quarta-feira, 30 de março de 2022

OLHÃO: TRETA NA INAUGURAÇÃO DE JARDIM

 Ainda que com algum atraso, comentamos hoje a inauguração dos Jardins Patrão Joaquim Lopes e do Pescador Olhanense, inauguração essa que teve como convidado de honra o agora ex-ministro do (mau) ambiente.

Compreende-se que o presidente da câmara tenha convidado tal figura, tal foi a ajuda que aquele lhe deu e ajudou no reforço da sua posição eleitoral, e não pelo apoio financeiro concedido para a obra,

Em primeiro lugar, o monumento, se assim se lhe pode chamar, ao Patrão Joaquim Lopes, é a justa homenagem a um homem muito grande,  demonstrando a sua coragem e bravura em muitos salvamentos na costa portuguesa. Nada disso invalidou que o monumento estivesse votado ao abandono pela autarquia durante muitos anos.

Mas se o monumento tenta homenagear o grande olhanense que o Patrão Joaquim Lopes foi mas muito mal apreciado na sua terra natal, pelo menos pelas entidades oficiais, não faz qualquer sentido colocar-lhe uma placa onde se homenageia um traste como o ex-ministro, ao dar-lhe lugar de destaque no próprio monumento. Com cem euros tinham feito em qualquer canto um pequeno pilar para colocar a placa de uma inauguração quando o jardim já era frequentado há meses. Mas trata-se de um "camarada" pelo que se torna necessário perpetuar a imagem. Opções!

Quanto aos discursos refere-se o recurso a vegetação que dispensa a agua sem acrescentar mais valia em termos de imagem. A desculpa é a "eficiência hidrica" face à carência de agua. o que é falso. Como já referimos por diversas vezes, no Parque do Levante as bombas não cessam de esgotar agua que tem condições para a rega de espaços verdes, lavagem de ruas ou dos bombeiros, mas que é desperdiçada ao ser lançada na Ria Formosa.

Com um depósito da antiga JAPSA junto ao cais T, agora sob a alçada da autarquia, bastaria encher o depósito e a partir dali, regar os jardins. Isso sim, seria aproveitar a agua. Mais, o jardim que era conhecido popularmente por Jardim dos Patinhos, poderia manter o tanque dos patos, com agua constantemente renovada e sem custos.

No fundo, a alteração dos jardins serviu apenas para lhe dar um cunho pessoal, uma marca para a posteridade. já que outras tentativas nesse sentido falharam.

Gastar um quase dois milhões de euros para fazerem aquela treta quando há muita gente a passar mal, não é apenas um desperdicio mas um acto de péssima gestão dos dinheiros publicos. Vaidades que saem caras!

sábado, 26 de março de 2022

OLHÃO: OBRIGADO PELA AJUDA QUE NÃO ME ESTÁ A DAR!

 

Hoje trazemos um pequeno video do Rodrigo, o tal miudo que tem uma doença incapacitante que mostra todo o seu inconformismo perante a falta de apoio da autarquia.
Aquando do encerramento da Bela Olhão, seguiu-se um periodo em que os trabalhadores ficaram à espera de receber o dinheiro do Fundo de Garantia Salarial, até que lhes fizessem chegar o dinheiro das indemnizações a que tinham direito, mas que apesar de já se terem passado treze anos ainda não o receberam.
Foi por essa altura que a familia do Rodrigo entrou em incumprimento com a Ambiolhão. Entretanto mudaram de casa e o assunto caiu no esquecimento, até por terem deixado de receber as cartas da empresa municipal.
Refira-se ainda que as instalações da Bela Olhão foram vendidas, primeiro a um sucateiro de Braga que posteriormente vendeu à Câmara Municipal de Olhão e esta por sua vez prepara-se para a vender para a especulação imobiliaria. Em todos estes anos, a câmara nunca exerceu a sua influência para ajudar a resolver o conflito da falta de pagamento das indemnizações. A unica preocupação foi para as mais valias com que iria encher os cofres da autarquia.
Foi com base naquela divida à Ambiolhão que foi recusado o acesso ao concurso para uma casa de habitação social, ou de renda acessivel porque os encargos que a familia tem com os tratamentos do Rodrigo pesam e muito no orçamento familiar.
A mãe já participou em dois programas de televisão procurando neles alguma forma de sensibilizar os nossos autarcas para a resolução do problema mas até à data, nada! Num desses programas, a mãe Catia afirma não procurar uma casa de borla mas somente ter uma renda que possa pagar.
Daqui devemos lembrar os nossos autarcas que têm varios mecanismos para intervir e ajudar as pessoas em dificuldades. Ou já se esqueceram do apoio à renda, um programa criado pela autarquia? Mas mais, um situação que nunca foi implementada no concelho, o proprio Regime Juridico da Urbanização e Edificação, prevê a intervenção da autarquia em casas devolutas e degradadas para depois aplicar o arrendamento forçado; com essa medida, muitas das casas abandonadas, mesmo no centro historico, seriam recuperadas. 
Claro que a autarquia prefere que sejam negociadas para substituir as pessoas menores recursos por gente endinheirada, a chamada gentrificação.
Certo é que o Rodrigo precisa do apoio, em primeiro lugar da incansavel familia, e de todas as instituições que falam em solidariedade mas depois perante um quadro como o dele, não têm a minima sensibilidade. Haverá muitos casos do genero, mas há que definir prioridades e a situação do Rodrigo é sem sombra de duvidas, uma delas, assim a Cãmara Municpal de Olhão tenha a vontade politica de resolver o problema.
Manter casas fechadas e não as entregar a quem precisa, é que não faz sentido. Ou será que as estão a reservar para alguns amigos?

quinta-feira, 24 de março de 2022

OLHÃO: PARA QUANDO A SOLUÇÃO DA PASSAGEM DE NIVEL DA AVENIDA?

 Há oito anos atrás, o presidente da câmara municipal de Olhão entendeu fazer um braço de ferro com a Infraestruturas de Portugal (IP) em torno da passagem de nivel da Avenida. Nesse periodo a IP mandava vedar o acesso pedonal e as pessoas destruiam; mandou abrir valas para evitar o atravessamento; perante a eminência de fechar a passagem com uma parede, o presidente da autarquia disponibilizou-se para pagar o serviço de segurança, como forma de manter a passagem aberta.

Entretanto, o troço Faro-Vila Real de Sº Antonio começou a ser instalada o sistema de electrificação, chegando a agora a vez da construção da sub-estação electrica em Olhão, conforme nos diz o jornal O Postal em https://postal.pt/sociedade/lancado-concurso-publico-para-construcao-de-subestacao-eletrica-em-olhao/ .

Tal como se diz na peça jornalistica, a obra deverá estar concluida em 2023, ou seja daqui a um ano e não se vê avanço nenhum em relação ao futuro da passagem de nivel. Vai fechar ou será encontrada uma alternativa?

Pelo meio, e sobre isso nos pronunciámos na altura certa, a CMO mandou elaborar o estudo para a construção de uma passagem superior. Mas ficou-se pelo estudo, falta a obra que para essa não será à vista!

Cabe ao presidente da autarquia, que utiliza, bem demais quando é do seu interesse, as redes sociais e a imprensa regional vir dizer que futuro nos reserva quando à passagem de nivel, porque se a encerrarem como manda a Lei, as pessoas com mobilidade reduzida vão ter sérias dificuldades em ultrapassar as barreiras arquitectonicas criadas. Mais, se tal acontecer, o caminho de ferro vai assumir o caracter de uma fronteira entre o Olhão pobre e o rico, sendo que a norte ficarão os guetos para onde recambiam as pessoas com menos recurso, e o sul para substituir os pobres por ricos, descaracterizando a cidade como tem vindo a ser feito. É a gentrificação promovida pelo Pina.

Aqueles que nele votaram devem agora questionar sobre o futuro da passagem de nivel. Ter uma atitude critica não é estar contra o quer que seja mas antes manifestar uma outra visão sobre as soluções. Se o presidente da autarquia não concorda e vai contra as pessoas então merece ser corrido. A critica é uma forma de participação da qual não devemos abdicar ainda que algumas pessoas discordem do nosso ponto de vista. É a democracia a funcionar! 

quarta-feira, 23 de março de 2022

OLHÃO: A EXCELÊNCIA NA GESTÃO DA AMBIOLHÃO

 Que a empresa municipal do ambiente, a Ambiolhão, não faz o que deve e faz o que não deve, deixando para segundo plano acções que deveriam ter um corolário lógico, como seja acabar o que começaram.

Seria facil apontar o dedo a quem trabalha mas o grande problema é de quem manda ou não exerce o comando. Falta organização e orientação e quem circule pelas ruas para ver o que vai acontecendo.

Por detrás do edificio da Conforama há uma rua que apresenta as imagens que reproduzimos e que já está assim há cerca de um mês, mais dia menos dia.



Talvez seja por falta de pessoal; talvez seja falta de material, mas daquilo que vemos falta apenas liderança de quem tome uma decisão mas isso não é o forte da empresa municipal. Por vezes diz-se que o melhor serviço é aquele que fica por fazer. Pelo menos parece ser o pensamento de uma certa administração.

Mas que raio, a substituição de uma tampa de colector é assim tão complicada que um mês depois de terem colocado o sinal de alerta, não tenha havido o cuidado de a substituir. Será que vai levar assim até às proximas eleições? Mãos à obra, era a palavra de ordem dos chamados socialistas na campanha eleitoral.

A empresa municipal parece estar a enfrentar dificuldades financeiras talvez pelo aumento de custos agravados com a criação de um lugar de administrador executivo remunerado e por isso não ter dinheiro para comprar umas tampas de colector.

Mas se pensarmos que a rua em causa fica escondida da maioria das pessoas também pode acontecer que seja essa a razão para tamanho descuido.

Estamos bem entregues! 


terça-feira, 22 de março de 2022

OLHÃO: A MIRAGEM DA EFICIÊNCIA HIDRICA

 Bem pode o presidente da câmara recorrer à imprensa regional para divulgar a sua "paixão" pela eficiência hidrica que depressa se demonstrará que não passa de discurso oco e balofo.

Felizmente que choveu alguma coisa mas ainda assim insuficiente para as necessidades da região. Podem as entidades publicas apelar aos privados para ter contenção nos consumos de agua que as autarquias podem desperdiçar à vontade, como acontece em Olhão.

O Parque do Levante tem ou tinha bombas a trabalhar 24 sobre 24 horas para esgotar agua, boa e que é encaminhada para a Ria, quando podia e devia ser utilizada para fins diversos, como a rega de jardins, para enchimento dos auto-tanques dos bombeiros ou para lavar as imundas ruas da cidade.

A conduta que sai do Parque do Levante vai descarregar a agua junto ao Cais T e bem perto do depósito de agua da antiga JAPSA, onde podia ser armazenada e daí encaminhada para outras paragens. Fazer isso até que não custaria tanto dinheiro como isso tudo, mas também não daria votos pelo que por muito pouco que seja, não vale a pena gastar um cêntimo.

É de tal forma assim que há cerca de dois meses que o sistema de bombagem do Parque colapsou e até hoje não houve condições para repor o seu funcionamento, recorrendo entretanto a bombas dos bombeiros para o fazer.

Havendo falta de agua e desperdiçar alguma que temos em quantidade e qualidade para o fim em vista não será uma acção de eficiência hidrica, pelo contrário, é o completo desprezo pela actual situação, embora se apresente um discurso de sentido contrário.

Ele há com cada discurso que é de bradar aos ceus! 

sábado, 19 de março de 2022

OLHÃO: TURISMO QUANTO BASTE, SIM! EM EXCESSO NÃO!

O concelho de Olhão tem poucas oportunidades de trabalho e quando aparecem é à custa de magros salários. A maioria dos postos de trabalho são de serviços do Estado, como autarquias, forças de segurança, professores e alguns privados mas a funcionar com dinheiros do Estado como é o caso das IPSS.
Numa economia de mercado, onde os preços são fixados em função da procura/oferta, o aumento do numero de pessoas vai determinar a procura fazendo disparar os preços dos bens de consumo.
Para o aumento do numero de pessoas, em muito contribui o fluxo turistico, não dos hoteis mas do sector turistico/imobiliario, a chamada segunda habitação. Este aumento significativo de pessoas é sazonal mas é o bastante para as pessoas serem afastadas, senão corridas, dos centros urbanos e serem remetidas para a periferia, por falta de condições de pagamento das rendas ou para a compra de habitação. Não bastava a subida de preço dos bens de consumo senão ainda o da habitação.
Quanto maior for a promoção do concelho para fins turisticos maior será aquele fluxo, o que não demove o edil de Olhão que mais uma vez vai levar um stand à Bolsa de Turismo de Lisboa, como se pode ver em https://www.facebook.com/cmolhao/posts/5085455681506581.
Enquanto em muitas capitais, e não só, europeias se luta para conter o turismo para que o mesmo tenha alguma sustentabilidade, aqui aposta-se no crescimento, embora já muita gente questione o excesso de hoteis que se prevê serem construidos a curto/médio prazo.
Porque vivemos numa epoca em que ir contra o pensamento dominante é motivo para rotulos, é bom que se diga que não estamos contra o turismo mas sim contra o seu excesso.
O fenómeno da gentrificação está presente no nosso dia-a-dia, contribuindo para degradar as condições de vida da população residente, na qual se integram já muitos cidadãos estrangeiros, que aqui vivem e consomem. Também eles vão ter de pagar o excesso de turismo!
Claro que sabemos que o que está em causa, é a promoção encoberta de projectos turistico/imobiliarios para vender mais fogos a preços inacessiveis ao cidadão olhanense. Quem é o olhanense que pode comprar um apartamento com preços entre 0s 400.000 e 800.000 euros?
Mas enquanto se promove esta opção, não se promove a empregabilidade com um salário justo, porque tal iria ir contra o pensamento dominante.
Daqui a meia duzia de anos, Olhão estará transformado numa nova Quarteira ou Albufeira; trabalho no verão, desemprego no inverno! Até quando? 

sexta-feira, 18 de março de 2022

OLHÃO: RIA FORMOSA EM RISCO?

 O deputado municipal do PAN fez chegar à comunicação social regional uma nota na qual apresenta preocupações com o alargamento do Porto de Recreio e as consequências para a Ria Formosa.

Ainda que com uma visão aligeirada, faz todo o sentido levantar a questão, mas não só. É que se o alargamento for feito para a frente dos Mercados, é natural que os mastros das embarcações de maior porte corte a paisagem natural que é a Ria o que por si só, já é de condenar.

Mas o maior impacto vem do facto do Porto de Recreio ser, na prática, uma parque de estacionamento aquático para embarcações e quanto maior for a sua capacidade mais embarcações estacionar ali. Com isso aumenta o trafego maritimo dentro da Ria Formosa, libertando hidrocarbonetos, fazendo barulho o qual provoca o stress das especies piscicolas.

Este é o maior problema para o qual as nossas entidades não pretendem proceder a uma avaliação; desde a CCDR à APA, passando pelo Parque Natural, todos eles deviam ter como preocupação a defesa do melhor ambiente numa area tão fragil como o ecosistema em presença.

Contam ainda coim a colaboração de entidades que se dizem defender o meio marinho mas que na prática não tomam posição em relação àquela questão, pronunciando-se apenas sobre o possivel impacto das dragagens das lamas.

Sabe-se que o municipio pretende pronunciar-se contra o projecto de alargamento para a frente dos Mercados, para libertar a paisagem de quem frequentar as esplanadas. Do mesmo modo que ao inviabilizar o projecto pode muito bem, como contrapartida, fazer alguma pressão junto da Docapesca para a cedência do lado poente do porto de pesca, lavando as mãos desse assunto como Pilatos. Sem esquecer que a câmara encomendou um estudo sobre o espelho de agua do porto de pesca, visando dar-lhe outra função.

Para quem viu o video do projecto de Requalificação da Avenida 16 de Junho, para quem sabe que está para arrancar a Area de Reabilitação do Levante, mais o Hotel onde era a Bela Olhão, tudo se conjuga para a alteração do porto de pesca em beneficio da nautica de recreio.

Ao mesmo tempo, a pequena pesca é cada vez mais perseguida pelo motivos mais variados, com vista ao seu fim.

É a opção do Pina da mesma forma que esta é a nossa opinião, enquanto vivemos em democracia!

quarta-feira, 16 de março de 2022

OLHÃO: ESTA É A SOLIDARIEDADE DOS NOSSOS AUTARCAS EXECUTIVOS

 

A familia do Rodrigo, o miudo que desde 2015 sofre de doença incapacitante, recebeu a resposta ao pedido de perdão da divida uma vez que à data de cobrança estava prescrita, o que nos merece alguns comentários sobre a forma canalha como são tratados os municipes em dificuldades.
Fosse a SAD do Olhanense e outra atitude seria tomada! Esta é a tipica solidariedade de toda a canalha, que gastou cerca de vinte mil euros para ir buscar, e bem, ucranianos mas que depois para portugueses, olhanenses não tem um pingo dela. 
Canalhas! É o que são!
Reparem que nem o presidente do concelho de administração nem o administrador executivo se dignam assinar a resposta, deixando-a ao cuidado de um funcionario superior. Os administradores são politicos e não se querem comprometer passando a tarefa a terceiros.
De qualquer das formas, a director  de serviço vem, no terceiro paragrafo, reconhecer que a titular da divida podia e devia invocar a prescrição directamente antes de a ter pago.
Não dizem que nestas situações, os funcionários devem prestar esclarecimentos às pessoas com dificuldades de que as dividas, como é o caso da factura da agua prescreve ao fim de seis meses e que se invocarem a prescrição, ficam livres dela.
Falta de sensibilidade e de humanismo. 
Não podem resolver isto mas podem pagar a um administrador executivo um salario equivalente ao de vereador.
Quanto aos nossos leitores, incitamos a unirem-se em torno desta famila, organizarem uma manifestação para a porta da câmara fazer tanto barulho e convidando a comunicação social para estar presente.
Na nossa opinião, o presidente da câmara passou a odiar a familia a partir do momento em que ela foi á televisão e persegue-a tanto quanto possivel. Os olhanenses vão permitir que os canalhas continuem com este tipo de comportamentos?
QUE MERDA DE SOLIDARIEDADE A DESTES CANALHAS!

terça-feira, 15 de março de 2022

OLHÃO: MAIS UM GOLPE EM PREPARAÇÃO

 

Logo no inicio do primeiro mandato, o presidente da câmara tratou de contratar, através de uma universidade, o professor Sidónio Pardal, com vista à revisão do Plano Director Municipal. O professor Pardal foi o autor do Relatório da Avaliação da Execução do Plano Director Municipal.
Como não lhe custa a ganhar o dinheiro, em Dezembro de 2021 mandou elaborar novo relatório.
Pelo meio adulterou por completo o PDM, promovendo a alteração da Delimitação das Reservas Agricola e Ecológica do concelho; mandou elaborar planos de pormenor que não estavam previstos para limpar a sujeira que a autarquia vinha fazendo ou para permitir a amigos, camaradas ou sabe-se lá o quê ganhar rios de dinheiro, como foram os Planos de Pormenor de Bias do Sul, da Fuzeta, Este de Olhão (Bela Olhão), Noroeste de Olhão ou para aplicação do RERAE.
Vem agora celebrar mais um contrato com a mesma empresa que elaborou o ultimo Relatório com vista à Elaboração da Proposta de Revisão do Plano Director Municipal de Olhão, conforme a imagem acima.
Entretanto foi, sem qualquer divulgação como convinha, promovida a discussão publica sobre a Revisão do PDM, cujo prazo já terminou.
Nestas coisas de Planos e Planinhos, e até tendo em conta os antecedentes, o conhecimento prévio dos terrenos que passam de protegidos a edificaveis, faz com que se façam grandes negócios já que onde antes não se podia construir tal passa a ser possivel, o que provoca uma valorização dos terrenos que chega a atingir os 500%.
Claro que do conhecimento prévio se transmite aos amigos e patos bravos, cuja ganância não tem limites, a troco de alguns "safios".
 Estamos no ultimo mandato do presidente e é agora ou nunca, está na hora de garantir a reforma!

sábado, 12 de março de 2022

OLHÃO: ASSIM SE CONSTROI UMA OPOSIÇÃO

 

Apesar das divergências ideologicas que nos separam, mas comungando da luta pela transparência na gestão autarquica, registamos com agrado a postura do novo PSD Olhão, que vem construindo aquilo que nunca foi, oposição ao poder autarquico dito socialista.
Vem isto a propósito do comunicado subscrito pelos dois vereadores daquela força politica na qual intimam o presidente da câmara a esclarecer onde, quando e como foi conduzido o processo de averiguações ao adjunto do presidente.
O adjunto não é funcionário da autarquia mas sim da Fesnima, empresa municipal. É nomeado, e por isso não há lugar a procedimento disciplinar. No entanto apurados os factos e se encontrada alguma culpa o mesmo deve ser exonerado. O que se sabe é que regressou ao serviço, o que significa que não apuraram nada! Mas também não se sabe quem foi o inquiridor de serviço, mas tudo indica que tenha sido o próprio presidente, quando essa não é tarefa sua.
A questão prende-se com o facto do adjunto ter perseguido na viatura da autarquia e depois ameaçado um munícipe com um machado. Ainda que venham dizer que foi fora das horas de serviço, o adjunto, pelo seu estatuto goza da isenção de horário, estando disponivel as 24 horas para o serviço da presidência. Pelos vistos, essa disponibilidade permite-lhe ameaçar qualquer cidadão de Olhão.
Na altura dos acontecimentos, o presidente da câmara apressou-se a fazer chegar à comunicação social regional, um comunicado anunciando a suspensão (leia-se gozo de férias), mas agora que arquivou o processo não foi capaz de fazer o mesmo, para que os algarvios não vejam a palhaçada que vai neste cantinho.
Vamos aguardar pela resposta escrita para ver quais as justificações dadas para o encerramento do processo. Resposta escrita e não na sessão de câmara, porque será essa a unica forma de as pessoas tomarem conhecimento. E quando dizemos isto, é por estarmos em crer que os vereadores eleitos pelo PSD dela darão conhecimento publico.  

quarta-feira, 9 de março de 2022

OLHÃO: A ARTE DA MANIPULAÇÃO

 Hoje houve sessão de câmara e a familia do Rodrigo apresentou-se para tentar saber o que lhe reserva o futuro. em termos de apoio por parte da câmara municipal de Olhão.

Rodrigo é o miúdo portador de doença incapacitante e a familia precisa do apoio das instituições para dar, no minimo, uma vida com dignidade.


Qual a resposta que obtiveram por parte da vereação? O vereador eleito pelo PSD prontificou-se para ajudar no preenchimento do formulário de candidatura; da parte do presidente da autarquia ouviu-se que a decisão teria de ser submetida a analise para ver se era favoravel ou desfavoravel; da parte da vereadora da acção social que se a decisão fosse favoravel ainda teria de se submeter a concurso.

Para alem de sabermos como funcionam os concursos, a manobra dos queridos autarcas não passa senão de um acto de pura manipulação com vista a fazer cair no esquecimento um problema que requer alguma urgência na resolução, pouco compativel com o adiamento da decisão final, até porque não se sabe se e quando será realizado tal concurso.

Por principio, costumamos dizer que quem está de barriga cheia pouco se incomoda com aqueles que estão de barriga vazia. É assim que funciona os nossos autarcas e sentido de solidariedade deles, desde que não surja nos órgãos de comunicação socia, e por isso instamos a familia na continuação da luta, porque só a luta lhe dará a vitória. E já agora, apesar de não termos conhecimento da familia, agradecemos a edição de novo video.

Estamos e estaremos com eles nesse propósito e não deixaremos cair no esquecimento o problema!

Mas os mesmos autarcas que assim tratam uma familia empobrecida pelo infortunio, são os mesmos que já fizeram regressar ao serviço, o adjunto do presidente, sem que dessem o mesmo conhecimento publico, através dos órgãos de comunicação social como o fizeram para limpar a imagem na sequência da ameaça com o machado. Afinal qual foi o resultado do inquérito em que o presidente foi inquiridor e juiz? Tal como se esperava, ficou tudo em aguas de bacalhau! É a solidariedade do poder! Encobrem-se uns aos outros.


terça-feira, 8 de março de 2022

OLHÃO: A SECA QUE TEMOS E A QUE NOS DÃO!

 A Associação de Municipios do Algarve (AMAL) presidida pelo nosso amigo Pina soma e segue, fingindo fazer algo mas deixando tudo na mesma. Desta vez mandou um comunicado daquela associação repetindo histórias antigas como se pode ver em https://postal.pt/sociedade/municipios-aprovam-medidas-para-combater-a-seca-no-algarve%ef%bf%bc/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&utm_campaign=postal%20do%20algarve .

Desde 2009, era ele vereador sem pelouro e já nós defendiamos a reutilização das aguas residuais tratadas para fins não potaveis. Mas o tratamento das ETAR deixa muito a desejar e por isso a qualidade do efluente tratado não garante qualquer qualidade.

Na verdade, desde que foi construida a nova ETAR Faro/Olhão, a situação nesta zona da Ria Formosa agravou-se, com a zona de produção de bivalves Olhão 3 ser completamente desclassificada, por contaminação microbiológica. Pergunta-se que raio de tratamento é este que apenas polui a Ria? E se não serve para a Ria servirá para outros fins como a lavagem das ruas? E já agora, há quantos anos as ruas de Olhão não são lavadas?

As medidas propostas não passam de receita antiga mas eternamente adiada!

Quando sabemos que as bombas do Parque do Levante ou do edificio Ondas estão continuamente a trabalhar e a despejar agua doce na Ria e não é aproveitada para a rega dos jardins. Bastava que enchessem o depósito junto ao cais T e a partir daí proceder à rega, mas nem nisso pensaram porque a intenção nunca foi de utilizar outra agua que não fosse da rede.

Olhão é dos concelhos com mais perdas de agua porque as infraestruturas são velhas, com mais de setenta anos, o que leva a roturas constantes. Mas isso fica por debaixo do alcatrão com que disfarçam as maleitas.

Retórica para enganar quem lê, mas medidas efectivas não existem!

domingo, 6 de março de 2022

OLHÃO: CHULICE POLITICA

 

A Ambiolhão é, supostamente, a empresa municipal do mau ambiente, mas tem uma outra função, como todas as outras, de servir de asilo a parasitas politicos que não podem ficar desempregados.
Desde que foi criada, nunca precisou de um administrador executivo, mas a partir do final do mandato anterior da autarquia, sentiu a necessidade de assegurar trabalho para o engenheiro Carlos Martins, criando-se um cargo remunerado que até então não existia.
Não me compete aqui avaliar a capacidade profissional do engenheiro, mas é estranho que alguem que tinha uma empresa de construção civil, se encontre na situação de asilado politico, para não chamar outro nome.
Desconhecemos se o engenheiro recebeu a "indemnização" costumeira nestes casos de cessação de funções como autarca mas estamos em crer que sim. Afinal o dinheiro não é deles mas sim dos municipes quando pagam os impostos e taxas municipais.
No inicio do ano, as taxas da factura da agua foram actualizadas, isto é, aumentadas, penalizando os consumidores em nome da rentabilidade da empresa, a qual vê, por força deste novo lugar remunerado, sair dos cofres, com encargos do pessoal acrescidos em mais de quarenta mil euros.
Normalmente os consumidores de agua não olham às despesas da empresa e menos ainda se preocupam em saber os tachos e as chulices que se vão criando nas empresas municipais mas que encarecem a factura todos os meses.
Por principio, e porque antes da criação das empresas, os serviços funcionavam na mesma, sempre defendemos, e continuamos a defender, a municipalização dos serviços, dando mais transparencia à gestão autarquica. Quanto maior for a dispersão, mais dificuldade em detectar este tipo de situações.
As pessoas são obrigadas a apertar o cinto para que o exercicio do poder seja feito, cada vez mais, para proveito próprio e menos para servir a população que os elege.
Só falta mesmo criar um asilo para politicos desempregados com direito a remuneração e demais mordomias. Mas somos todos nós culpados disto porque apesar das denuncias continuamos a entregar o poder a esta cambada.     

sexta-feira, 4 de março de 2022

OLHÃO: FALSA SOLIDARIEDADE

 

O miudo que se vê na imagem, é o Rodrigo; ele sofre de uma doença incapacitante e dependente de terceiros, neste caso, dos pais. Como é de calcular, não será só ele a sofrer mas todos os que o rodeiam, sejam pelo sofrimento dele como pelas insuficiências económicas que a assistência provocam.
Fruto dessa situação, decorria o ano de 2013, sem outros meios viram-se na necessidade de falhar o pagamento da agua, algo que a empresa municipal, a Ambiolhão, não perdoou, quando nós sabemos que há quem deva água há anos e nada lhe aconteça.
Porque a situação económica é muito dificil, a familia tentou que a câmara municipal de Olhão lhe concedesse uma casa de habitação social ou de renda acessivel. A autarquia reusou, fundamentando a recusa na falta de pagamento da factura da agua de 2013.
É prática recorrente que as entidades publicas se preocupem mais em receber estes trocados do que dizer às pessoas incumpridoras que as dividas de bens ou serviços essenciais, prescreve ao fim de seis meses. Apesar de não estarem nas melhores condições a familia procurou juntar o dinheiro suficiente para pagar a divida, o que conseguiu.
Paga a divida, foi então inscrever-se, mas a resposta que obteve foi a de que a não atribuição de uma casa foi, imagine-se, azar!
Não são os pais, que noutra situação não teriam criado a divida, que tentariam o acesso a uma casa mais barata. É o Rodrigo, o miudo que não pediu para nascer e menos ainda para ser portador de tamanha dependencia, que precisa da solidariedade de todos, e todos devem ter em conta que o dia de amanhã lhes pode bater à porta e viver uma infelicidade destas. Ninguem está livre de poder vir a acontecer. Não o desejamos a ninguem porque o mal estar de uma familia, fruto de um infortunio destes, não pode agradar a quem quer que seja.
Apesar de há anos viver esta situação, só agora a familia tentou por outros meios a divulgar, trazendo ao conhecimento das pessoas. Não têm que ter vergonha, seja pela falta de dinheiro ou de outros recursos,pelo contrário, devem encontrar neles a força suficiente para continuar a lutar pelo Rodrigo.
A solidariedade não é para ser propagandeada, como alguns fazem, mas sim para se praticar, levando aos mais frageis o apoio necessário para uma vida com o minimo de dignidade. Mais, se querem publicitar, então que divulguem as campanhas de recolha de donativos, mas não se venham exibir com isso.
A mesma autarquia que nega o acesso a uma casa ao Rodrigo e familia é aquela que, cavalgando a justa onda de sentimentos de solidariedade para com os refugiados da Ucrania, é aquela que ao anunciar a deslocação de um autocarro para a sua recolha, se promove.
E como dizemos atrás, a solidariedade pratica-se, dispensando a publicitação! 

quarta-feira, 2 de março de 2022

OLHÃO: PRIMEIRO DIREITO DE MISÉRIA

 Ontem foi noticia a falta de sensibilidade da câmara municipal de Olhão, para a situação de uma familia que tem um dos seus membros com uma doença que o impossibilita de se locomover.

A CMO tinha 27 casas de habitação social para distribuir e pelos vistos ainda não as entregou. Chamam os ditos socialistas  que a habitação é o Primeiro Direito mas a prática é bem diferente.

Na sua pagina nas redes sociais, vejam em https://www.facebook.com/profile.php?id=100009500913789 , a mãe, Catia Pereira, mostra a forma como vivem naquela casa. Um filho com grave problema de saúde mas quem nem assim, sensibilizou os nossos autarcas. 

Tendo questionado o presidente quanto à possibilidade de lhe ser entregue uma casa de habitação social para a qual se inscreveu, aquele respondeu que era falta de sorte.

Ainda que a atribuição de casas deva obedecer a um concurso, há situações excepcionais que devem ser tidas em conta, estabelecendo prioridades, mas já vimos que o presidente e o seu elenco têm alguma dificuldade em as definir.

Qualquer pessoa que veja os videos publicados naquela página, certamente que ficará sensivel e concordará que a atribuição de uma casa a esta familia é mais que justa. Não é apenas a situação da doença mas também os encargos que ela comporta, criando dificuldades económicas.

Temos pena de não conseguirmos editar os videos porque eles são bastante reveladores, infelizmente. Se a Catia Pereira quiser, mande-me os videos por mensagem privada para que os possa editar e voltar ao assunto, não o deixando cair no esquecimento.