Segundo os numeros que vieram a publico, a região algarvia, é cada vez mais um paraiso para os turistas e um pesadelo para os seus naturais. É que o preço das casas não pára de aumentar, tornando-se incomportavel para a maioria dos portugueses aqui residentes, a contas com salários de miséria.
Na defesa dos interesses turisticos promove-se a região, fazendo publicidade, utilizando o marketing, mas não se discute as condições de trabalho e de vida dos trabalhadores da região, para que estes sirvam de criados de quem nos visita, sem direito a uma vida com dignidade.
É verdade que o preço das casas tem subido em todo o territorio nacional, como nos dá conta o Idealista em https://www.algarveprimeiro.com/d/preco-das-casas-no-algarve-subiu-79-no-ultimo-ano/40827-1 . De pouco servirá ao governo falar no primeiro direito, a habitação, quando a sua prática é contrária. A habitação deixou de ter uma função social e passou a ser um negócio como qualquer outro, que contou com a famigerada Lei Cristas ou dos despejos, que o governo Costa teima em não revogar.
Mas é a região algarvia a mais penalizada.
Com preços a ultrapassar os 2.000 euros por metro quadrado, quem é o trabalhador residente no Algarve que pode comprar casa; quanto custa uma renda quando a casa custa cerca de duzentos mil euros; é com um salário de miséria como é o salário minimo nacional que pode ter acesso a uma habitação?
Não fora a UE impor, na tal denominada bazuca, um valor para a construção de habitação a custos controlados ou de renda acessivel, e o governo não tomaria qualquer atitude para resolver o problema. E péssimo seria que as autarquias, tendo essa possibilidade, não se candidatassem àquelas verbas e desenvolvessem programas habitacionais adequados aos salarios pagos nas regiões.
Istoquando se sabe que metade do parque habitacional é de segunda habitação ou para fins diversos que não aqueles para que foram construidos, o que leva a enormes carencias, com pessoas a querem aceder a uma casae não terem condições para o fazer.
É uma politica habitacional de miséria! Para o governo, não será o primeiro direito mas talvez o ultimo dos direitos dos portugueses, o acesso a uma habitação condigna!
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