segunda-feira, 13 de maio de 2019

ENGANEM-ME QUE EU QUERO!

A imagem acima, foi retirada da Wikipédia e é da autoria de Jorge Alves que reportou os dados do Banco de Portugal e do INE, conforme se pode ver na imagem. Desde já, para que não hajam duvidas, não conhecemos nem sabemos quem é o senhor, mas agradecemos a excelente imagem que elaborou.
Como é do conhecimento publico, teve inicio a campanha eleitoral para o Parlamento Europeu e no período que a antecedeu, realizaram-se alguns debates, em que se falou de tudo menos do futuro da Europa e da posição de Portugal nesse contexto.
À excepção de uma única candidatura, todas as demais entraram no campo da recriminação e do lavar de roupa suja, passando um atestado de ignorância ao Povo português, escondendo a realidade do País.
A direita acusa a pretensa esquerda de conduzir o País à bancarrota como se ela própria não tivesse culpas no cartório. Todos fogem do esclarecimento, mentem descaradamente porque apenas estão interessados no voto de um Povo embrutecido pelo futebol e imbecilizado pelas telenovelas.
Na imagem acima, damos conta da evolução da divida publica e do PIB, desde 1991. Podíamos recuara mais uns tempos, mas o que temos é quanto basta.
Em 1991, era a direita que estava no poder, pela mão e cabecinha desastrada do Cavaco que se manteve ali até 1995; ainda que abaixo do PIB a divida não parou de crescer e já dava sintomas de estar na barreira dos rácios de sustentabilidade da divida, ou seja 60% do PIB. E continuou a tendência para se agravar, com a divida a aproximar-se cada vez mais do valor do PIB, até que...
Em 2011, entra o governo de passos Coelho e a troika no País e desde então o PIB passa a ser inferior à divida, mantendo-se assim até aos dias de hoje.
A divida é um instrumento de controlo e dominação dos Povos, sendo a situação de hoje pior do que aquela que levou ao despedimento de Sócrates. As instituições financeiras usam a divida para impor os governos que querem, despedindo os que lhe são indesejáveis, bastando para tal que declarem as dividas como lixo.
No caso português, não é a divida que tem sido aliviada, mas sim o serviço da divida, a qual chegou a pagar juros negativos. Imagine-se que a divida está nos 250.000 milhões, com uma redução de 2% na taxa de juro, o governo português poupa "só" 5.000 milhões! Mas a divida continua a subir.
Porque acontece isto?
O euro é o marco alemão travestido, uma moeda demasiado forte para uma economia debilitada como a nossa e o governo não tem meios para a desvalorizar e tornar a nossa economia mais competitiva.
Uma moeda forte serve os interesses das grandes economias como a Alemanha ou França e por isso defendem com unhas e dentes a manutenção da chamada moeda única. Ora se os países endividados abandonassem a eurolandia, a moeda desaparecia, mas ganhavam a soberania perdida com a adesão à moeda única.
Claro que devemos procurar as causas do descalabro da nossa economia. E ele deve-se essencialmente à adesão à UE, que a troco da prestação de serviços e do desmantelamento do sector produtivo, mandou uns largos milhões para a construção de estradas e pontes para que as suas mercadorias  e veraneantes chegassem com mais facilidade ao "Jardim da Europa", a colónia de férias dos mandatários desta chamada União Europeia.
O desmantelamento do sector produtivo, não só criou desemprego como nos obriga a importar mais do que exportamos. É evidente que o Costa apresenta outros números com os quais vai enganado as pessoas, autenticas fake nweus, omitindo que o grosso das exportações provem do turismo.
É este o país que queremos? Por mim, não!

1 comentário:

Anónimo disse...

Desde que os donos disto tudo estejam bem, que se lixe o resto do rebanho de estúpidos. Importante importante é o Benfica, o Porto, o Sporting...e outras drogas.