Há uns dias atraz trouxemos a lume uma noticia sobre a venda de terrenos da ACASO, instituição de solidariedade social, que não estava totalmente correcta, porque baseada numa informação menos esclarecida.
A primeira questão a colocar prende-se exactamente com a desinformação que os corpos gerentes da Acaso promovem na ansia de esconder os seus pecados. Uma instituição com uma gestão clara e transparente e ao serviço da população não teria qualquer receio de dizer publicamente o que se passa com a venda dos terrenos.
O promitente comprador não sinalizou qualquer compra, ficando ao criterio da direcção decidir do futuro: a continuidade do negocio ou a denuncia do contrato. O promitente comprador, naquilo que à primeira vista pode parecer um assomo de beneficiencia, ofereceu a quatro instituições do concelho 800.000 euros, dos quais 200.000 foram para a ACASO.
Quando a esmola é farta, o pobre desconfia, costuma o Povo dizer, e aplica-se exactamente ao caso. É que o que estava programado para aqueles terrenos era mais uma das muitas unidades hoteleiras, tão a gosto da cacicagem cá do burgo. Ora, sendo aqueles, terrenos agricolas, seria necessario torná-los urbanizaveis e o entidade de turismo seria chamada a emitir parecer sobre o projecto.
A alteração da categoria dos solos é feita, em principio pelos planos de ordenamento. E das duas, uma ou estaremos perante um caso de informação previlegiada sobre a revisão do PDM, processo a que Francisco Leal não dá acesso, ou atraves do trafico de influencias em que, e neste caso, o promitente comprador aparece como um benfeitor desinteressado que até apoia as IPSS do concelho.
Acompanhando o processo, Antonio Pina, presidente da ERTA e ao mesmo tempo presidente da ACASO, surge como parte interessada nos dois lados, atitude pouco clara e transparente, que vem no seguimento da politica seguida pelos submarinos socialistas.
Tambem é verdade que estamos em crise e não será facil encontar investidores, mas então porque não é nem foi amplamente propagandeada a alienação dos terrenos, utilizando como meio a hasta publica tendo por preço base o agora oferecido ao promitente comprador? Ou será que já tinham destinatario para os terrenos, quem sabe algum amigalhaço?
Nestas trapalhadas constatamos haver duas categorias de pessoas: alguns dos que lá estão e alguns dos que lá gostariam de estar. Uns e outros na mira da gestão da herança, sem preocupações de prestar um serviço à população de forma desinteressada. Assim se compreende o "altruismo" e dedicação à causa pouco publica.
Aldrabões há muitos!
sábado, 10 de dezembro de 2011
OLHÃO: ACASO SEMPRE EM CASO II
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3 comentários:
O Mor disse há cerca de seis meses:
"O edil garantiu aos seus conterraneos (metade dos eleitores e c onstrutores da corda) que o executivo tem uma estrategia defenida para o concelho: "Temos em curso um plano de desenvolvimento sustentavel para 2025. A isto chama-se ter visão de futuro!". Exatamente vislumbrando cenários e necessidades futuras dos municipes o Mor disse que a revisão do Plano Diretor Municipal de Olhão está em curso,assim como o plano de pormenor da zona do Brejo, para onde está prevista a construção do "grande pulmão verde de Olhão" sic.
O Mor promotor de visões futuristas
sustentado pelas "ratas partidárias
quer ter o mesmo protagonisto que o levou a licenciar o hotel frente à marina.
Esta prática de "desenvolvimento sustentável" elaborado pelas ratas socialistas, darão os seus frutos aquando da reforma.
Há grande Mor pensante, trabalha para o bem do povo de Olhão, com determinação, competencia e honestidade à moda do Palacio Branco.
VIVA A PODRIDÃO,
VIVA A MISÉRIA;
VIVA OLHAO.
JMateus
O senhor a.terra, pensa que a vida pára?
Está muito enganado, pois o sangue que corre nas veias dos "democratas
não deixarão cair em outras mãos os
negócios que "promovam" a elevação de Olhão *a merda que já é a nivel nacional conhecida.
A vida concelhia é de tal forma transparente que, o cheiro a merda
lhe dá apoio.
O faroeste concelhio limita-se a dar continuidade aos incompetentes, tudo pessoal sério e descendentes de gente fina (carregados de piolhos quando jogavam ao berlinde), até que os Tribunais abram e as Leis sejam objectivas.
Até lá as off shores e os paraisos fiscais sarão uma delicia.
JMateus
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