Valentina Calixto, sempre ela não dá ponto sem nó. Desta vez, pede ao governo o alargamento do prazo para a extinção da Sociedade Polis, justificando-se com as inúmeras entidades que têm de se pronunciar sobre os dossiers em causa, tal como referiu à Visão e que podeis consultar clicando no link seguinte http://visao.sapo.pt/faro-presidente-do-polis-ria-formosa-pede-ao-governo-para-adiar-extincao-do-programa=f658495.
A primeira questão que se coloca é para a falta de dignidade da pessoa em questão, demitida da presidência da Administração da Região Hidrográfica, quando fora nomeada numa altura em que era vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, voltando à condição de técnica superior desta ultima instituição. Resumindo, passa de cavalo a burro... a não ser que se prepare nova jogada. É que se Valentina fora nomeada por inerência do cargo que agora deixa de ter e sendo presidente do conselho de administração da Sociedade Polis, bem pode acontecer que peça licença sem vencimento e passe a gestora publica, com os vencimentos que todos conhecemos, acrescidos nos termos da lei em 40% a titulo de despesas de representação. Ou seja, quando todos pensamos no burro, o fardo de palha pode ser bem maior!
Por outro lado se verificarmos as intervenções feitas desde Junho de 2008, quando foi criada a Sociedade Polis e o Programa do mesmo nome, as expectativas ficam muito aquém do esperado e do calendário avançado, não pelas razões que invoca, mas trapalhadas, mentiras e todo o sortilégio de manobras à revelia dos procedimentos administrativos.
Senão vejamos: O Programa foi aprovado sem a previa Avaliação Ambiental Estratégica a que estava obrigado, e que foi invocado pelo Somos Olhão, o que determinou o atraso de mais de um ano. Avaliação Ambiental Estratégica a que está obrigado o Plano de Pormenor da Praia de Faro e que também não feita e se prolongará por que ainda faltam muitas demarches até estar pronta, não podendo por isso o PP ser aprovado. Na barra da Fuzeta, indo contra o despacho da ministra Pássaro, fechou a barra aberta pelo mar quando era sua obrigação dragá-la para a tornar navegável e abriu outra, satisfazendo o pedido do presidente da Câmara Municipal de Olhão. Não será demais lembrar que a barra aberta pelo mar ficava em frente dos prédios construídos nas margens de mar de águas flutuáveis e navegáveis que tem uma largura de 50 metros, ou seja estão ilegais, e Valentina Calixto se cumprisse com o que a legislação do Domínio Publico Hídrico determina, teria mandado demolir. Abriu a barra de Cacela a pedido de um viveirista, presidente de uma cooperativa de Olhão, destruindo o cordão dunar e deixando o património histórico daquela povoação em risco. Para das pontes-cais de algumas praias e dos passadiços de Cabanas de Tavira, pouco mais foi executado apesar dos milhões gastos, sem utilidade e pelos quais ninguém responde.
Porque pede o adiamento do fim do Polis? Tal como em todo o tempo que esteve à frente das instituições com responsabilidades no ambiente, trocando favores e permitindo tudo quanto eram ilegalidades, agora resolveu dar uma ajuda ao presidente da Câmara Municipal de Faro, um ambientalista da treta com provas dadas. Macário autorizou no extremo poente de Cabanas de Tavira a construção de blocos de apartamentos a cerca de oito metros do preia-mar de mares vivas equinociais, em Domínio Publico Marítimo e Valentina nada diz sobre o assunto, tal como nada diz sobre a nova ponte para a Praia de Faro, inserida no respectivo Plano de Pormenor e obrigada também a Estudo de Impacto Ambiental, que ainda não foi feito.
Os agentes do Estado, dos titulares de cargos políticos aos de cargos públicos, quando é do seu interesse passam por cima de tudo e todos, com a cumplicidade da Justiça que só serve para punir os cidadãos comuns.
Se as casas da Praia de Faro são para demolir, então para quê uma nova ponte? Se as casas têm algum mal, então e o alcatrão? Parece que afinal o objectivo, é mesmo correr com os habitantes da Praia de Faro e deixar a mansão da Valentina no Ludo intocável e com estas brincadeiras vai ser substancialmente valorizada.
Corja de bandidos, unidos contra o Povo, mas fazendo de contas que estão de costas viradas uns contra outros.
O sentimento de revolta cresce a cada dia que passa com decisões e actos poucos transparentes como os que têm sido protagonizados pela Polis e estes presidentes de Câmara.
REVOLTEM-SE, PORRA!
1 comentário:
Longa vida ao Ohão Livre por denúnciar a vilanagem, seja qual for.
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