sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Ex autarcas do PS Algarve acusados pelo Ministério Publico: 1º Olhão agora Portimão.

Em 24 de Novembro de 2016 publicamos este artigo, onde divulgamos que o Ministério Público acusou Francisco Leal, ex-presidente da CMOlhão, de ter lesado  o Município de Olhão em cerca de 7 Milhões de €. Esta acusação de um crime de prevaricação,  deveu-se a uma queixa  apresentada em 2009 pelo  Movimento de Cidadania Activa "Somos Olhão".
Esta semana foi notícia que Luís Carito, o autarca do PS de Portimão, que engoliu provas do crime, foi esta semana acusado conjuntamente com o ex-autarca Jorge Campos, pelo Ministério Publico por abuso de poder e participação económica em negócio. Segundo a investigação levada a cabo, estas condutas causaram “um elevado prejuízo ao Estado”, no valor global de 4.614.448,20 euros.
Perante tal acusação do Ministério Público, a C.M. de Portimão de maioria PS, resolveu constituir-se assistente no processo Judicial do Ministério Público contra os ex-autarcas do PS e outros 19 arguidos, que são acusados de vários crimes, conforme se pode ler aqui
A CMPortimão ao constituir-se assistente neste processo, tem o direito de ser reembolsada no valor de 4.614.448,20 €, se os acusados forem condenados.
Em Olhão a CMOlhão tudo fez para chumbar a proposta do vereador do BE Ivo Soares, várias vezes apresentada de a CMOlhão se constituir assistente no processo em o Ministério Publica acusa Francisco Leal, ex-presidente da CMOlhão de lesar a C.M.Olhão  em cerca de 7 Milhões de €.
Inclusivamente, numa  das sessões públicas da CMOlhão, em 30 de Novembro, vários cidadãos puderam testemunhar as acusações feitas ao vereador Ivo Soares, pelo vereador Eduardo Cruz, eleito pelo PSD, de  fazer “chicória política” ao querer forçar a CMOlhão a constitui-se assistente  no referido processo de acusação a Francisco Leal.
António Miguel Ventura Pina presidente da CMOlhão eleito pelo PS, corroborou nessas acusações do vereador Eduardo Cruz  e disse mais uma vez que a CMOlhão iria pedir mais um parecer jurídico.
Parece que António Miguel Ventura Pina e os seus apoiantes na CMOlhão incluindo os vereadores do PSD,  Eduardo Cruz e Domitília Matias, deixaram passar o prazo legal da CMOlhão se poder constituir assistente nesse processo. Assim em caso de condenação, não será possível exigir o retorno dos 7 milhões em que a CMOlhão foi lesada. A CMOlhão ficará assim duplamente lesada!
É caso para dizer: tão prevaricador é o que prevarica como aquele que fica a ver e tudo faz para ocultar o crime de prevaricação.

7 comentários:

Anónimo disse...

O pântano abrilino, pá!Acusados muitos, condenados quantos? Moce,com obra e festarolas aos montes, ma que jet?

Marafado disse...

então em Olhão a CMOlhão não se constitui assistente no processo dos 7 milhões?
O que anda a oposição a fazer?
Já me tinham falado da geringonça de Olhão entre o PS e o PSD mas agora ao ler o artigo vejo que é mesmo uma vergonha a oposição na CMOlhão.
Pelo jeitos salva-se o vereador Ivo mas mesmo assim as suas acções são pouco divulgadas não se tornando conhecidas da população de Olhão.

Anónimo disse...

Qual oposição,que oposição? Sempre que compensa sócios no gamanço.

Anónimo disse...

Algo está profundamente errado quando a nobre profissão política se transforma em abjecta actividade pulhítica. Culpa de quem? ... e no fim sobra sempre para o Zé, que não sabe ou não se importa em defender.

Anónimo disse...

Este quando entrou era um simples empregado por conta de outro, mas saiu como o 1º credor do Naval 1º de Maio.
Viva á democracia!
Um antigo presidente da Câmara de Faro é o maior credor da Associação Naval 1.º de Maio, reclamando 3,2 milhões de euros no Plano Especial de Revitalização (PER) que o clube da Figueira da Foz apresentou em tribunal.
De acordo com a lista provisória de credores do PER da Naval, publicada no portal Citius na passada sexta-feira e a que a agência Lusa teve acesso, Luís Manuel Fernandes Coelho, antigo presidente da Câmara e Assembleia Municipal de Faro, reclama 3,24 milhões de euros, fundamentados por um empréstimo feito ao clube.

Anónimo disse...

A MAFIA introduz-se nos partidos sem os quais «esta» democracia não funciona e a partir daí, com o voto de gente que acredita no Pai Natal, põe e dispõe do Estado, o tal instrumento de domínio da sociedade.Já Eça denunciava à sua maneira: tás tramado Zé se te resignares à condição de besta votante.

Anónimo disse...

Um segundo de reflexão!Os pais da ditadura, a começar por Salazar, passando por Duarte Pacheco entre outros e acabando em Caetano,não enriqueceram porque não quiseram:tão só e nada mais que a dignidade do salário. Ao contrário, salvo raríssimas excepções, que dizer dos progenitores desta democracia? O povo,a sociedade vista como um todo,cada vez mais pobre, exaurida. ÉTICA democrática e republicana, quem te vê de tão escondida?