1 - Ontem foi publicado por Paulo Antunes, a quem desde já pedimos desculpa pelo roubo das imagens, um vídeo que dá a conhecer mais uma descarga de aguas na Ria Formosa, mais propriamente na Fuzeta, como se pode ver em https://www.facebook.com/groups/ALHAIN/permalink/3235406673173327/.
Dada a localização acreditamos ser do prédio junto, e tratar- se de agua da piscina, a qual deverá ter sido tratada com cloro, a qual é prejudicial para a vida na Ria, sendo passível de ser considerado um crime ambiental.
O dinheiro fala mais alto, para um condomínio de luxo, mas que evita assim gastar outros custos, bombeando para os colectores, sendo mais prático mandar directamente. Não esquecer que os dois condomínios naquela zona são de grandes amigos do Pina, e por isso pensarem que estão acima de tudo e mais alguma coisa.
Mas fontes de poluição naquela zona são velhas e nunca preocupou as entidades com responsabilidades ambientais, que permitiram, ao longo dos anos, todos os atropelos.
2 - Há uns anos atrás tivemos o previlegio de captar as imagens que se segue na mesma zona, como se pode ver no vídeo que segue.
Sempre esteve no pensamento da Câmara Municipal de Olhão, a conquista de terreno ao mar, diga-se ao domínio publico marítimo, para com isso legalizar os prédios construídos, quase todos eles, em domínio publico marítimo.
Para isso contaram com a prestimosa ajuda da Aguas do Algarve que colocou este colector no meio da Ria, criando as condições para um futuro aterro. Entretanto algumas pessoas tomaram consciência do que ali se pretendia fazer e opuseram-se.
Entretanto, o Pina contratou um especialista para a revisão do PDM que recomendou o aterro de parte da Ria nesta zona.
Tal como no passado o poder politico local insiste, fechando os olhos a este tipo de crimes, já que está em causa a salubridade, mas os amigos são para as ocasiões.
3 - Acidentalmente, as imagens agora captadas, vêm mostrar que o dinheiro se sobrepõe a tudo o mais, desvalorizando a riqueza natural que a Ria Formosa representa. Não se trata apenas do uso balnear mas de actividades económicas tradicionais e das pessoas que dela vivem.
Enquanto não correrem com mariscadores, viveiristas e pescadores da frente de mar não descansam nem que para isso lhes dificultem a vida.
Até quando vamos aturar políticos destes?
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