Os armadores da pesca de sardinha de Portimão ameaçaram hoje paralisar a atividade se o Governo não suspender a medida que os obriga a cortar para metade a quantidade de capturas.
A Cooperativa dos Armadores de Pesca do Barlavento (Barlapescas) anunciou hoje num comunicado que as 20 embarcações podem ficar em terra se a medida do Executivo, baseada num estudo do Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (INRB), não for suspensa "de imediato".
Segundo a cooperativa esta medida "pode lançar no desemprego cerca de uma centena de trabalhadores" referindo-se à diretiva do INRB que obriga à captura de apenas 400 toneladas de sardinha, entre janeiro e maio, uma redução de 64% relativamente ao mesmo período do ano passado, quando foram pescadas 1.100 toneladas.
Na prática, “vamos ter de pescar nos próximos cinco meses aquilo que pescaríamos num mês, pelo que os barcos vão ter de parar a partir de fevereiro e só voltam ao mar em junho”, explicou à agência Lusa André Dias, armador e dirigente da Barlapescas.
Os armadores contestam que as estimativas de stocks do INRB se baseiem "apenas em duas recolhas anuais em alto mar, um número de saídas que consideram insuficientes para que a amostragem seja conclusiva".
De acordo com André Dias, só o escasso número de saídas dos homens do INRB justifica a “discrepância grosseira” entre os resultados obtidos pelos cientistas e as descargas feitas em lota.
Segundo os armadores, os cardumes têm crescido de ano para ano e a simples interpretação das descargas em lota entre 2007 e 2011 leva à conclusão de que “o recurso está em recuperação pois demonstrou um crescimento contínuo e coerente a cada ano.”
Os armadores disponibilizam-se ainda para assumir o custo de uma monitorização quinzenal ou mensal da sardinha na zona.
A agência Lusa tentou obter esclarecimentos do INRB mas não obteve uma resposta em tempo útil.
Noticia retirada do Região Sul On Line
Nota do Olhão Livre:O governo mentiroso espaventa na comunicação social, vai apostar no Mar , mas a seguir os cientistas do INRB(ex.IPIMAR), dizem para reduzir a quota da sardinha, num periodo que a sardinha nem está na época da reprodução.
Porque não tomam os cientistas do INRB uma medida correcta, que é a paragem biológica de toda a pesca de cerco na época de reprodução da sardinha ?Até ao ano passado a paragem biológica da sardinha, em Olhão era feita à 2ª feira.Será isso lógico?
Porque não vão os cientistas acompanhar a pesca da sardinha,como é pedido pelos armadores, para ver se há roturas de stoks ou não?
O INRB tem a sua sede em Olhão mas as medidas que toma, parece que tem a sua sede no outro lado do mundo pois não compreende a realidade social dos pescadores e dos armadores, pois se não poderem capturar sardinha o que vão fazer vão roubar?Podem argumentar os cientistas que podem capturar cavala, mas os cientistas tem a obrigação de saber, que quando se larga uma arte de cerco não se sabe o que pode vir à rede, pois as sondas e os sonares, usados na detecção dos cardumes, ainda não indicam a espécie que marca nesses aparelhos electrónicos, e se capturarem sardinha em vez de cavala, vão ter de jogar fora a sardinha a maior parte dela já morta por ter sido enforcada na rede.É assim que se preserva a sardinha?
As associações de armadores e dos pescadores, deviam também de exigir essa paragem biológica ,e de bater o pé a medidas sem nexo desta natureza, porque não o fazem? Será pela mesma causa que não reclamam por o IPTM em Olhão lhes servir agua conspurcada, por esgotos tóxicos, que são despejados diariamente na doca pesca em Olhão pelos esgotos dos edifícios alugados do IPTM?
A Cooperativa dos Armadores de Pesca do Barlavento (Barlapescas) anunciou hoje num comunicado que as 20 embarcações podem ficar em terra se a medida do Executivo, baseada num estudo do Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (INRB), não for suspensa "de imediato".
Segundo a cooperativa esta medida "pode lançar no desemprego cerca de uma centena de trabalhadores" referindo-se à diretiva do INRB que obriga à captura de apenas 400 toneladas de sardinha, entre janeiro e maio, uma redução de 64% relativamente ao mesmo período do ano passado, quando foram pescadas 1.100 toneladas.
Na prática, “vamos ter de pescar nos próximos cinco meses aquilo que pescaríamos num mês, pelo que os barcos vão ter de parar a partir de fevereiro e só voltam ao mar em junho”, explicou à agência Lusa André Dias, armador e dirigente da Barlapescas.
Os armadores contestam que as estimativas de stocks do INRB se baseiem "apenas em duas recolhas anuais em alto mar, um número de saídas que consideram insuficientes para que a amostragem seja conclusiva".
De acordo com André Dias, só o escasso número de saídas dos homens do INRB justifica a “discrepância grosseira” entre os resultados obtidos pelos cientistas e as descargas feitas em lota.
Segundo os armadores, os cardumes têm crescido de ano para ano e a simples interpretação das descargas em lota entre 2007 e 2011 leva à conclusão de que “o recurso está em recuperação pois demonstrou um crescimento contínuo e coerente a cada ano.”
Os armadores disponibilizam-se ainda para assumir o custo de uma monitorização quinzenal ou mensal da sardinha na zona.
A agência Lusa tentou obter esclarecimentos do INRB mas não obteve uma resposta em tempo útil.
Noticia retirada do Região Sul On Line
Nota do Olhão Livre:O governo mentiroso espaventa na comunicação social, vai apostar no Mar , mas a seguir os cientistas do INRB(ex.IPIMAR), dizem para reduzir a quota da sardinha, num periodo que a sardinha nem está na época da reprodução.
Porque não tomam os cientistas do INRB uma medida correcta, que é a paragem biológica de toda a pesca de cerco na época de reprodução da sardinha ?Até ao ano passado a paragem biológica da sardinha, em Olhão era feita à 2ª feira.Será isso lógico?
Porque não vão os cientistas acompanhar a pesca da sardinha,como é pedido pelos armadores, para ver se há roturas de stoks ou não?
O INRB tem a sua sede em Olhão mas as medidas que toma, parece que tem a sua sede no outro lado do mundo pois não compreende a realidade social dos pescadores e dos armadores, pois se não poderem capturar sardinha o que vão fazer vão roubar?Podem argumentar os cientistas que podem capturar cavala, mas os cientistas tem a obrigação de saber, que quando se larga uma arte de cerco não se sabe o que pode vir à rede, pois as sondas e os sonares, usados na detecção dos cardumes, ainda não indicam a espécie que marca nesses aparelhos electrónicos, e se capturarem sardinha em vez de cavala, vão ter de jogar fora a sardinha a maior parte dela já morta por ter sido enforcada na rede.É assim que se preserva a sardinha?
As associações de armadores e dos pescadores, deviam também de exigir essa paragem biológica ,e de bater o pé a medidas sem nexo desta natureza, porque não o fazem? Será pela mesma causa que não reclamam por o IPTM em Olhão lhes servir agua conspurcada, por esgotos tóxicos, que são despejados diariamente na doca pesca em Olhão pelos esgotos dos edifícios alugados do IPTM?
1 comentário:
Então vocês ainda não sabiam que o governo quer é mesmo acabar com as pescas?
Não é por acaso que para a doca da Tavira vão mais de 2 milhões e na doca de Olhão só investem 700 mil €?
Para a Ria Formosa nem sequer estão previstas dragagens quer da barras quer dos canais.Olhão é para acabar nas pescas pois é esse o plano de todos os governos.e são ordens da União Europeia.
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