“Desobediência civil” e cidadania
Na marcha que partiu de Faro e após o nó que conduzia a Loulé, a GNR tentou que os manifestantes ocupassem uma única fila assistindo-se então a uma verdadeira “dança”.
O automobilista que era intimado a encostar para a outra faixa obedecia, o agente acelerava a mota e, de imediato, outro automóvel ocupava o lugar do primeiro.
Após vários minutos de tentativas, sob um forte coro de buzinas, a marcha acabaria de prosseguir… nas duas faixas.
Todavia, os manifestantes abriram alas para as ambulâncias, de forma ordeira e espontânea e até deixavam passar os que não pretendiam participar no protesto e que aproveitavam os intervalos, entre um carro e outro, para irem avançando a mais do que 50km a hora.
Um veículo de matrícula espanhola, quando foi explicado pelos vizinhos de fila a razão do protesto decidiram participar, com alegres bandeiras, improvisadas de papel higiénico.
“Se a via foi construída por fundos comunitários, então nós também já a pagamos” clamava o sevilhano Juan, 34 anos, meio corpo de fora do carro e acenando a quem já tinha invertido a marcha no nó que conduz a Albufeira e circulava em sentido contrário.
Durante longos minutos a manifestação ocupou as quatro faixas da Via do Infante, em ambos os sentidos, provocando uma acelerada movimentação de carros e motas da GNR e até alguma troca de palavras mais agreste entre autoridades e condutores.
Os organizadores, para lá da marcha do Guadiana, afirmam que não vão parar, mesmo depois do início da cobrança das portagens, a 15 de abril, e prometem “ações mais radicais”.
A manifestação partiu de quatro locais de concentração: Parque das Feiras de Portimão, Parque das Cidades de Faro, Castro Marim/EN125 e Vale Paraíso Albufeira.
A ideia era “circular pela Via do Infante, devendo as diversas caravanas chegar às 16 horas ao nó da A2, prosseguindo a marcha durante a tarde entre os nós da Guia e de Boliqueime”.
A estratégia, ainda que não seguida completamente à risca pelos manifestantes, resultou: “Circula-se na via do Infante no pára arranca, como vai acontecer na EN125, se houver portagens”, afirmava o condutor da carrinha com dístico de uma empresa que presta serviços na área dos reboques, entre buzinadelas.
Extracto da Noticia do Observatório do Algarve.
O Governo teve hoje mais uma prova da força e da vontade das pessoas do Algarve, de lutarem contra as politicas de mentira de Sócrates que prometeu a via do Infante isenta de portagens, e agora quer cobrar portagens.
6 comentários:
Quando numa democracia acontece " Desobediência Civil" algo está profundamente errado.No estado a que este estado se encontra será das poucas, infelizmente talvez a única, que será fermento da mudança, que queremos para melhor.Os políticos deste regime dito democrático,tal como a ditadura anterior, não querem admitir que conduziram o país a um apodrecimento moral, ético,económico; remendar será continuar mais do mesmo.
todos os dias os politicos autarcas mandões da nossa cidade desobedecem à lei ao despejar esgotos tóxicos na Ria Formosa e na Docapesca.
de salientar que a agua com excrementos humanos vai sevir para a descargas do peixe efectuado naquela doca.
e os esgotos descarregados na Ria vão passar por cima dos viveiros das amêijoas que os viveiristas pagam à ARH para utlizar uma agua poluida que lhe matam as amêijoas.
ou seja pagam po uma agua que lhes dá cabo da vida e das amêijoas..
Ja jeram hoje a pequena cronica que foi escrita hoje pelo Macario Correia no Correio da Manha, aoiava ele as casas, e a esta hora esta a mamar a conta da Associaçao do Farol, onde nesta ilha ja nem praia existe e ninguem faz nada
O Macário só fala nas ilegalidades da "ilha de Faro" Com o Farol e os Hangares "Moita Carrasco";que silêncio tão ruidoso.Confiem em crocodilos e depois chorem.
Meus amigos o momento é de mudança!
nota-se no ar, nos rostos das pessoas, e no semblante amedrontado dos politicos, à conta da democracia tem-se praticado muitos roubos , muita incúria, muita trafulhice, mas como tudo na vida, o fim para este estado de coisas está chegando! estejamos atentos aos sinais, e não exitemos em fazer a nossa parte, para repor a decência no nosso país e nas nossas vidas.
Como é que o Leal, podia apoiar a manifestação de hoje contra as portagens na via do Infante, se o homem, vivendo na Fuzeta, benefecia do carro da Camara, 24 horas por dia, não se preocupando nunca, com a gasolina, se sobe ou desce, nem com seguro, nem com reparações.
É uma tristesa, ver isto, quando é que oa Autarcas e demais politicos, da nossa praça, não dão o exemplo aos cidadões, de fazer e viver uma vida digna, sem benefeoiar destes previlégios, que usufruem sem nenhuma pouca vergonha, por isso o estado calamitoso a que o nosso Pais chegou, que não passa um dia, que não vai à pedincha lá fora, para estes governantes, usufruiram de todas as beneses sem vergonha, mas um dia tudo isto acabará, por isso será benvindo o FMI, para acabar com todas estas mordomias, destes governantes, sem o mínimo de dignidade quer seja a nível local ou a nivel nacional, porque é uma coisa, que toda a gente vê e comenta.
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