quarta-feira, 17 de abril de 2019

OLHÃO: PREPOTÊNCIA, ABUSO DE PODER E PERSEGUIÇÃO POLITICA!

Se alguém tivesse duvidas quanto ao carácter do presidente da câmara municipal de Olhão, o texto de hoje mostra bem até onde vai este democrata de meia tigela, o que não admira já que filho de peixe sabe nadar.
Um ex-funcionário da autarquia tem um terreno no Sitio das Fonte Santas, em área abrangida pelo Parque Natural da Ria Formosa e em determinado momento pretendeu fazer um projecto de obras, o que foi recusado porque não poderia proceder à separação das parcelas. Como o terreno estivesse algum tempo sem utilização, os populares começaram a fazer passagem por ele, mas os serviços da CMO entenderam que o caminho não existia oficialmente, razão pela qual não aceitaram a separação das parcelas.
Como o presidente da câmara não ficasse satisfeito, o ódio que nutre pelo proprietário do terreno faz com que o persiga e prejudique. E é nesses contexto que se realiza uma reunião no edifício sede da autarquia, entre o proprietário do terreno, o chefe do departamento de urbanismo e o funcionário político de nome Sérgio Viana, autênticos lacaios do Pina, na qual lhe é pedido que fizesse uma escritura de doação de uma parcela do terreno em causa para ali abrir um caminho.
Significa isto que para  proceder á separação das parcelas não há caminho mas se o terreno for doado já há caminho! E digam la que isto não é uma perseguição pessoal! 
Acontece porem que, uma vez que o terreno se situa em zona do Parque Natural da Ria Formosa e o seu Regulamento não permite a abertura de novos caminhos, o caminho só será aberto se houver alguma cumplicidade por parte da direção do Parque, o que também não nos espantaria. Para a máfia política, tudo é possível, nomeadamente violar todas as leis porque a Justiça não funciona ou quando funcional fá-lo mal.
Mas quem é afinal o misterioso proprietário a quem tanto ódio o Pina tem? Trata-se nem mais nem menos de alguém que durante muitos anos foi funcionário da autarquia, funcionário da Federação Socialista do Algarve, membro da Comissão Política do partido dito socialista e nas ultimas eleições autárquicas ousou apoiar uma outra candidatura.
Mas antes disso, e enquanto funcionário da autarquia, em serviço nos Mercados, transformaram um processo contra um operador num processo disciplinar contra ele, ainda que tenha sido a administração da Mercados, num acto de fidelidade canina a decidir. A perseguição e o ódio destilado pelo Pina levou a que o funcionário em causa, acabasse por negociar a sua saída.
Claro que os defensores do Pina virão a terreiro defender o menino esquecendo que um dia se for necessário chegará a vez deles. Mas não podemos aceitar que alguém seja perseguido pelo Poder político por razões de ódio pessoal, usando e abusando do poder de forma prepotente, despropositada e desproporcionada. 
É por estas e outras que para mim, encaro os politicos que exercem o Poder, não como adversários mas sim como inimigos! Estas merdas só merecem ser maltratados!    

7 comentários:

Anónimo disse...

só o maderinha pode fazer tudo ilegal que logo o pina com o abanar de cabeça dos deputados municipais torna tudo ilegal.

Anónimo disse...

Em público é assim. Em privado é muito pior!

Anónimo disse...

Há pessoas que já nascem com um ódio visceral inato e se, durante o seu percurso terreno ascenderem a cargos de poder, então, poderão exteriorizar todo o poder infernal com que nasceram. A propósito deste caso, agora se percebe porque razão o senhor presidente António Pina não quer que o presidente da União de freguesias de Moncarapacho e Fuseta, Manuel Carlos, explique aos moradores desta zona o que realmente se passa. Pretende o senhor presidente Pina que sejam os moradores a deslocar-se ao edifício da câmara municipal para que, ele próprio, possa destilar todo o seu ódio e rancor contra o Luís Rocha que nunca se vergou às suas intenções políticas nada transparentes, aliás, completamente opacas e, como todos sabem, só ascendeu ao poder por imposição de uma direcção nacional e federação do algarve que desautorizou um órgão político democraticamente eleito, em Olhão, impondo a candidatura e os "yes men" de um António Pina, sem escrúpulos, pois a palavra democracia não penetra no seu vocabulário quando se trata de atingir os seus objectivos e impôr a sua vontade. Embora em democracia a última palavra pertença ao povo, temos assistido, por este país fora a indivíduos que já foram acusados, detidos, julgados e que cumpriram prisão efectiva, a recandidatarem-se e a ganhar de novo eleições.
Em Olhão, várias têm sido já as denúncias de violações de diversa ordem que poderiam e, ainda podem, dar origem a perda de mandato dos autarcas, mas, incompreensivelmente, os processos parecem acumular-se nas gavetas de altos responsáveis da justiça que não dão seguimento aos processos. No norte do país assistimos a casos de perda de mandato, em Olhão, parece reinar a impunidade absoluta, até na assembleia municipal de Olhão, tudo parece indicar que membro do Bloco de Esquerda se deixa corromper a troco de um chorudo subsídio para se deslocar ao estrangeiro para participar em competição desportiva pessoal.O silêncio, afinal, parece ter preço!
A cerca de 200 metros do local onde estas acontecimentos se desenrolam está a ter lugar um grandioso projecto de urbanização, com construções já iniciadas e que não tem qualquer parecer da comissão da reserva agrícola nacional, embora estas estejam vinculadas ao parecer daquela entidade. Pergunta-se, então: Que país é este? Que democracia é esta? Em que uns tudo parecem poder fazer impunemente e, os restantes, são ignorados e ostracizados. Na Fuseta, entre a Escola Dr. João Lúcio e a rua da ponte grande, ainda existe uma família a viver dentro de um contentor há mais de 15 anos, família esta a quem nunca lhe foi permitido construir ali a sua habitação, outros, no entanto, ali muito, muito perto, construíram uma habitação de luxo, com cerca de 300 metros quadrados, em zona do Parque Natural da Ria Formosa, Reserva agrícola nacional, sem que estivesse consignado no PDM qualquer construção para aquele local e onde nem sequer ali existia qualquer habitação que pudesse vir a ser eventualmente reconstruída. É caso para dizer: somos todos iguais mas há alguns que são mais iguais do que outros. Cá estaremos para ver como isto vai acabar...

JMateus disse...

Quando o "excelentissimo" senhor Governador civil de Faro, paizinho do actual Presidente da Câmara de Olhão disse na minha presença que o funcionário a que o artigo se refere, "era utilizado com se faz ao papel higiénico.sic"
Quem é politico é mentiroso! Além disso tem procedimentos de desonestidade perante a sociedade e o meio em que vive. É uma cultura adquirida depois do 25 de Abril de l974. Este tipo de cultura é apanágio de quem nunca trabalhou, o que se lamenta, apenas. Na verdade há seres que podem ser aberrantes, mas têm a capacidade de enganar.
Ao referido funcionário ou melhor, ex-funcionário,tinha a capacidade de abordar os problemas expondo-os aos ditos cujos que "desempenham" as funções que a carneirada pensa que "ele" ou "eles" vão desempenhar,mas, esse funcionário saiu-lhe o tiro pela culatra.
Como se pode viver num concelho que só "eles" entendem e querem?

mateus disse...

Cada vez há mais pessoas, isto num estado democrático,que nem um projetil merecem. Contudo, é que esta merda de politicos,estragam a vida das pessoas, impedem o desenvolvimento e mais tarde ou mais cedo cagam o ferrado e são merda como os demais.
Chafurdam, como suínos,danificando vidas alheias, semeam o ódio, colocam a presunção balofa como prepotência, não cumprem os mandamentos, estão a cagar naquele que veio à Terra, para os salvar. O crime compensa nesta merda de país

Anónimo disse...

No dia em que me apresentarem um exemplo de um político verdadeiro, honesto, com carácter e com escrúpulos, atiro-me da ponte 25 de Abril!

mateus disse...

O melhor é morrer de morte natural