terça-feira, 29 de novembro de 2011

O AASALTO À RIA FORMOSA E AO POVO



O País durante estes anos de democracia foi entregue a uma corja de pilantras, que se abotoaram e deram para abotoar aos amigos e comparsas, poucos ficando de fora. Tal como o Povo diz, no melhor pano cai a nódoa. E se alguém tiver duvidas, atentem bem às imagens, ilustrativas do que era o património do Estado e pensem em que mãos está agora.
O alvará régio de 1884 conferia uma concessão de terrenos do domínio publico hídrico que não a propriedade. A lei do domínio publico marítimo apenas reconhece a propriedade privada a quem consiga provar registo da propriedade anteriores a 31 de Dezembro de 1840. Ora se o alvará régio é de 1884, então todos os terrenos abrangidos por este alvará e mais aqueles que foram ganhos ao mar fazem parte integrante do domínio publico hídrico, ou seja do Estado.
Tivéssemos nós um Procurador-Geral e não uma Rainha Santa Isabel, e todo estes terrenos e o edificado nele contruido, mesmo agora passavam para a posse do Estado.
Durante a ultima campanha eleitoral para as presidenciais, falou-se na Toca do Coelho. Verificamos agora que o Oliveira e Costa mais o BPN, o Loureiro que está algures, o careca candidato a assassino, a Valentina Calixto e tanto outros do mesmo calibre, que são eles que têm o terreno que são pertença do Estado.
Curioso também, seria saber como puderam construir, sem fazerem prova da propriedade dos terrenos. Julgava eu, que quando apresentasse um projecto urbanístico estaria obrigado a fazer prova do registo na conservatoria, a não ser que tão ilustres cavalheiros estejam dispensados dos formalismos que exigem ao pata descalça. É possível que sim, afinal o Estado são eles e nós limitamos-nos a fazer numero.
Mas voltando ainda aos terrenos, convem lembrar que só os do Ludo têm 53.000.000 m2, numa zona nobre e por isso de valor acrescido, tão acrescido que dava para pagar o défice do orçamento sem roubar o Povo.
E porque o Povo português parece dormente alguém terá de incomodar a Rainha Santa Isabel para proceder a uma investigação mais aprofundada e pedir o regresso daquelas propriedades para o Estado.
GATUNO SOU EU, MAS SÃO ELES QUE ENRIQUECEM COM A CRISE. REVOLTEMOS-NOS CONTRA ESTA POLITICA SUJA E POUCO TRANSPARENTE!

1 comentário:

José Gonçalves Cravinho disse...

Pelo pouco que sei os terrenos das
Ilhas na costa do Algarve são propriedade do Estado.Então como é que ali se construíu tantas casas
«clandestinas«?Clandestinas não é bem o termo porque as Autoridades bem viam como se transportavam os materiais de construção de casas que depois eram vendidas.E isto foi no tempo do Regime clerical-fascista do Estado Novo.Agora em liberdade e democracia,os velhacos,
os espertalhões,os pulhas e seus
descendentes que aprenderam na mesma Escola,ainda muito melhor sabem tirar partido da liberdade, do liberalismo selvagem que permite
o «salve-se quem puder».