, através de uma prancha que permite a entrada de macas e cadeiras de rodas.
Também foi instalado um Posto de Emergência Médica a bordo da embarcação.
Fonte: Barlavento
Nota do Olhão Livre: Não será um desmazelo uma ambulância parada há 3 meses? As embarcações Semi-rígidas do I.S.N., não tem condições para o transporte de doentes,logo não seria de programar a pintura, e revisão dos motores dessa embarcação de 8 metros,para não demorar mais de 1 semana em reparação?
Será esta demora é o reflexo da anarquia, em que se encontra, a Protecção Civil no Algarve,? Pois há 15 dias em Olhão ardeu uma carpintaria em Olhão,onde os Bombeiros Municipais chegaram ao local passado mais de 30 minutos, pois não se encontrava um piquete de intervenção no Quartel dos Bombeiros, e depois chegaram ao local do incêndio, com um camião sem agua,que segundo fonte dos Bombeiros dizia, que os camiões dos Bombeiros de Olhão não podem estar cheios para não estragar as viaturas com o peso da agua.Parece anedota mas foi a desculpa para o caso, e a carpintaria ardeu por completo.
Estas situações ridículas, só acontecem num país que bateu no fundo,e onde não se incute responsabilidades a ninguém.
14 comentários:
Será este barco, deve ser como o barco do Lixo da culatra, que em menos de 10 anos deu cabo de 6 motores de 200 cavalos?sem que ninguém fosse responsabilizado?
Essa dos bombeiros de Olhão não terem um piquete de emrgência e de chegarem ao local do incêndio sem agua é mesmo anedota.
o que diz disso o responsavel pela protecção civil em Olhão o drº Antonio Pina?
Alô,joão mateus por onde tens andado?um abraço amigo do jose manuel pereira e da Ana
Três meses para fazer uma revisão a um barco, é por isso que Portugal "está nas lonas"! se fosse no Canada, quando chegasse ao numero de horas determinado, o casco era inspecionado, os motores substituidos e no mesmo dia a embarcação seguia viagem, mas é isso que faz a diferença entre um pais a sério, e uma "républica das bananas".
ó lima os estaleiros se calhar só descem o barco se receberem o pilim ,pois no estado que Portugal está não há que fiar em vigaristas.
quer um exemplo a CMO é responsavél dos livros escolares dos alunos com escalão os comerciantes deram os livros ,e o dinheiro está em Larache,e já passaram 7 meses.
até parece que os comreciantes é que são os mecenas da CMOlhão.
Já está em andamento a petição par o Referendo ao Acordo com o FMI em:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9329
bombeiros de olhão não tem autotanques cheios para não dar cabo desses? mas então em Olhão, ainda se brinca aos bombeiros?????
Neste país pós Abril não há culpas para ninguém; acontece porque tem de acontecer - é a vida!!!O ex-PR Sampaio fez doutrina - não adianta nada andar a investigar para atribuir culpas; importante é olhar o futuro;
Liderança de lama faz qualquer sociedade um pântano; numa simples ambulãncia e em todo resto.
Seria bom saber quanto ganham os bombeiros de Olhão, e o que eles dão em retorno, porque desde que os bombeiros deixaram de ser voluntários, para ser municipais, dá-me a impressão, que o que temos ali, são uma corja de aproveitadores, que pesam muito ao herario público, e não fazem nada que se aproveite, olhando bem para eles, até parecem comediantes de uma opera bufa, não compreendo como aquela gente seria capaz de apagar um incendio.
Falar de manutenção quando a dita embarcação leva meses no cais com os dois motores em baixo dentro de água acho que é inapropriado.O que se trata é de reparar a incúria e o desmazelo com que os bens que são de todos são tratados por quem é pago para deles cuidar.É triste mas é simbólico do estado do Estado e explica muito do desperdício que reina na máquina pública.O que precisa de rectificação profunda são a falta de respeito que estes organismos têm pelo cidadão comum que paga,quando pode, para ter um barquito de 10 cv, seguro,licença.vistoria,farolagem além de todos os impostos e ao chegar ao T de Faro estão 2 motores novos de 150 cv a ganhar limo e caramujo na zona do hélice numa embarcação visivelmente suja mal cuidada,é desmoralizador e revoltante.O circuito de aquisição e reparações destas coisas mereceria outro capítulo...
Farense de Olhão.
Incúria,desmazelo,o deixa andar!!! Quem fiscaliza o quê? Que penalização aplicada já que louvores e medalhas não faltam?
Que educação no sentido de responsabilidade do dever a cumprir teve muita gente do funcionalismo público se nem pelo serviço militar passaram?
Esta sociedade está quase, se não toda, armadilhada por um grupo de políticos sem ética, sem seriedade,cuja competência é manifestamente utilizada para interesse próprio.A mentira é moeda de troca; o despeito, a inveja, o pedantismo como culto.
PARA DEFENDERMOS A DEMOCRACIA TEMOS DE VOTAR NESTA GENTE QUE NOS ESTÁ A LEVAR À RUÍNA E À MISÉRIA????
Comecem por educar o povo!
Já se ganha muito dinheiro.
JMateus
Comecem por educar o povo!
Já se ganha muito dinheiro.
JMateus
Este Aníbal Silveira devia, era voltar a carregar as macas pelos corredores do hospital.
Esta embarcação não anda pelo simples motivo, os fornecedores dos serviços, nomeadamente os que fazem manutenção á embarcação em causa estão cansados de enviar emails e telefonemas e reuniões para que os seus serviços sejam pagos, pois as facturas em atraso sem pagamento já foram entregues para pagamento do iva do qual ainda não receberam.
Deixem-se de protagonismos e folclores, já basta de andarem a gastar gasóleo no jipe da protecção civil e a mamar almoços á conta das suas influências.
BASTA!
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