Confirmou-se o que pensávamos sobre esta presença do  arquitecto 
Pedro Ravara, acompanhado de todo o seu séquito nessa reunião para 
esclarecer o que a Equipa do Atelier A Baixa pensa sobre o valiosíssimo 
 património único no mundo, que é a arquitectura da Zona Histórica de 
Olhão.
Como alertamos  a sala da Biblioteca foi pequena tendo 
ficando inúmeras pessoas de pé e muitas foram-se embora por não haver 
lugar, os actos e as acções ficam para quem as pratica e declaradamente 
António Miguel  Ventura Pina não queria muita gente a assistir, a essa 
pretensa discussão que de publica teria muito pouco não fosse as pessoas
 terem sido alertadas para a manobra que o presidente da CMOlhão 
pretendia que era transformar essa discussão publica durante 20 dias , 
num  mero envio de emails para a sua pessoa que ele próprio  arrecadaria
 e no fundo da tal gaveta que existe na  CMOLhão onde por muitas vezes 
os documentos desaparecem.Diz ele que responderia a todas as pessoas; 
Mas a prática noutras discussões ditas publicas indica, que ele só 
responde a quem lhe interessa.
Com a sala  da Biblioteca mais que 
cheia e controlada, pelos habitués do costume, a equipa de Pedro  Ravara
 e companhia dissertaram dissertaram  sobre o trabalhismo encomendado, 
mas nada acrescentaram.
Quem falou sobre os atentados 
desse tal plano,  foram vários cidadãos de Olhão e não só, que se 
manifestaram mais uma vez contra tal plano que dá mais voltas que um 
macaco bebâdo a altas horas da noite,  mas que volta sempre ao mesmo.
Entre
 várias questões colocadas foram abordadas a questões da Torre a 
construir  no  Gaveto da Rua das Ferrarias demolindo um edifício do 
século XVIII para dar lugar a uma Torre que hoje se ficou a saber que 
seria espaço cultural (mais um), um depósito de agua (mais outro), para 
aproveitar as aguas da chuva e um mirante para ver as açoteias, deixadas
 destruir pela CMOLhão desde o 25 de Abril de 1974 até hoje, tal 
destruição é fruo da vereação do PS sempre no poder em Olhão, com o 
abanar da cabeça do PSD.
 A construção de tal Torre( apelidada 
pelo Pináculo do Pina), implicaria não só a destruição desse edifício do
 século XVIII  como também o fim da histórica Rua das Ferrarias que 
daria lugar ao Largo das Ferrarias.
Outra das questões 
levantadas foi a questão dos pés direitos da Avenida 5 de Outubro, onde a
 equipa de Ravara diz que não vai além dos 9.5metros de pé direito e no 
Plano há edifícios com 12 metros, assim como os há no Largo do Grémio. 
Ou seja o aumento dos pés direitos  da avenida 5 de Outubro para 9,5 
metros e 12 metros,  que o Pedro Ravara  diz que pode ser feito, porque 
ao lado já há edifícios de 4 pisos, como no Largo João da Carma, e não 
João do Carmo , como o Ravara  o classificou, ao menos podia saber o 
nome do Largo  onde João da Carma teve o seu  estaleiro de construção 
naval, já há desaparecidos, na chamada Banda da Barreta ou do Penente, e
 onde construía caíques e outro tipo de embarcações tradicionais de 
Olhão.
Não ficava mal ao arquitecto saber um pouco da história 
desse Largo, pois o que ele pretende ou lhe foi encomendado foi entaipar
 esse Largo ao aumentar o pé direito do edifício da antiga Estiva do 
Jacinto Ferreira para 12 metros de altura, dando origem a mais um murro 
de betão que vai tapar as vistas da Ria como já tapa o Hotel e os 
apartamentos  do Marina Village, muitos deles, construídos em cima de um
 antigo aterro de lixo de Olhão, que por ser caro  às construções 
Lagarça, remover o lixo da antiga estrumeira, a C.M.Olhão autorizou que 
nesse edifícios não se construíssem  as caves para o estacionamento 
conforme o previsto no projecto aprovado; Assim temos um murro de betão,
 a maior parte dele construído em cima de um aterro de lixo.
Nesse
 Largo também  Ravara e companhia foi questionado a razão da  construção
 de um Cinema que vai entaipar a casa de um particular que com toda a 
razão, que está completamente contra tal Cinema. 
Outra
 das questões pertinentes foi a retirada da calçada à portuguesa para 
substituir por pedra de escarpão, o argumento para essa retirada é que a
 pedra branca da calçada à portuguesa é um vidraço branco e  escuro, e 
não são da região.
Mas terá o Município de Olhão tanto dinheiro 
para arrancar uma calçada à portuguesa, mandada colocar há cerca de 20 
anos, pela autarquia do PS, e onde uma das técnicas superiores a 
Arquitecta Ditza Reis,  bem devia saber pois estava na mesa podia 
elucidar os Grupo do Ravara, que essa calçada foi ideia dela... ou   
estarei enganado srª Arquitecta Ditza Reis?
Desculpa-se Pedro 
Ravara que tem de se arrancar a calçada à portuguesa, para criar uma  
nova rede de esgotos e rede de aguas de gás e electricidade, para não 
deixar fios à mostra nas fachadas, e até acabar com as antenas e 
parabólicas, curiosos não falou nos aparelhos de ar condicionado como a 
CMOlhão tem na fachada do seu nobre edifício nem falou dos aparelhos de 
energia solar que crescem como cogumelos nas novas coisas que certos 
patos bravos chamam açoteias de Olhão.
Mas porque razão no 
Caminho das Lendas arrancaram a calçada à portuguesa  betonaram  com 
betão de 0.20 cm de espessura as ruas e largos, e os fios de 
electricidade e televisão por cabo continuam nas fachadas dessa Rota?  
Será um novo tipo de ornamentação Ravariana ou ornamentação Pinácula?
Argumenta
 Pedro Ravara que além da pedra da calçada à portuguesa não ser da 
região há que colocar uma pedra da região e aí aparece a tal  pedra de 
escarpão uma pedra da região que curiosamente só há no Concelho de 
Albufeira e que é uma pedra quente(cuidado com a temperatura arquitecto 
Ravara, pois há muita gente em Olhão da sua convivência, a brincar como 
fogo que de tanto brincar com ele arrisca-se a ficar esturricado.
NO fim da sessão ,muito comparticipada apareceu o Pina camaleão a fazer-se de coitadinho e a dizer que se calhar a torre já não será feita, e a calçada continuará a ser calçada,não falou foi se seria calçada á portuguesa  branca e negra, ou calçada de escarpão, e que devido ao adiantado da hora a seesão acabava ali embora houvesse pessoas que tivessem pedido palavra e não lhe dessem oportunidade, de expressar a sua opinião... enfim democracia à Pina que não respeitou a hora de inicio da sessão.
Na nossa opinião se a Torre não for avante é devido à contestação popular nacional e internacional pois a petição internacional a circular contra a destruição da Zona Histórica de Olhão já vai em 1765 assinaturas e  682 comentários.
Como já estamos acostumados a essas habilidades Pinescas. o melhor é estar alerta e contestar o fim desse plano que leva à destruição da Zona Histórica de Olhão.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Zona Histórica de Olhão; A Montanha Pariu um rato e o Pináculo do Pina murchou? Ou será mais uma habilidade?
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