quarta-feira, 5 de junho de 2019

RIA FORMOSA: DESPEÇAM A MINISTRA DO MAR!

A ministra do mar, Ana Paula Vitorino, deveria ser despedida não só por incompetência mas também pelos crimes contra as gentes que vivem do mar. As declarações dela (ver em https://www.sulinformacao.pt/2019/06/ha-intencao-de-criar-santuarios-para-cavalos-marinhos-na-ria-formosa/) na visita que fez ao centro do CCMAR no Ramalhete, são um exemplo disso. E com ela deviam ir também estes cientistas daquele centro.
Nenhum canalha é capaz de dizer quais as verdadeiras razões do declínio da colónia de cavalos marinhos na Ria Formosa, omitindo-as de forma intencional e com fins ocultos.
Durante dez anos o CCMAR andou a retirar a seba da Ria Formosa para proceder ao repovoamento do Portinho da Arrábida, factos que foram objecto de noticia e que não podem ser negados. Desde logo se põe a questão de saber se o cavalo marinho pode sobreviver se lhe for destruído o habitat e aí o CCMAR tem muitas culpas, mas prefere chutar para o lado como se não estivesse associado a este crime ambiental.
Saber ou dizer qual o impacto da poluição provocada pelas ETAR e pelos descargas dos esgotos directos, sem qualquer tratamento tanto a nível do habitat como do próprio cavalo marinho. Isso não fazem porque corriam o risco de ficar sem subsídios à investigação, facto que poderia corromper a consciência dos investigadores.
Deixamos aqui a foto do esgoto tóxico directo  do Cais T em Olhão directo e sem qualquer tratamento, para a aguas supostamente protegidas, do Parque Natural da Ria Formosa,para quem não conhece a localização desse veneno que corre TODOS os dias de maré vazia para  Ria Formosa em Olhão afirmamos que fica a 50 metros da Sede do IPMA em Olhão e a 70 metros da Capitania do Porto de Olhão.
Resultado de imagem para fotos da poluiçao em Olhão
O cavalo marinho como quase todas as espécies da Ria Formosa são bio-indicadores da péssima qualidade da agua da Ria, mas é proibido cometer tamanha heresia ao dizê-lo!
Com base no tipo de informação conveniente do CCMAR também a incompetente ministra se vem pronunciar sobre a necessidade de criar santuários para o cavalo marinho, mas que não está nos horizontes daquela instituição da UALG proceder ao repovoamento da colónia. Ou seja, o CCMAR repovoou o Portinho da Arrábida com a seba, habitat do cavalo marinho, mas não repovoa o cavalo marinho, apostando na criação do "santuário". Mas que "santuário" vem a ser este?
A criação do chamado "santuário" não é mais do que criar restrições à pesca, com fiscalizações constantes e repressivas, fazendo constar nos planos de ordenamento a classificação de Zona de Protecção Total, onde será interdita a presença humana, mais uma!
Mas a interdição da presença humana não deverá afectar o turismo. Acontece que são os ferros e as correntes utilizadas nos iates, alguns com mais de trinta metros, que fundeiam na zona onde existia a maior colónia de cavalos marinhos do mundo que ajudam a arrancar o pouco que resta da seba, a planta de fundo que constitui o habitat da espécie, numa zona considerada como canal secundário onde só podem navegar barcos a motor até 9 metros, de acordo com os planos de ordenamento!
A pretexto da descarbonização da agua permite-se a invasão de uma espécie exótica e infestante que não serve de habitat nem ao encharrocos e menos ainda ao cavalo marinho, trocando assim o habitat. Quem afinal protege o cavalo marinho? Não será, certamente, este bando de cientistas que se curvam perante uma ministra que vê no mar, que não na pesca, uma forma de dar de ganhar dinheiro a alguns enquanto decreta a fome e miséria a quem vive da pesca.
E se fossem todos à bardamerda, eram mal mandados?

7 comentários:

Anónimo disse...

Temos um negócio das areias na Ria que dura há décadas e agora temos um novo negócio que é o excesso de trânsito turístico, incluindo aquele que visa precisamente a observação da fauna, com ostras e champanhe à mistura!

Anónimo disse...

Tragédia quando a ciência é cúmplice porque subserviente aos interesses da MAFIA.

Anónimo disse...

Claro está que renaturalização é sinónimo de interdição da presença humana. Turismo, porque cientificamente provado de humano nada tem, está legal ou a legalizar. Comparando bandidos, já tarda a santificação de Salazar.

Atento disse...

Sobre a a alga Caulerpa prolifera os cientistas da Universidade do Algarve não dizem nada? Será que não sabem que esta alga é uma autêntica praga para a Ria Formosa?
Será que o dinheiro compra tudo até os cientistas da UALG que no que toca a esta praga, estão calados que nem ratos?

Anónimo disse...

Alga Caulerpa,Poluição, Cavalo Marinho,Omissão, Silêncio,Estrabismo, mais e mais! CIÊNCIA OU CORRUPÇÃO?, RENATURALIZAÇÃO OU CORRUPÇÃO, TURISMO OU CORRUPÇÃO?,

Anónimo disse...

É triste ver, como se pode ser tão idiota, ignorante, acéfalo e metecapto para escrever textos da como este.

a.terra disse...

Ao acefalo, idiota e mentecapto do comentador do dia 13 pelas 16:53 perguntamos porque não tem a coragem para se identificar? Nós já estamos identificados e todos sabem quem somos e assumimos a responsabilidade do que escrevemos. Não nos escondemos no anominato. Talvez que a sua cobardia e capacidade intelectual, esteja ao nivel da utilização de um florete.