Faro Ministério do Ambiente "prefere demolir a salvar Ria Formosa"
As associações de
moradores das ilhas barreira da Ria Formosa, no Algarve, criticaram hoje
a atuação do Ministério do Ambiente, acusando-o de "preferir demolir
casas a salvar a ria", combatendo a poluição e desassoreando canais e
barras.
País
Lusa
As críticas foram feitas pelos presidentes das
associações de moradores da Culatra e dos Hangares - dois dos núcleos
habitacionais das ilhas barreira da Ria Formosa onde o Ministério do
Ambiente iniciou um programa de demolição de habitações consideradas
ilegais -, depois de participarem num protesto que juntou cerca de 200
embarcações.
A marcha lenta de barco foi convocada pelas associações da Culatra,
Hangares e Farol e saiu de Faro, passou pelos três núcleos habitacionais
e terminou em Olhão, onde os dirigentes dessas estruturas lançaram
críticas ao Governo e à Sociedade Pólis Litoral da Ria Formosa pelos
trabalhos de demolição que realizam nas ilhas barreira.
"O que pomos aqui em causa é o facto de o Governo ter dado prioridade às obras de demolição, de destruição da ria, e não ter dado a devida atenção a obras necessárias e urgentes, que temos vindo a pedir há tantos anos e que ficaram para trás, estão no papel, estão aprovadas, mas não estão a ser executadas, enquanto as demolições estão a ser realizadas", afirmou Sílvia Padinha, da Associação de Moradores da Culatra.
Esta dirigente associativa disse ficar "sempre satisfeita com a mobilização das pessoas" e assegurou que o lema dessas populações "é união, força e determinação e foi sempre com esse lema que se conseguiu trazer para a Culatra tudo aquilo que é necessário e urgente".
José Lezinho, da Associação de Moradores dos Hangares, também criticou as intenções do Governo e, juntamente com Sílvia Padinha, questionou-se sobre "qual o objetivo destas demolições", quando "há dezenas de saídas de esgotos abertas para a ria", que deveriam ser "a grande prioridade do Ministério do Ambiente e da Sociedade Pólis, mas também das autoridades locais".
Este foi o segundo protesto destas comunidades no espaço de oito dias, depois de no sábado passado terem organizado uma marcha lenta, com cerca de uma centena de veículos, na Estrada Nacional 125, entre Faro e Olhão, os dois concelhos mais afetados pelas demolições.
Noticia retirada daqui:
Nota do Olhão Livre: Parabéns a todas as pessoas envolvidas nesta grande manifestação, que ficará na história dos filhos da Ilha, e da Ria Formosa.
Aqui deixamos algumas fotos da página do f.b de Vanessa Morgado.
Imagem da Ponte da Ilha do Farol
A Ponte da Ilha dos Hangares repleta de gente a saudar e a apoiar a manifestação.
Rumo à Ilha da Culatra:
Recepção da Manifestação nas Praças de Olhão.
A Manifestação a caminho da Barra da Armona onde o ano passado morreu um pescador devido ao assoreamento desta Barra.
A todos os envolvidos um só incentivo Força pois a Luta Continua!
"O que pomos aqui em causa é o facto de o Governo ter dado prioridade às obras de demolição, de destruição da ria, e não ter dado a devida atenção a obras necessárias e urgentes, que temos vindo a pedir há tantos anos e que ficaram para trás, estão no papel, estão aprovadas, mas não estão a ser executadas, enquanto as demolições estão a ser realizadas", afirmou Sílvia Padinha, da Associação de Moradores da Culatra.
Esta dirigente associativa disse ficar "sempre satisfeita com a mobilização das pessoas" e assegurou que o lema dessas populações "é união, força e determinação e foi sempre com esse lema que se conseguiu trazer para a Culatra tudo aquilo que é necessário e urgente".
José Lezinho, da Associação de Moradores dos Hangares, também criticou as intenções do Governo e, juntamente com Sílvia Padinha, questionou-se sobre "qual o objetivo destas demolições", quando "há dezenas de saídas de esgotos abertas para a ria", que deveriam ser "a grande prioridade do Ministério do Ambiente e da Sociedade Pólis, mas também das autoridades locais".
Este foi o segundo protesto destas comunidades no espaço de oito dias, depois de no sábado passado terem organizado uma marcha lenta, com cerca de uma centena de veículos, na Estrada Nacional 125, entre Faro e Olhão, os dois concelhos mais afetados pelas demolições.
Noticia retirada daqui:
Nota do Olhão Livre: Parabéns a todas as pessoas envolvidas nesta grande manifestação, que ficará na história dos filhos da Ilha, e da Ria Formosa.
Aqui deixamos algumas fotos da página do f.b de Vanessa Morgado.
Imagem da Ponte da Ilha do Farol
A Ponte da Ilha dos Hangares repleta de gente a saudar e a apoiar a manifestação.
Rumo à Ilha da Culatra:
Recepção da Manifestação nas Praças de Olhão.
A Manifestação a caminho da Barra da Armona onde o ano passado morreu um pescador devido ao assoreamento desta Barra.
A todos os envolvidos um só incentivo Força pois a Luta Continua!
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