OLHÃO: MENTIRAS E MENTIROSOS!

As imagens acima correspondem à acta da sessão camarária de 19 de Março de 2008 e a outra, a uma página da revista Imobiliária, edição especial de Março de 2011.
Da acta da Câmara Municipal de Olhão, conclui-se que não foi autorizada a escritura da venda do terreno para o hotel em nome da Planitur, apesar de já terem decorridos cinco anos da hasta pública.
Um dos subterfugios para a entrega deliberada do terreno, tal como constava do edital da hasta publica, era a capacidade tecnica e a experiencia do concorrente. Assim não era suposto que o mesmo mudasse de mãos sem que aquelas condições estivessem observadas. O facto da Planitur pertencer ao universo de empresas do Grupo Bernardino Gomes, não é razão suficiente para se alterar os pressupostos de uma hasta publica, porque tal procedimento significaria abrir caminho para a venda a qualquer outro entidade que não reunisse os requisitos exigidos pelo edital, isentando-a da apresentação de documentação comprovativa dos mesmos, e deixando à Bernardino Gomes o poder de cedência a quem muito bem quizesse e entendesse. É, por demais obvio, que a Camara Municipal de Olhão tem pautado as suas relações com o Grupo Bernardino Gomes na maior escuridão e falta de transparência.
A imagem de uma das paginas da revista Imobiliária, mostra precisamente que o promotor do hotel é a Planitur.
Não se conhecendo os meandros da escritura da venda dos terrenos e menos ainda se foram pagos na totalidade ou não, como entender que o hotel tenha como promotor uma entidade e como proprietario outra? Ou será, que à revelia da deliberação camarária a escritura foi mesmo efectuada em nome da Planitur? E como foi possivel fazê-lo?
A falta de transparência e a corrupção andam de mãos dadas, é um facto inegavel. Não se podendo afirmar que a tenha havido, cabe ao escuro (que pouca massa cinzenta tem)presidente de câmara esclarecer este imbróglio, uma vez que parece estarmos perante um conjunto de mentiras e um bando de mentirosos.
Está na hora de se saber a verdade!