Nos últimos anos a Ambiolhão tem vindo a actualizar os tarifários da aguas e resíduos de forma ilegal pelo que dois cidadãos promoveram uma acção popular para a reposição da legalidade.
Para o corrente ano, e os nossos leitores poderão verificar isso na factura da agua, há parcelas que estão isentas do IVA, mas entendeu a Ambiolhão, empresa municipal presidida pelo Pina, incluir aquele imposto nos respectivos tarifários, o que é um autêntico roubo!
Apesar dos contínuos roubos de que o Povo de Olhão é alvo por parte deste bando político-mafioso, a verdade é que segundo o relatório da Aguas de Portugal, Olhão aparece na lista dos municípios maiores devedores, situando-se a nível nacional, num "honroso" décimo terceiro lugar e a nível regional em segundo, apenas sendo ultrapassado por Vila Real de Santo António. É a "excelência" da gestão política do Pina!
Paralelamente, porque este aprendiz de malandro faz questão de enganar as pessoas com as obras da nova ETAR, vem a Comissão Europeia dizer que Portugal é um dos países com maior potencial para a reutilização das aguas residuais (6,1 milhões de metros cúbicos por ano), mas a percepção dos benefícios é baixa.
Acontece que há anos que levamos a propor a reutilização das aguas residuais para fins agrícolas, porque são ricas em nutrientes, pelo que a nova ETAR deveria ser construida junto das zonas de produção agrícola. Mais, alertámos em devido tempo, a afinação requerida para a reutilização das aguas para fins agrícolas é mais baixa, portanto com menores custos. Logo, e tendo em conta que se trata de um serviço essencial à população, qualquer redução de custos, deveria representar uma redução no tarifário no consumidor.
Deste modo, não só pagamos mais, fruto das ilegalidades cometidas pela empresa municipal, como somos também roubados na factura de saneamento, para além do impacto negativo causado pelas descargas das ETAR, por melhor que seja o seu tratamento.
São as descargas das ETAR que estão na origem dos, cada vez mais frequentes e maiores episódios de interdições da apanha de bivalves em todo o litoral português. As ETAR são autênticas fábricas de produção do fitoplâncton potencialmente toxigeno, que em determinadas condições ambientais, degenera em biotoxinas.
A cada interdição, são milhares de pessoas que estão impedidas de exercer a sua actividade e de obter o sustento das suas famílias. Sendo certo que a prevenção de riscos para a saúde publica deve prevalecer, entendemos que, havendo a possibilidade de evitar os riscos e inconvenientes das descargas das aguas residuais na Ria Formosa, ou na costa, mal se percebe a insistência das autoridades nacionais na continuação deste tipo de políticas, a não ser pela intenção de, aos poucos, levarem os pescadores a abandonar as suas actividades.
Já o dissemos e não temos qualquer problema em sermos repetitivos, participámos num evento promovido pela Aguas do Algarve, ARH, ERSAR e outras entidades, onde foi manifestado o "interesse" na reutilização das aguas para fins agrícolas, cujos inconvenientes se cingiam ao elevado custo do tratamento ( questão falsa) e à distância das ETAR em relação às zonas de produção.
Certo é que somos de facto roubados de toda a maneira e feitio, compelidos a abandonar as actividades tradicionais da Ria e ainda por cima vemos a divida do município a crescer!
Cabe ao Povo de Olhão reflectir se nas próximas eleições autárquicas devemos manter estes trastes à frente da autarquia ou se pelo contrário vamos correr com eles.
REVOLTEM-SE, PORRA!
5 comentários:
estejam atentos.
Crime de genocídio traduz-se em destruir, por métodos directos ou indirectos, certos grupos, ou culturais,ou étnicos, ou religiosos, ou de classe. Aos poucos, degrau em degrau, de forma o mais disfarçada possível configura-se o objectivo final: acabar definitivamente com a vida tradicional dos poucos aborígenes que restam. Fascismo com cobertura democrática incomensuravelmente pior que o fascismo colonial. Uma apatia suicida face a um inimigo frio, esperto, assassino.
só negociatas
A mamamgem é mais que muita em OLhao.
Se assim fosse como escreve o Olhão Livre em relação, neste caso, à Ambiolhão e sobre tantos outros casos (suspeitas de máfia, conluio, tráfico de influências, interesses obscuros, corrupção, etc etc etc.) não era de esperar que os munícipes eleitores do concelho exprimissem nas urnas a vontade de por um fim a tanta roubalheira?
O que é curioso é que, chamem-se bidente, no próximo dia 1 de Outubro o povo voltará a eleger, segundo a sua vontade, o mesmo bando de pulhas. Ou outro bando da mesma laia. Isto é vira o disco e toca o mesmo.
A esperança é a última a morrer diz-se desde sempre.
Para mim a esperança já morreu há muito. Já não nos resta mais nada. Absolutamente mais nada.
A esperança morreu e cheira a peixe podre e lixo em putrafacção.
Quando quem ler estas palavras de um cidadão desmoralizado de Olhão voltar a cheirar o lixo a abarrotar dos caixotes e ecopontos no nosso concelho, lembre-se: É o cheiro da esperança de um olhão decente morta, bem morta, e a apodrecer nas ruas destas localidades que podiam bem ser um paraíso. Mas não são. Culpa dos pulhas.
E DE QUEM CALA.
PORQUE QUEM CALA.....
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