quinta-feira, 14 de março de 2019

Governo da Geringonça conivente com a destruição de terrenos da Rede Natura 2000 para construir uma ECOVIA em Olhão.

 António Miguel Pina( filho doe António Pina ex governador civil de Faro que foi também presidente da Região de Turismo do Algarve), gastou em 2015 no tempo do governo de PSD/CDS, dinheiro dos munícipes de Olhão, para se armar em defensor do Camaleão na Ilha do Farol,ao  interpor uma providência cautelar na Ilha do Farol( Ilha essa que pertence ao territórios de Faro), em defesa do camaleão, onde o pai António Pina tem uma casa tão ilegal com as que foram demolidas, e que ficou de pé por causa dessa providência cautelar.


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 Foto do jornal publico on line.

Vem hoje António Miguel Pina como presidente da C.M.Olhão, orgulhosamente gabar-se na página do Face book da CCDR_Algarve, que:"o pior já tinha sido conseguido" pois conseguiu que o governo da geringonça  que lhe é afecto, aprove uma lei para destruir fauna e flora super protegida por legislação nacional e comunitária, situada na Rede Natura 2000, para construir uma eco-via entre Bias e o Parque de Campismo dos Pinheiros de Marim?
Vale a pena ler o despacho publicado hoje na página da CCDR_Algarve:
  " Despacho n.º 2583/2019 - Diário da República n.º 51/2019, Série II de 2019-03-13 - Ambiente e Transição Energética - Gabinete da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza: Reconhece o relevante interesse público da ocupação de solos da Reserva Ecológica Nacional para a construção da Ecovia do Litoral Algarvio, no setor entre Bias e a passagem de nível ao Parque de Campismo, nas freguesias de Quelfes e união de freguesias de Moncarapacho-Fuseta, no concelho de Olhão".

Nós no Olhão Livre,nada disso nos espanta pois já  há anos que chamamos à atenção dos leitores que o actual presidente da C.M.Olhão é um autêntico criminoso ambiental, não só pelos crimes diários dos esgotos directos sem qualquer tratamento, que impunemente (com o fechar de olhos e a conivência de TODAS as autoridades como o IGAMAOT,  a CCDR-Algarve a Agência Portuguesa do Ambiente O SEPNA o ICNF e o Parque Natural da Ria Formosa), a  C.M.Olhão descarrega nas Aguas da Rede Natura 2000 que é também Zona de Produção de Bivalves, que já levou à desqualificação de 3 zonas de Produção de Bivalves no Concelho de Olhão. a Ria Formosa,tal o numero elevado de coliformes fecais detectado na carne dos bivalves pelos cientistas do IPMA e pelas análises à água realizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente.Neste momento na Zona de Produção de Bivalves Olhão 1,foi a DGRM que  decretou que é proibido apanhar nos viveiros e nas zonas selvagens, uma amêijoa um berbigão uma ostra ou um langueirão,  por causa do perigo de saúde publica.Um dos locais de descarga diários desses esgotos sem tratamento conforme se pode ver na foto tirada na 2ª feira, fica no Cais T em Olhão junto às bilheteiras dos barcos da carreira para as Ilhas da Armona Culatra e Farol.
De salientar que nessas aguas contaminadas por coliformes fecais, existem salinas que produzem Sal Tradicional e Flor de Sal o que é ilegal perante a lei.
 

Também aqui no Olhão Livre os autores tem  denunciado a aprovação por parte de António Miguel Pina , de mansões de luxo em terrenos  do Domínio Publico Marítimo e que perecem à da Rede Natura 2000 do Concelho de Olhão, conforme se pode ver na foto o empreendimento de um ex. presidente da C.M.Faro na Zona das Arte Nova na Fuzeta. Situado ao lado dos cerca de 80 apartamentos de luxo vendidos entre os 600 000€ e os 900 000€ do condomínio fechado Del Mar Village situado também em DPM, e onde alteraram as quotas do terrenos para construir um jardim privado e uma piscina impedindo assim o livre acesso à ria por parte da população.
 

Nada é de espantar da parte de um criminoso ambiental, que usa o poder do partido que o colocou no poder, para influenciar os altos poderes do governo, para legalizar acotos ilegais da CMOLhão que violam o PDM, como foi a aprovação de vivendas construídas em terrenos por onde devia passar  a Variante Norte à E.N. 125,
Para António Miguel Pina vale tudo para atingir os fins da destruição de variadíssimas parcelas da Rede Natura 2000, como é o caso deste despacho que diz ser "relevante interesse público a ocupação de solos da Reserva Ecológica Nacional para a construção da Ecovia do Litoral Algarvio"

Mas em algum país sério que defenda a preservação do ambiente, pode ser uma ECOVIA, servir o argumento,de interesse publico como objectivo de destruir terrenos da Reserva Ecológica Nacional, Zona de Protecção Especial do Parque Natural da Ria Formosa e que pertencem à Rede Natura2000 do Parque Natural da Ria Formosa e que ainda fazem parte da Zona Húmida e da Convencção Ramnsar?  E ainda por cima se vir gabar, que o mais difícil já tinha conseguido e para o ano ia lançar o concurso para a ECOVIA?

Até onde irão os crimes ambientais de António Miguel Pina, e quando é que será que as entidades oficiais colocam fim à destruição da Rede Natura 2000  no  Parque Natural da Ria Formosa, cada vez mais transformada em Parque de Diversões e em oportunidades de negócio, por parte dos tubarões da especulação imobiliária que com a conivência do Dono Disso Tudo em Olhão  se vão instalando e enriquecendo à conta da especulação imobiliária e da destruição da Rede Natura 2000 em Olhão.
Vale mesmo tudo no Parque Natural da Ria Formosa? 
Afinal de contas para que serve  um Parque Natural na Ria Formosa  se o deixam destruir?



4 comentários:

Unknown disse...

É lamentável a destruição desta área protegida. Fauna e flora em risco.

Anónimo disse...

Acho muito bem que se construa uma Ecovia no local proposto! Não há que confundir a construção de uma via para bicicletas ou caminhantes, com a poluição da Ria, nomeadamente com as descargas de poluentes junto ao T e noutros locais. Isso é outro assunto! Ecovia, tal como o prefixo Eco- indica, pressupõe uma via que integrada num terreno protegido ainda assim respeite a ecologia, o habitat de animais e plantas. O Homem e a Natureza podem conviver em harmonia, desde que o primeiro respeite e cuide da mesma. O que não se pode permitir, e aí já será alvo de censura, é a construção nesses terrenos da Rede Natura 2000, de infraestruturas como restaurantes, bares ou alojamentos.
https://www.sulinformacao.pt/2018/10/problemas-na-ecovia-do-litoral-resolvidos-ate-2020-ou-2021/

a.terra disse...

Meu caro comentador de 16/3 pelas o8:15
O terreno protegido de que fala vai muito para alem da zona onde passa a dita ecovia. Por detrás do aldeamento de Marim há um caminho que vai sair a Aguas Santas e daí tem ligação a Bias do Sul, podendo passar por baixo do caminho de ferro. temos portanto, um percurso alternativo sem a necessidade de entrar nas zonas humidas que integram a Rede Natura 2000. Aquilo que o Sulinformação debita é a posição da autarquia e não a de quem defende a integridade da Rede Natura 2000. O que está em causa é a destruição de espécies protegidas por directivas comunitárias e convenções internacionais que Portugal subscreveu, mas fique descansado que apresentaremos queixa junto da UE. O processo está começado mas não está findo!

Anónimo disse...

Quer o senhor dizer que a utilização do prefixo Eco- é um embuste para a distribuição e manipulação de verbas da UE nas autarquias do Algarve, tendo em vista a criação de dividendos para as mesmas e de lucro para entidades privadas, tal como o exemplo da Animaris que tem o monopólio da ilha deserta! É a ligação perfeita entre Turismo, Ambiente/Ecologia e Economia! Humidade há muita mas é nas casas das ilhas que estão desertas durante sete meses!