sábado, 12 de março de 2011

Manifestação de Faro, do virtual à rua - a resposta aos governantes!










Tal como no resto do país a Manifestação "Geração à Rasca" em Faro, mostra que o povo está farto e as pessoas saíram à rua a exigir mudanças.
É agora necessário que esta mobilização não pare e se criem movimentos de cidadania activa para efectivar essas mudanças.

22 comentários:

Anónimo disse...

Foi sem dúvida a maior manifestação após 25 de Abril com muito civismo, agora é pensar em movimentos de cidadania e ir para a frente. Curioso é que não foi visto filho de nenhum político a manifestar-se contra a precariedade... Bem haja aos 3 jovens que tiveram a brilhante idéia de juntar através das redes sociais esta enorme manifestação. Efectivamente estamos num País á rasca ou antes a política é que está á RASCA.

josé disse...

Boa tarde,

Mais de 6.000 pessoas presentes.

.... a todos, desde já agradecemos terem estado presentes...sem vós, nada teria sido possível.
A manifestação foi e é de todos os cidadãos, e assim achamos dar a palavra a cada um de vós, tal como foi feito.

Uma palavra aos partidos e sindicatos.

...Agradecemos (organização) terem respeitados o espirito da manifestação e do protesto, não houve bandeiras simbolos ou palavras de ordem....
Souberam respeitar o que das mãos do cidadão foi feito, para o cidadão.

Os partidos e seus militantes, ganharam o respeito da organização e certamente de todos os que estiveram presentes saberão reconhecer tal gesto.

Foi uma atitude de grande democracia.

Mais uma vez, a todos, um muito obrigado.
O país não é deles...o pais somos todos nós.......Portugal é vosso.

Um bem haja.

Joana Seixas disse...

Desde já agradecer aos presentes na manifestação de Faro. Nestes dias de muito trabalho na organização do evento,foi feito um trabalho de pesquisa via net,aos blogs da região que tambêm contribuíram para a divulgação da manifestação,o Olhão-Livre foi um deles,muito obrigado pelo vosso empenho.

Um bem haja.

Anónimo disse...

Moss Terra moto quase deste cabo do Japão,tambem queres fazer o mesmo em Olhão ?

a.terra disse...

À parte a generosidade da juventude, a capacidade de mobilização e a manifestação de descontentamento fica-me o sabor a pouco.
O País precisa de muito mais! O poder politico tal como está instalado, e não estou a falar deste ou daquele partido, mas do conjunto, não serve os interesses dos portugueses, e nada como a pratica do dia-a-dia para constatá-lo.
À opacidade das decisões, as pessoas têm de reinvindicar p direito a participar no processo de decisão naquilo em que são parte interessada. Como fazê-lo?
Exigindo a instituicionalização do referendo vinculativo como forma de assegurar uma discussão publica alargada em areas tão sensiveis como a legislação laboral, o serviço nacional de saúde, a segurança social, a educação, a habitação e as obras publicas de valor superior a 50 milhões de euros. A isto há que acrescentar regras na contratação de pessoal, transparentes, onde a "entrevista" não seja valorizada mais que a capacidade tecnica, mas tambem o fim dos lugarecos de confiança politica, que mudam de mãos cada vez que há eleições.
Ainda que compreenda a posição do José e a sua satisfação, creio ser meu dever alertá-lo para a necessidade de um caderno reinvindicativo, sem o qual os partidos farão o que sempre têm feito. O centro de decisões é em Lisboa e as bases partidarias não são chamadas a pronunciar-se sobre estas materias, sendo-lhes apresentadas como um facto consumado. Em relação às gerações rasca e à rasca fazem o mesmo, a não ser revertamos os papaeis, exigindo os referendos.
Eu tambem tenho quota de culpa pela apatia dos ultimos 30 anos mas acho que está na hora de dizer basta.
Participei para manifestar o meu descontentamento contra algo e alguem; o estado do País e os nossos politicos. E por isso, não podendo ser contrario aos partidos politicos porque sem eles não há democracia, entendo que devem ser estabelecidas regras que os obriguem a ouvir-nos. Se o tivessem feito, muitas das asneiras, autenticos crimes contra a economia não se teriam dado e o País não estaria no fosso em que está metido, e ainda não batemos no fundo. Verão o que está para vir! De qualquer forma foi bom ver todo este pessoal na rua.

Anónimo disse...

Muitos, não sei quantos, mas foi sem dúvida a maior manifestação vista em Faro depois do 25 de 74,pelos piores motivos,infelizmente .Um movimento de cidadania a mostrar que é mais importante o que une do que aquilo que divide.Canções da resistência anti-salazarista 36 anos depois!!?Abaixo a democracia!!? Como é possível?? Vieram-me as lágrimas aos olhos,de amargura confesso .O princípio de um fim desconhecido, suponho dramático, se os melhores não agirem. Mudança, mudança completa para outro regime democrático que não tenha as causas profundas que levaram ao apodrecimento do actual. Para o estado a que este estado chegou só uma mudança pacífica, racional ou um "surru" social de consequências imprevisíveis, mau para todos, trágico para o elo mais fraco.

Anónimo disse...

Parabéns " Olhão Livre" por tudo, agora pelo eco da manifestação em Faro. Registo que foi primeiro e com muito avanço à "a defesa de Faro".Voz livre, procurando a verdade, o melhor para todos;longa vida e que a coragem nunca vacile.

Anónimo disse...

Vão mas é trabalhar para bem do país,ora esta gente toda a cavar terra no Alentejo sacudia a crise,pelo menos a alimentar.Protesta-se muito em Portugal,mas produz-se pouco.
Estão mal com 500 euros? Se vão para as empresas e não sabem fazer nada,é só tempo gasto a ensinar-lhes.Á Rasca fica o patrão que lhes dá trabalho.
Querem é empregos para tomar cafés e fumar cigarros,trabalho? ao longe,trabalhem os velhos.
Até a velhada foi na conversa destes improdutivos,para andarem feito malucos na rua,Vão trabalhar para melhorar o País,isso é que é ser homens da luta.

L.Rocha disse...

eu estive lá e gostei pena não ter havido uma organização melhor a nível de discurso a denunciar muito mais do que aquilo que foi denunciado,e de não ter havido propostas de não deixar as pessoas com a sensação que podia hoje ter surgido,masi para além da manfestação.
mas se calhar ficou a semente que pode levar as pessoas a serem mais activas e menos passivas,não se deixando ludibriar pelos partidos que nos tem governado até agora.
Fico à espera.
Parabéns a todos os que foram lá.

Anónimo disse...

Grande exemplo de civismo e propriedade! Deixem-se de coisinhas com a organização, pois esta foi uma manif apartidária e espontânea. Quem achar que sabe fazer melhor, pode sempre organizar...

Parabéns a todos! Temos que acreditar que podemos tirar o país deste lamaçal.

marceano disse...

já tinha saudades... desde 1975.. a seguir, os votos. Vá lá que se vai acordando. e eu sou um, ppd.

Anónimo disse...

em resposta ao comentador das 23:40

Se estamos mal com 500 euros?com 400 pago a casa, mais 50 euros para a deslocação para o trabalho...com 50 euros que sobram como o quê?devo comer m*rda..não?Mas qual é o patrão que paga os 500euros e tá a rasca?O belmiro de azevedo?o jeronimo martins?esses gajos que facturam milhões e aos trabalhadores dão tostões?e diga-me lá para quê irmos para o alentejo cavar a terra e produzir alimento?para produzir demasiado (segundo as directivas da UE) e jogar tudo fora como se tem visto nos últimos dias(ex:leite)

o meu amigo deve andar no mesmo reino da fantasia no qual o Eng. Jose Socrates tem vivido nos últimos anos...ou será um dos boys ou girls do PS?

Anónimo disse...

Geração à rasca: manifesto de 4 pontos para uma sociedade nova.

1. Valorizar o trabalho, socialmente e economicamente.

O trabalho é um elemento central do desenvolvimento da Humanidade, tem uma função social. Por outro lado, os Seres Humanos não são máquinas ou matérias primas, não são custos de produção.

Qualquer sistema, sociedade, empresa ou governo tem que ter inscrito na sua matriz o trabalho numa perspectiva humana:

- Valorizado socialmente na vertente da realização pessoal e porque ocupando um papel central nas sociedades humanas não pode ocupar toda a vivência humana, deixando espaço para a vida privada, família e lazer

- Valorizado economicamente porque a sua remuneração tem que corresponder aos meios necessários para a satisfação das necessidades humanas nos tempos modernos. E a protecção no desemprego tem que garantir mínimos de uma subsistência digna.

2. Bens públicos essenciais

Todos os Seres Humanos têm direito a Saúde, Educação, Cultura, Justiça e Habitação.

São bens públicos que têm que estar acessíveis a todos, com qualidade, independentemente dos seus rendimentos.


3. Responsabilidade e ética na governação, e justiça social

Na política, servir e não servir-se.

Na governação, garantir a gestão optimizada dos recursos públicos, contrária ao desperdício, aos abusos e à promiscuidade entre o estado e o sector privado e as benesses a este.

Na governação e na sociedade, valorizar do trabalho e garantir a acessibilidade aos bens públicos essenciais, através de uma distribuição da riqueza mais justa, num mundo que nunca foi tão rico como agora, por via da remuneração do trabalho e do financiamento adequado dos bens públicos essenciais.

Mane Rei disse...

Só queria manifestar aqui a minha leve esperança de que, a partir de hoje e depois de realizada esta manifestação, as pessoas possam ousar pensar em tomar o seu destino nas suas mãos! De uma maneira cada vez mais interventiva, e se necessário for, mais "incisiva" digamos assim. Está visto que este país e principalmente esta Europa e este Globalismo não servem senão a 5 % que oprimem e querem esmagar os outros 95 %. Este sistema financeiro mundial não interessa. Torna-se óbvio que outra "ordem" económica e comercial tem de ser arranjada e estabelecida. Os centros do poder estão fora dos governos legítimos dos países, e essa é uma enorme forma de perversão das sociedades que se querem democráticas. O neo-liberalismo cego dos mercados actuais, asfixia qualquer sociedade que se queira encontrar e recompor.

Mane Rei disse...

O dinheiro é cego. Principalmente o dos agiotas e especuladores armados em investidores de meia tigela. O mal que fazem não lhes passa à porta, e o pior é que há remediados que pensam que passarão incólomes por toda esta turbulência. Mas não. Depois de "comidos" os mais fracos, passarão aos que não se julgam fracos e por aí a cima sem se saber até onde. Não se iludam os que não estão incluídos nos tais 5%. Serão, mais tarde ou mais cedo atingidos.

Mane Rei disse...

O dinheiro não é emprestado a 2 nem 3, nem a 4 % porque não podemos pagar, e o risco que os eufemisticamente se chamam de mercados, é muito grande. Mas então como poderemos pagar juros a 7 e 8 % que eles já aceitam? Não é estranho? Em minha opinião isto só acontece porque "eles" sabem que quando for preciso, accionam os mecanismos que denominam, e põem cá os tão famigerados FMI e quejandos que farão o trabalho sujo por eles, e repartirão o bolo, seguindo alegremente para outro grupo de vítimas, deixando atrás um rasto de

Mane Rei disse...

de destruição e miséria. Ahhhh E ssas "simpáticas" agências de rating lá do alto de seus pedestais. A Standard & Poors, em 2008, falhou mais de 90% das previsões sobre firmas e produtos. Os tais tóxicos. Por causa disso, bancos, famílias e países (Islândia, Irlanda, Grécia) faliram. Mas meus amigos, pergunto: quem se apercebeu que o rating dessa agência alguma vez tenha sido cortado, ou suas portas fechadas por incompetência absoluta e nefasta? Eu não dei por nada. Continuamos então para bingo. Daniel LEAL

a.terra disse...

Ao comentador das 00:08 :
Não me parece que alguem esteja a criticar a organização, pelo menos com o sentido que pretende dar no seu comentario.
Em varios posts apelei à participação das pessoas, e hoje no dia seguinte, repetiria dose.
Compreendo a sensibilidade da organização, a actuação cirurgica de tirar qualquer carga partidaria e estou completamente de acordo com os principios definidos.
Mas penso que este movimento não pode parar e deve ser mais exigente nas reinvindicações que faz.
Ao dizer isto, estou a incentivar os organizadores a fazerem mais e melhor se querem ter um futuro de acordo com as expectativas que lhes criaram.
É obvio que tenho de dar os parabens não só à organização como aos participantes e até àqueles que querendo estar presentes, não o puderam.
A manifestação de descontentamento é resultante do mal estar provocado pelos politicos, mas todos nós temos culpas no cartorio pela apatia dos ultimos 30 anos, permitindo que os politicos gerissem o País como se de uma coutada deles se tratasse. Ao depositarmos o voto na urna, passámos um cheque em branco a governantes, que usaram e abusaram de manifestos eleitorais, de marketing politico, que nunca fizeram intenções de cumprir. O manifesto eleitoral tem de ser encarado como um contrato politico que em situação de incumprimento devia ser sancionado. Não o fazer é falta de honestidade e dignidade politicas. A democracia representativa tal como está não serve os interesses das populações e por isso têm de ser introduzidos mecanismos de salvaguarda, como o direito à participação nos processos de decisão. Obviamente que aos politicos não lhes agradará muito essa ideia porque isso era tirar-lhes o pedestal em que se puseram.
Os aumentos desmesurados dos vencimentos dos politicos em contra ciclo das populações; a criação de empresas publicas, institutos e fundações mal fundamentadas, onde só os boys têm acesso; a transformação de cargos de competencia tecnica em cargos de confiança politica; a pratica de obras publicas mal justificadas e que apenas servem para enriquecer ex-politicos e afundar o País; a transformação de sectores essenciais para as populações como a saúde, educação, segurança social, justiça, habitação e outros em negocios de duvidosa explicação; os crimes ambientais e contra o ordenamento; a falta de transparencia nas finanças publicas e a asfixia da economia. São mais, mas muito mais, as razões de protesto que as de satisfação. Um País virado para a satisfação de alguns em dtrimento da satisfação das necessidades basicas da população, é o que temos.
Renovo os meus parabens aos organizadores, mas como digo no dia seguinte, é preciso mais, muito mais edaí o apelo à continuidade da luta.

Anónimo disse...

tem cuidade ó daniel quem vem este blog fica conotado como de ser contra o regime.

Anónimo disse...

parabéns ao vosso blog o qua mais noticias deu da manifestaçãode Faro, suplantando largamente o maior blog da região o Defesa de Faro.

Anónimo disse...

Portugal está à deriva!

Grande intervenção de Cavaco Silva
ABANOU com as hastes podres de um poder corrupto.
Replicaram de imediato,fazendo como
réplica, o secretismo de mais uma facada no corte de impostos.
Mais miséria, sem que os individos que estão instalados nas "células" criadas sejam colocados fora do despesismo do ESTADO. Pudera, há que mantê-los, até às novas eleições os boys sempre fiéis.

Já o vendedor do Magalhâes, tem lata suficiente para, dar o dito por não dito e arranjar mais uma desculpa para se aguentar no poleiro.

Agua mole em pedra dura tanto bate até fura!

Rua com os oportunistas miseráveis|
Incompetentes de meia tigela.
"Não fujo à responsabilidade", pois sou incompetente!

Parabéns à malta!

JMateus

Anónimo disse...

mom ió J.Mateus mas afinal de contas o que é que a múmia do poço de boliqueime disse????
quem disse muito ao socrates foram as pessoas que vieram para a rua no sabado,que sem a liderança dos partidos do poder demonstraram que querem o socrates na rua.