Logo de manhã cedo, houve a preocupação de afixar os catrapazios do costume, reconhecimento de que estavam em falta.
E parece que há gato no meio disto, embora ainda seja cedo para se afirmar alguma coisa. Na verdade, a superficie total de pavimento é de 1.066 m2, para três pisos com uma cercea de 9m. A casa fronteira com o Largo Sebastião Martins Mestre era uma antiga loja de rés do chão e nas traseiras predominava tambem o res do chão e havia inclusivé um quintal, daí que se ache duvidoso que a superficie total de pavimento anterior chegasse aos 1.066m2.
A confirmar-se o que dizemos, poderemos estar perante mais uma violação do PDM, o que até é normal em Olhão.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
PARECE QUE HÁ GATO
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9 comentários:
se é zona histórica tem de manter as fachadas,como a sede do pc manteve.
ou estarei enganado???
tanto na rua que dá para a CMO como na rua padre Delgado esse prédio tinha só R/C,na ra padre delgado a cercea não dá para mais de 1º andar e na rua da CMO também não deve dar muito mais.
afinal à recuperação da zona histórica ou é só para alguns????
então os fiscais da cmo não viam que faltav o cartaz???
foi preciso vir o olhão livre alertar para colocarem o cartaz? zona histórica é para preservar ou alterar???
pode uma arquitecta estar num cargo de chefia com uma o marido dono de umaempresa de construção em olhão???
boas mas como é feito esse calculo dos metros de superficie?
Nao se preocupem o Santana Lopes logo Trata de tudo ahahah
A QUINTA DO JOÃO DO OURÉM
Em função do vosso convite, do autor do blog, segue a meu artigo sobre a Quinta do João de Ourém que anteriormente não foi publicado
QUINTA DE JOÃO OURÉM
Eu que também só dessa zona e conhecia muito bem o que foi a Quinta do João de Ourém, onde o feitor ou representante dos donos foi o Sr. João Foca, homem digno e respeitado na dita zona por toda gente, desde dos empregados, aos arrendatários dos celebres botelhos, pequenas parcelas de terreno que estavam arrendadas ao povo de Pechão e seus arredores.
Esta Quinta foi durante muitos anos o meio de subsistência de meia Freguesia, uns porque lá trabalhavam outros porque colhiam os vários produtos agrícolas, porque uma parte significativa da Quinta estava hortada e na restante haviam centenas de alfarrobeiras seculares que davam trabalho a muito gente, hoje e passados uns quase cinquenta anos foi destruída uma pequena industria agrícola mas para a Freguesia de Pechão e sua população representa um grande prejuízo, e hoje ninguém é responsável por nada destruiu-se o ganha pão de uma parte significativa da população.
Eu lembra-me na altura dizer-se que uns marroquinos ou franceses iriam construir um fabrica de perfumes, mas na realidade nada se fez e até penso que não existe documentação que prove tal intenção, passados tantos anos isso num verdadeiro país é um crime ambiental.
Pois a Lei dos Solos em Portugal não funciona, e nem existe, porque se funciona-se esta Quinta não estava na situação que está, quando tem quase 500 hectares, bastante água e um terreno considerado bom para a agricultura e plano.
Já agora o problema não passa só por esta grande Quinta no Concelho de Olhão, estão as outras três que pertenceram há mesma família e estão num abandone total, são elas a Quinta de Marim junto da EN125 a nascente de Olhão, a Quinta do Brés Junto do poço Pedro Neto, na estrada para Brancanes e por fim a Quinta de Bela Mandil, que dizem que eram para um empreendimento turístico com um grande campo de golfe, mas porque vejo a coisa não vai para a frente neste momento, porque o negócio falhou dada a conjuntura Política e Social não só em Portugal, mas na Europa e até no Mundo.
Em meu entender o Sr. Presidente da Junta e principalmente o Presidente CMO deve levantar estes problemas a quem de direito, porque a Lei dos Solos faz muita falta, porque eu penso com organização desde da produção, distribuição e comercialização, controlado as margens de lucro das grandes superfícies, e uma política com algumas restrições á importação e fundamentalmente com a CRISE que Portugal enfrenta, é uma boa aposta para produzirmos os nossos produtos agrícolas, evitando a importação desenfreada e muitas vezes utilizando dumping ou seja vendendo os produtos abaixo do custo de produção, para ganhar a cota de mercado Português, destruindo as nossas empresas bem como o pequeno comércio, isto é dos livros em termos de marketing.
É evidente que isto é a minha opinião, e para tal é necessário existir empresários e água, mas porque a água do Alqueva não chega ao Algarve? Este país tem gasto tanto dinheiro mal gasto, nem é necessário referir, e infelizmente parece-me que querem continuar, com politicas parecidas, mas não pensa na industria, na agricultura, no comércio, aumentando as nossas exportações.
Meus Amigos o que se passa neste país nem tem comentário, é por isso que cada vez nós estamos mais pobres! Será mentira?
Já me alonguei muito, mas quero prestar homenagem e dar os meus parabéns a quem se lembrou da Quinta do João de Ourém, que alimentou talvez meia Freguesia de Pechão.
Por fim a para terminar, agora aproveita-se já a alguns anos esses terrenos para fazer a feira de Olhão e numas condições deploráveis, Olhão merece mais!
A arquitecta que está neste momento à frente do urbanismo da câmara é mulher de um construtor e com gabinete de projectos em olhão, é uma vergonha, continua tudo na mesma, antes era a gatuna da Ditza, que lezou o concelho de olhão juntamente com o presidente da câmara em muitos milhões em prol de comissões que receberam das lagarças, ze manel, rui madeira, etc, ela em notas e ele em notas e lote na quinta da marinha.
Alguém estaria disponível para me dar algumas informações sobre o histórico da Quinta João de Ourém?
Obrigado.
Luís Brás
Caro Luiz Brás
Aquilo que lhe posso dizer, é que quando foi feito o PDM de Olhão, foram atribuidas as classificações e categorias de espaço, sendo as mesmas delimitadas por estradas, caminhos, ribeiras ou muros.
Como a CMO a partir de determinada altura, entendeu fazer como muito bem queria e entendia, resolveu alterar a delimitação da area urbanizavel da Quinta João de Ourem. Onde hoje se situa a rotunda,virando para nascente, havia um caminho que delimitava aquela area, como foi possivel ver na planta de localização à escala de 1:5000. Ardilosamente, os serviços urbanisticos da CMO, dizem ter utilizado a planta do PDM que está feita à escala de 1:25000, o que não permite uma visualização muito correcta. Assim decidiu, atribuindo uma margem de erro de trinta metros para permitir a construção em terrenos da RAN, que é a faixa do lado esquerdo de que segue da rotunda para nascente. O Tribunal entendeu que o alvará é uno, indiviso, e como havia construção à revelia do PDM, decidiu pela anulação de todo o alvará de loteamento.
Neste momento a situação nos Tribunais, está dependente dos recursos
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