A ACASO é uma instituição privada que se diz de solidariedade social. Na maioria dos casos, estas instituições são construídas com dinheiros publicos, nacionais ou comunitários e o seu funcionamento também é assegurado pelo mesmo tipo de dinheiro, publico.
Os utentes, por opção, por não terem condições para viverem sozinhos ou porque as familias não lhes conseguem dar o apoio necessário, estão à guarda ou sob a responsabilidade da instituição, que lhes deve assegurar o minimo de condições de higiene, alimentação e cuidados de saúde.
Acontece que a prática na instituição é diferente da teoria, não por culpa dela mas de quem a dirige. Na volta são os responsaveis, directores e demais chefes, se é que assim se lhes pode chamar, que acabam por denegrir a instituição.
Depois do burnout exercido sobre os funcionários chega a vez dos próprios utentes serem alvo do excesso de poder de quem manda. Diga-se, e para confirmar até uma psicóloga da instituição está a ser acompanhada por médico devido à depressão de que sofre, uma consequência do burnout.
Mas vejamos o que se passa com alguns utentes. A direcção organiza umas viagens para os distrair. Viagens essa que são pagas pelos utentes mas cuja factura é emitida em nome da instituição. Essa viagens têm custos variaveis consoante os encargos, mas todos eles reportados aos utentes. Ao emitirem a factura em nome da instituição, o dinheiro é dado como saído para pagamento de despesas. E para onde vai esse dinheiro? Para algum "saco azul"? Para o bolso de alguem?
No campo da assitência médica, sabemos que um utente com depressão a necessitar de consulta de psiquiatria, esperou seis meses mas como não era apresentada qualquer solução, recorreu a um médico privado, sendo ameaçada de expulsão da instituição. Isto é mau de mais para ser verdade!
As refeições que deveriam ser servidas ao meio-dia por vezes só são servidas às duas da tarde. De quem é a culpa senão dos responsaveis?
Mas mais, alguns utentes descontentes, e de forma organizada, deram a conhecer a situação ao director executivo que diz não poder fazer nada por estar de pés e mãos em relação à D. Célia e à D. Paula. Mas está refem delas porquê? Refem politico ou algo mais grave?
O mesmo grupo de utentes apresentou uma queixa/denuncia ao Centro Regional de Segurança Social da qual nada resultou. Porquê? Porque o CRSS tem duas funcionárias que se deslocam à instituição dois dias por semana e quando lhes chega alguma queixa são essa funcionárias que se vão pronunciar, negando qualquer investigação ao que ali se passa.
Aliás tal não constitui surpresa, Basta olharmos à quantidade de dirigentes do CRSS que acabaram por ser titulares de cargos politicos pelo mesmo partido que controla a Segurança Social. Quem não se lembra de Jorge Botelho ou Luis Graça, só para falar nos mais recentes?
Quando as chefes, que manietam o director executivo, tratam os funcionários por burros e outros adjectivos, pode ver-se bem a falta de respeito por quem trabalha. Esquecem, porem, que esses trabalhadores perturbados, angustiados, vitimas de burnout, não têm condições de trabalho, nomeadamente no campo psicologico e que perante os queixumes de alguns utentes, não lhes podem dar o seu melhor.
Os utentes estão lá por apresentarem algumas debilidades e afastamento em relação ao meio familiar e precisam de muito carinho. Não basta ensinar as técnicas de tratamento porque é preciso também vocação, algo que a instituição não procura.
Por este andar, qualquer dia vamos ver a instituição pejada de funcionários asiáticos ou magrebinos, tal a situação vivida por quem lá ainda trabalha!
2 comentários:
No final de cada artigo é apresentada uma frase a dizer para deixar um comentário..! Perante uma situação daquelas fica-se sem palavras que quase não dá para acreditar.! Como é possível haver gente desta estirpe e neste século metida nas instituições? A conclusão a tirar daqui é a seguinte:-Gente sem escrúpulos, gente desumana e gente baixa do piorio..! Esta gente desconhece o sentimento de vergonha.?
Fica a pergunta..?
Eu trabalhei na Instituição, que chama-se Dtr AIRES MENDONÇA, E AGORA CHAMA-SE A ACASO, gostei de muito de trabalhar cumom a Dta Predina, era Assistente Cocial, mas saí de lá ao fim de muitos anos, andei a distribuir a pé e a chuva, e chegava a escorrer, mas gostei muito do meu trabalho, era muito carinhosa com os Utentes, e muitas vezes quando chegava a segunda feira encontrei muito deles mortos, foi muito triste para mim, mas fiquei doente com uma depressão, que dura até hoje, e não deram o valor ao meu trabalho, conheci muito bem a Dta Célia, mas para mim não eram como a Dtr PREDINA. a escurecer
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