Já aqui foi denunciada a roubaleira que o Hospital Distrital de Faro vem fazendo aos seus utentes, cobrando taxas e multas inventadas por um engenheiro de má memoria e executadas por um governo tão fascista quanto o anterior.
Os centros de saúde não têm capacidade de resposta para atender a quem a ele recorre, seja por organização deficiente do Serviço Nacional de Saúde, seja pela cedencia ao lobby dos medicos e às restrições impostas e por isso as pessoas são obrigadas a recorrer aos Seviços de Urgencia do HD Faro.
Este não cobra no imediato as taxas moderadoras mas sabe depois vir cobrá-las com multa, alegando que enviou uma carta simples a reclamar o pagamento, mas omitindo que até a doentes isentos querem cobrar, como é o caso de gravidas e diabeticos, conseguindo mesmo inventar uma consulta de obstetricia a um homem.
A pessima gestão do Serviço Nacional de Saúde está na origem do problema. A teia de interesses, os negocios à volta da politica de saúde, são tantos, mas ao mesmo a amnesia apoderou-se de quem nos (des)governa e silencia-se quem se pronunciar contra.
A politica do medicamento e o respectivo preço que no passado era orientado pela Direcção-Geral de Saúde mudou para o INFARMED, mais uma daquelas instituições parasitarias para dar ligar aos boys. INFARMED que faz o jogo da industria e distribuição farmaceutica. É bom que não se esqueçam das viagens, ferias e outras mordomias oferecidas à classe medica para receitarem os medicamentos do Laboratorio A, B ou C. Ou, como no caso de Olhão, em que a Farmacia Picoito de Santa Luzia que pediu a transferencia para o Ria Shoping e viu recusada a sua pretensão para depois ver ser concedida à familia Mendes Segundo.
No País aqui ao lado, a vizinha Espanha, nos centros de saúde, existe, junto à recepção, uma caixa com envelopes que o utente preenche com os dados identificativos e a indicação dos medicamentos e meios complementares de diagnostico que necessitar, caso seja doente cronico ou doença prolongada e até para a prorrogação da baixa clinica. Cá no nosso burgo, os doentes cronicos preenchem a totalidade das consultas, impedindo o acesso ao medico áqueles que adoecem subitamente e que necessariamente vão ao HD Faro. Não se questiona a obrigatoriedade do pagamento da taza moderadora, mas questiona-se o expediente para roubar o dinheiro aos utentes quando a prática institucionalizada é a de mandar os utentes para casa sem se proceder à cobrança daquela taxa e depois se vem aplicar uma multa, por falta de pagamento. Então porque não pedem de imediato o dinheiro às pessoas? O procedimento sistematico configura a intencionalidade da cobrança de multas para que seja o utente a pagar a totalidade da despeza medica.
Esqueceram-se, porem, de dizer que para compensar a falta de receitas do sector social do Estado, os demais impostos sofreram ligeiras majorações, que permitia, em sede do Orçamento Geral do Estado, atribuir àquele sector verbas para o seu funcionamento, e que agora ao impor o onus desses serviços ao utente, então deveriam devolver o dinheiro de impostos cobrado a mais.
Por isso entendo não ter de pagar multa alguma e digo bem claro: NÃO PAGO!
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
ALGARVE, SOTAVENTO: NÃO PAGO!
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