O cartaz exposto fez parte da campanha eleitoral autárquica de 2017 e porque violava a lei da imparcialidade, a Comissão Nacional de Eleições abriu um processo. O cartaz foi coberto para não ficar visivel mas regressou aos olhos da população de Olhão logo a seguir ao acto eleitoral.
Desde a data da marcação das eleições para o Parlamento Europeu que está proibida a publicidade institucional. Será? Nada de mais ilusório!
Depois do Costa e da Ministra da Justiça terem procedido a algumas inaugurações, à revelia do entendimento da CNE expresso na sua nota informativa, tudo mudou, passando a permitir-se tudo e mais alguma coisa.
Consciente de que o cartaz exposto configurava uma violação da Lei, foi apresentada nova queixa junto da CNE. Vejam na imagem que segue a resposta.
"A mensagem divulgada responde a uma necessidade urgente" é a razão invocada para arquivar a queixa. Ora nem a obra é urgente, a não ser para os falsos socialistas de Olhão, e muito menos o é o cartaz de 2017. Penso que qualquer pessoa de bom senso perceberá isso. Quando muito, poderiam alegar que o cartaz era anterior à marcação das eleições europeias.
Este pequeno episódio vem demonstrar o que é a "independência, a imparcialidade e isenção" das instituições, muito especialmente num periodo em que a igualdade de oportunidades para todas as candidaturas, deveria estar presente numa comissão que tinha por obrigação zelar por ela. Mas não, a CNE ajoelhou perante o Poder de Costa e familias do governo.
A verdade é que com actos como estes as instituições vão amordaçando a democracia, moldando-a de acordo com as suas conveniências.
Costa estava na oposição quando aprovou a Lei e agora entende que a mesma não deve ser aplicada, pelo menos enquanto o seu partido estiver no Poder.
Isto kostra tambèm que jamais será a través de eleições (antidemocráticas) que se resolverão os grandes e graves problemas do Povo português.
Se o governo anterior de má memória não prestava, este não é melhor; o anterior assumia este dissimula, enquanto o Povo continua a apertar o cinto por mais que digam o contrário.
3 comentários:
A merda é que estamos em democracia xuxialista
JMateus
Pergunta geradora de mais trabalho para o País Comissão de Inquérito.
A merda é a teia invisível desde há muito montada por aranhas que se disfarçam de monárquicas, republicanas,democratas,populares, istas de todas as cores e outras virtudes ajustadas aos gostos da nuvem de insectos na maior parte cegos,ignorantes, tolos, cobardes. A merda é que na nuvem de insectos, tudo está dependente dos desejos e objectivos das aranhas invisíveis mesmo que, quando em quando, algo pareça fugir ao seu absoluto controlo. Sejam felizes.
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