Da parte de um trabalhador da Câmara Municipal de Olhão recebemos texto seguinte:
Como anteriormente foi relatado o presidente da câmara municipal de Olhão, António Pina, tinha irrompido, acompanhado pela diretora de departamento, Carla Martins, numa assembleia geral do Centro de cultura e desporto do pessoal da câmara municipal de Olhão ameaçando os presentes com processos disciplinares pois, segundo aqueles hipócritas, os trabalhadores não tinham autorização para participar naquela assembleia geral nem têm LIBERDADE DE REUNIÃO a não ser que o senhor presidente da câmara lhes autorize. Embora antinatural é, no entanto, compreensível, o moço ainda não era nascido quando se deu o 25 de Abril de 1974, daí que frases como liberdade de expressão ou liberdade de reunião nada signifiquem para ele. O que se seguiu, ainda é mais caricato. Para quem não acompanhou o primeiro episódio desta saga, a referida AG teve lugar no passado dia 31 de Março. Após ter terminado aquela assembleia geral, a direção do CCD tentou reunir com o presidente da câmara para esclarecimento de algum eventual equívoco. Cruzaram-se a direção do CCD e o presidente da CMO na escada acesso ao piso superior onde se encontram os gabinetes de suas excelências, presidente da câmara e demais vereadores. Interpelado pela direção do CCD o presidente da câmara municipal, em tom arrogante retorquiu que não tinha nada que se reunir com a direção do CCD visto que não tinha qualquer assunto a tratar com aquela organização de trabalhadores e, assim, seguiu caminho, recusando o pedido de reunião.
No dia seguinte, a menina Célia Puga, ao que tudo parece continua sendo a dona da câmara municipal de Olhão, mesmo sem que para isso tenha sido eleita, (aliás ninguém é eleito para ser dono de nada) encontrava-se junto do gabinete da Jurista Drª Susana e em altos gritos assim se dirigia àquela jurista: "Eu quero saber quem foram os trabalhadores que estiveram naquela assembleia geral" "Vou levantar processos disciplinares a todos".
Maravilhosa, esta funcionária, que manda no presidente da câmara, aliás já mandava no anterior, até conseguiu que a câmara municipal lhe atribuísse um subsídio de 700.000 euros (setecentos mil euros) para erguer uma associação que se denomina "VERDADES ESCONDIDAS". De facto, este nome é bem sintomático do que aquela senhora deve ter a esconder para que os presidentes da câmara de Olhão lhe façam todas as vontades. Mas avancemos um pouco mais neste episódio. O pau mandado em que os olhanenses votaram para presidente da câmara mandou mesmo avançar com processos disciplinares a alguns funcionários que estiveram naquela reunião, era ver nessa mesma tarde algumas funcionárias lavadas em lágrimas pelos corredores da câmara municipal e, tal foi a comoção da notícia que por pouco uma funcionária não foi parar ao hospital com a tensão arterial a subir para os 18/10.
Ora, desde que o CCD foi criado, ou seja, desde João Bonança a Francisco Leal, embora com todos os defeitos que este último foi acrescentando aos seus mandatos e que culminou com a sua não eleição para presidente da assembleia municipal de Olhão, nas últimas eleições autárquicas, nunca um presidente da câmara de Olhão impediu a dispensa dos associados do CCD para participação nas assembleias gerais e a menina Célia Puga, melhor do que ninguém sabe disso, está tudo nas atas do CCD, desde assembleias gerais que tiveram início às 16 horas, sempre os trabalhadores foram dispensados pera que pudessem participar, de forma ativa, nos trabalhos daquela coletividade. Essa mesma menina que hoje, com o apoio do fascizante presidente da câmara de Olhão quer levantar processos disciplinares a toda a gente já foi também dirigente daquele CCD até ao ano passado e, nessa altura toda a gente era dispensada do serviço para poder participar nessas assembleias gerais. Tal como uma outra menina chamada Tânia Serôdio, que, no mandato da Célia Puga à frente do CCD era a tesoureira daquela organização, hoje, tudo parece indicar ser também protegida pela Célia Puga e dada como exemplo de profissionalismo pela diretora de departamento Carla Martins, que, sem qualquer justificação plausível, por vezes, vai para o ginásio após a hora de almoço, em vez de ir ocupar o seu lugar na câmara municipal que é para isso que os contribuintes lhe pagam o seu salário na função pública. Tânia Serôdio que é dada como exemplo a seguir até preenche os impressos do IRS de diversos cidadãos que a procuram, só que esse trabalho particular é pago particularmente por esses cidadãos mas esse mesmo trabalho é efetuado durante as horas de serviço e expediente na câmara municipal.
António Costa que se cuide pois com esta personagem à frente dos destinos da câmara municipal de Olhão, e que se revelou uma fraude em todos os domínios, não sei como os olhanenses irão votar nas legislativas, embora a questão nacional se sobreponha à questão local, penso que muitos olhanenses não vão ser capazes de deixar de associar António Pina a António Costa, embora António Pina tenha apoiado António José Seguro e tudo tenha feito durante a disputa interna para hostilizar o candidato aa secretário-geral António Costa. A sua permanência neste cargo com o apoio do partido socialista local e da federação do algarve não auguram nada de bom para o futuro do partido socialista no concelho de Olhão. O papá deste menino deveria explicar-lhe que com o advento do 25 de Abril de 1974 a palavra FASCISMO NUNCA MAIS, veio para ficar.
Os trabalhadores da Câmara Municipal não devem temer esta cambada de imbecis que desconhecem o significado de democracia, devem sim, dar-lhes luta!
Quem muito se baixa, o cu lhe aparece, já diz o Povo.
REVOLTEM-SE, PORRA!
sexta-feira, 10 de abril de 2015
OLHÃO: ATITUDES PIDESCAS DO PRESIDENTE DA CÂMARA. PARTE II
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5 comentários:
Não há ainda reações escritas porque o terror impera na câmara municipal de Olhão. Existe ali um clima digno do melhor estilo PIDESCO. A polícia de segurança do Estado (antes do 25 de Abril de 1974) designada como PIDE/DGS certamente que recrutariam para os seus quadros quer o presidente da câmara quer essas meninas que aterrorizam as colegas com ameaças constantes. Onde anda o partido socialista de Olhão que não abre a boca perante esta degradação das mais elementares regras democráticas?
Quem cala, consente! E os novos dirigentes do partido socialista de Olhão estão com um menino nos braços e não sabem se o devem embalar ou se devem jogá-lo ao rio. Enquanto isso, António Pina vai caminhando no meio desta indefinição, criando, cada vez mais, consciência de que os dirigentes do partido socialista de Olhão não têm "tomates" para lhe fazer frente.
A culpa não é do António Pina mas sim do partido que o suporta politicamente. Se não sentisse as costas quentes nunca se atreveria a mostrar as garras de forma tão arrogante. Daí que, como se diz em política que "à mulher de César não basta ser séria, tem que parece-lo" assim é que António Pina e partido socialista de Olhão parecem ser todos farinha do mesmo saco.
O presidente da câmara de Olhão não tem medo dos funcionários, só teve medo foi do namorado da brasileira do qual andou escondido durante bastante tempo.
O presidente da câmara de Olhão, António Pina, com todas as suas atitudes Pidescas está à espera que lhe apareça algum funcionário ou familiar que lhe faça também andar escondido como o fez o tal namorado da brasileira, andou a enganar a mulher durante mais de quatro anos, até que a Vera já não foi capaz de esconder mais o que sentia e o pôs do olho da rua. Abençoada mulher, antes tarde do que nunca.
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