segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A MORTE DOS CAVALOS MARINHOS NA RIA FORMOSA


Na Ria Formosa existem ou antes existiam, duas grandes colónias de cavalos marinhos, uma espécie em vias de extinção, que os grandes defensores da conservação da natureza e biodiversidade tudo têm feito para acabar.
O pequeno vídeo, tirado à cerca de um mês atrás, mostra o fundeadouro de um conjunto de embarcações, a maioria das quais com mais de sete metros e que como tal não podiam navegar naquelas águas, mas que por obra e graça do sacrossanto Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, criou mo Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa, um zona de fundeadouro num espaço que deveria ser salvaguardado e protegido.
Junto à Fortaleza do Lavajo de S. Lourenço, onde se encontrava a maior colónia de cavalos marinhos, que tem vindo a ser dizimada pelos ferros, correntes e hélices daqueles barcos, foi precisamente o local escolhido pelas entidades rsponsaveis para cometer o crime que agora se denuncia.
Já chamámos bastas vezes a atenção para as contradições gritantes do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa e das consequencias negativas para as populações residentes e de todos aqueles que vivem na e da Ria, de que o presente exemplo é só mais uma peça do puzzle.
A teia de interesses, selvagens do bom de vista ambiental, tem como objectivo correr com os nativos da Ria Formosa, para dar lugar à impermeabilização/betonização e construção de campos de golfe poluentes, constituindo um perigo para a sua fauna e flora.
As restrições à pesca e captura de bivalves, a interdição da presença humana apenas para pescadores e mariscadores, a poluição da Ria como forma de afastar quem produz na Ria, as demolições por razões de "segurança" das pessoas, são algumas das expressões utilizadas para o afastamento dos nativos.
Chegados aqui, cabe aos nativos da Ria Formosa e a todos os que discordam deste tipo de gestão de áreas protegidas, combater os criminosos que nome da conservação da natureza, mais não fazem do que promover a destruição de uma riqueza natural, a Ria Formosa, para alem de que, em tempos de crise como a que vivemos, servia para eliminar mais uma "gordurazinha" do Estado.

10 comentários:

Anónimo disse...

Mom alguem viu algum cavalo marinho morto ou vivo,será ilusão de optica?

Anónimo disse...

Era só o que faltava por causa dessa porcaria não se pudesse fundear os barcos,mom tem lá juizo.

TERESA disse...

Afinal, em quem se pode confiar? Se a própria entidade responsável pela conservação da Natureza, põe em perigo espécies protegidas?
Assim como noutras áreas , dizemos "já não há valores, ou há uma inversão de valores" porque Hoje, valoriza-se tudo em termos económicos. e os cavalos marinhos não são rentabilizáveis aos olhos dos poderosos.

Anónimo disse...

O Cavalo Marinho,deve ser como o lince algarvio.Em tempos que já lá vão existiam,mas actualmente só se forem importados,aliás nós importamos tudo.Falta importar politicos.Maltrapilhos não.

Vampiros. disse...

Dedicado ao presidente da CMOlhão ao vice presidente ,e ao vereador triste Carlos Martins.

Anónimo disse...

"Os novos que se envaidecem
Pelo muito que querem ser
São frutos bons que apodrecem
Mal começam a nascer.
"Esta quadra de A.Aleixo è o retrato fiel do Chalana(Carlos Martins).

Anónimo disse...

sou leitor deste blog o qual admiro mas venho neste caso dizer que este topico não bate a bota com a perdigota....
pois se nao estou errado o video é uma filmagem da marina mas a intencao era filmar os veleiros perto da culatra (corriga-m se estiver errado) ora esses veleiros no local onde estao fundeados é numa zona de proteccao lagunar parcial tipo dois segundo o na qual é permitida a navegacao de embarcacoes inferiores a 9m e nao 7 como fala e na zona de fondeadoro as mesmas podem estar fundeadas e devem pois sem este fondeadoro estariam fundeados por toda a ria o k teria um impacto muito superior...

Anónimo disse...

Os valores desapareceram.

Venham os pedreiros

O servente

Anónimo disse...

Boa tarde, Este blog que poderia ser uma mais valia para a cidade de Olhão em todos os sentidos desde
educar e sensibilizar os Olhanenses para as questões ambientais de fomento e exercicio da cidadania,outra coisa não faz que ser blasfémico,pouco pedagogico na forma de abordar os assuntos,retirando de todo a questão educacional e de esclarecimenmto de uma população.
Talvez fruto da impreparação dos seus autores e alguns comentaristas,este blog perde-se não nos temas que aborda que de facto são actuais e pertinentes,mas na dimensão critica exagerada e de ataque pessoal que desenvolve(m)e refiro-me por explo:Ao post anterior sobre o Senhor Professor Alberto Almeida,entre outros post´s aonde são alvo figuras de relevo que outra coisa não fazem que dedicar a o seu saber no servir a causa publica.

Joana Almeida - Olhão

a.terra disse...

À Joana Almeida:
Curiosamente ou talvez não o seu ultimo nome coincide com o do Almeida vereador.
Que não goste dos conteudos, tudo bem, mas não será você a determinar o rumo que pretendemos.
Se está tão preocupada com o tratamento dado ao vereador, porque não escreveu o seu comentario nos posts anterior e posterior a este?
Quanto à critica exagerada, pessoal de figuras de "relevo" que dedicam o seu saber à "causa piblica", devo recordar-lhe que os "miseraveis" ordenados que recebem, somos todos nós que os pagamos, sob a forma de taxas, impostos, coimas e outras formas de pagamento, para afinal o seu trabalho pouco, muito pouco publico ser de uma confrangedora asneirada, quando não é feito em proveito dos proprios.
E o Alberto Almeida é um deles e tem demasiados telhados de vidro para não ser denunciado.
Passe bem.