terça-feira, 30 de outubro de 2018
OLHÃO: EXPULSOS!
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
OLHÃO: ONDE MORA A TRANSPARÊNCIA?
domingo, 28 de outubro de 2018
RIA FORMOSA: PREOCUPAÇÃO OU BRANQUEAMENTO DOS CRIMES NA RIA?
É evidente que não podemos deixar de estar contra a pesca dos cavalos marinhos e ainda por cima feita de forma completamente ilegal, mas também não podemos ou devemos silenciar as verdadeiras causas do processo de extinção do cavalo marinho, um autentico crime cometido pelas entidade publicas, seja por omissão, negligência ou outra forma.
Afinal o processo de extinção do cavalo marinho deve-se à pesca ilegal ou à destruição do seu habitat? E como o têm destruído?
Os efluentes de aguas residuais tratadas ou não, apresentam elevado nível de opacidade, turvando as aguas, o que não permite a passagem dos raios solares para as plantas de fundo, conhecida por seba, levando á sua decadência e morte. As plantas de fundo constituem as chamadas pradarias marinhas e têm vindo a desaparecer, sendo elas o habitat natural do cavalo marinho. Se o habitat for destruído como irá sobreviver a espécie? E sobre isto os investigadores estão calados que nem uns ratos. Porque será?
Mas não se pense que a destruição das pradarias marinhas se deve única e exclusivamente à poluição. No caso do habitat do cavalo marinho, era junto à Fortaleza que se concentrava a maior colónia, a pradaria praticamente não existe, sendo causa também o fundeador, também ele ilegal, de barcos de recreio de maior porte, como se pode ver nas imagens seguintes:
Em regra, estes barcos para fundear, utilizam correntes e dão a volta pelo menos duas vezes por dia. Ao fazê-lo, as correntes arrasadas no fundo destroem as plantas de fundo, as chamadas pradarias marinhas, habitat do cavalo marinho.
Esta zona está classificada pelo POOC como canal secundário, onde só podem navegar modus náuticos a motor com menos de nove metros, ou seja, está interdita a navegação e sem ela não podiam lá chegar. Será que foram de helicopetro?
E porque se calam as instituições quando todos sabem disto? Porque a Policia Marítima persegue quem anda a trabalhar e não persegue quem destrói áreas que deveriam estar protegidas? É que sem pradarias também não há cavalos marinhos!
E já agora, porque os poderes públicos falam tanto na ilegalidade de algumas situações, porque não falam destas? O que será pior para o ambiente e para a natureza; as casas nas ilhas ou a destruição das pradarias e dos cavalos marinhos?
Com apelos parciais como os que são feitos pelos investigadores do CCMar se vão formatando as mentes num determinado sentido. Na política usa-se o mesmo esquema. É preciso que a população em geral abra os olhos e não se deixe enganar pelas aparências.
Apontar á rama sem ir à raiz dos problemas é enganar o Zé Povinho. Cuidem-se!
sábado, 27 de outubro de 2018
OLHÃO: A NOVA ESTAÇÃO DA CACA!
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
OLHÃO: ASSIM SE GASTA O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES...
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
OLHÃO: COMBATER A DESIGUALDADE E ERRADICAR A POBREZA?
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
OLHÃO: O FUTURO E A MODA
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
OLHÃO: QUE RAIO DE URBANISMO É ESTE?
sábado, 20 de outubro de 2018
RIA FORMOSA: PS, O PARTIDO DEMOLIDOR!
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
OLHÃO: CONTRATADO ASSESSOR INDICIADO POR PRÁTICAS ILICITAS NO BRAZIL?
terça-feira, 16 de outubro de 2018
OLHÃO: UMA AUTENTICA NOVELA!
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
OLHÃO: UM ANO DEPOIS...
domingo, 14 de outubro de 2018
OLHÃO: QUE RIQUEZA DE CONTRATOS"
sábado, 13 de outubro de 2018
RIA FORMOSA: CONTRA AS DEMOLIÇÕES!
Artigo 6.º Princípio da igualdade |
Nas suas relações com os particulares, a Administração Pública deve reger-se pelo princípio da igualdade, não podendo privilegiar, beneficiar, prejudicar, privar de qualquer direito ou isentar de qualquer dever ninguém em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
A Ria Formosa é um espaço lagunar de aguas de mar navegáveis e flutuáveis, sujeitas às oscilações das marés, com duas margens, uma terrestre e outra formada por ilhas-barreira.
Entre 1971 e 2005 esteve em vigor o Decreto-lei 468/71 que actualizava e condensava a legislação dispersa sobre o Domínio Publico Marítimo. A partir de 2005, a única alteração significativa foi a da fixação de um prazo de oito anos, para a legalização de terrenos que supostamente poderiam ser do domínio privado, estabelecendo-se que fosse desencadeada uma acção especial em Tribunal para o reconhecimento da propriedade privada daqueles terrenos.
Mas em 2005 é também aprovado um Plano de Ordenamento da Orla Costeira que veio a determinar um conjunto de acções, sem qualquer fundamentação razoável, objectiva e racional, na medida em que trata de forma distinta situações idênticas.
A legislação sobre o Domínio Publico Marítimo diz que o DPM compreende as aguas, leitos e margens de aguas flutuáveis e navegáveis sujeitas às oscilações das marés; as margens são contadas a partir da Linha de Preia-Mar de Aguas Vivas de Equinociais até à distancia de cinquenta metros ou até onde tiver a configuração de praia.
Praia, é definido como a acumulação sedimentar não consolidada, presente nas nossas ilhas-barreira.
A delimitação da LIPMAVE do Algarve foi feita em 2009, num extenso trabalho de Sebastião Braz Teixeira que constituiu uma referência a nível nacional. Claro que nunca foi oficializado, porque não havia qualquer interesse por parte da administração publica já que iria pôr em causa empreendimentos de duvidosa legalidade.
Recuando um pouco no texto, ao longo dos anos, quase todas as autarquias do litoral algarvio, autorizaram indevidamente a edificabilidade na faixa terrestre do Domínio Publico Marítimo, à revelia dos procedimentos a que estavam obrigados, porque o DPM constitui uma Servidão Administrativa, impondo algumas restrições.
A titulo de exemplo, no concelho de Olhão, Para não falarmos de outros, veja-se o que se passou na Rua Nª Senhora do Carmo na Fuzeta, com construções dentro de agua.
A fundamentação para as demolições nas ilhas-barreira assenta na reposição da legalidade e nas situações de risco, pelo que importa agora ver se a administração publica cumpre com o principio da igualdade de tratamento.
Se as casas nas ilhas estão ilegais, e estão reconheça-se, todas as construções não tituladas em Domínio Publico Marítimo também o estão pelo que a igualdade de tratamento obrigaria a que todas, mas todas sem excepção fossem demolidas ou em alternativa, regulariza-las, concessionando os espaços, elaborando planos de pormenor mas contendo a edificabilidade futura.
Quanto às situações de risco, zonas ameaçadas pelo avanço das aguas do mar, elas também existem na faixa terrestre, pelo que também elas deveriam ser demolidas. Vejamos o caso do DELMAR na Fuzeta, com a cota soleira da garagem abaixo do nível das marés vivas; ou o empreendimento Viver a Ria, também ele nessa situação. A diferença entre umas e outras, é que estas forma autorizadas indevidamente pela autarquia.
E por isso actuais e ex autarcas de tudo têm feito para que as pessoas não invoquem a igualdade de tratamento porque tal poderia ser uma bomba atómica para o litoral algarvio, com as autarquias a terem de pagar chorudas indemnizações.
Assim faz-se passar a mensagem de que será necessário sacrificar alguns para beneficiar outros, quando afinal se avançarem para a igualdade de tratamento todos poderão sair beneficiados.
Lutem! Não desistam!
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sexta-feira, 12 de outubro de 2018
OLHÃO: O ASSALTO À RESERVA ECOLÓGICA!
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
ALGARVE: AMBIENTE MAL TRATADO PERMITE NOVAS NEGOCIATAS!
terça-feira, 9 de outubro de 2018
RIA FORMOSA E AS DEMOLIÇÕES
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Marinha Portuguesa "ataca" à bomba Zona Húmida do Parque Natural da Ria Formosa que faz parte da Conveção de Ramsar!
A Corveta da Marinha Portuguesa Jacinto Cândido, começou ontem a fazer exercícios militares com recurso a explosões que são audíveis e sentidas pelas pessoas que nos alertaram para o facto, em plena ZPE(Zona de Protecção Especial) do Parque Natural da Ria Formosa, exercícios esses que estão previstos, até ao dia 15 de Outubro, cerca de uma milha da Costa entre a Ilha da Culatra e a Ilha do Farol.
Será que a Marinha Portuguesa e o seu Ministro da Defesa não sabem que a Zona das explosões que a Marinha começou ontem a efectuar fazem parte do Parque Natural da Ria Formosa que é um sitio da Rede Natura 2000 que faz parte da Convenção de Ramsar e da Convecção de Berna, que esse mesmo Parque é a Zona Húmida mais importante do Sul de Portugal?
Será que a Marinha Portuguesa, não sabe o que é uma Zona Húmida?
Deixamos aqui uma passagem do que para o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza), sobre as zonas húmidas.
"Zonas Húmidas” podem incluir zonas ribeirinhas ou costeiras a elas
adjacentes, assim como ilhéus ou massas de água marinha com uma
profundidade superior a seis metros em maré baixa, integradas dentro dos
limites da zona húmidas."
Será que a Marinha deu conhecimento ao Parque Natural da Ria Formosa e à Agência Portuguesa do Ambiente,e às populações das Ilhas da Culatra Hangares e Farol, dos exercícios militares com recurso a explosões na Zona Húmida do Parque Natural da Ria Formosa?
Será que a mesma Marinha que persegue os pescadores amadores e profissionais, em nome da pesca ilegal e da apanha de espécies com tamanho inferior às medida e diz defender a preservação das espécies como o cavalo-marinho, não sabe que as explosões afectam a fauna e a flora nessa area onde a Marinha faz explodir os seus explosivos?
Saberá o Ministro da Defesa a quantidade de fauna marinha morre depois desses rebentamentos subaquáticos?
Será que a Marinha não sabe que as aves protegidas são afectadas por essas explosões?
Será que a Marinha não sabe que deve respeitar as pessoas comunidades piscatórias da Ilha da Culatra e dos Hangares e os moradores da Ilha do Faro, que sentem as casas a tremer e os vidros a estilhaçar?
Será que a Marinha imagina o que dirão e sentirão os turistas, que estão nas praias de visita ao Parque Natural da Ria Formosa, entre as Ilhas da Culatra Hangares e Farol sentirão ao ouvir o estrondo e a terra a tremer?
Ou será que esses exercícios militares da Marinha não serão mais uma prova de intimidação, às pessoas que se revoltam sempre que se anunciam novas demolições nas Ilhas da Ria Formosa?
O que dizem a estes exercícios da Marinha, as associações ditas Associações de defesa do ambiente e os defensores do Camaleão?
Calados que nem ratos não é? Mais uma vez não convêm ofender o amigo Ministro do Ambiente, que mais uma vez pactua com agressões e crimes ambientais na Ria Formosa, como são são as descargas diárias de veneno para as aguas super protegida da ZPE do Parque Natural da Ria Formosa, como é o caso das descargas de esgotos no Cais T em Olhão(situado a menos de 100 metros da Capitania do Porto de Olhão), descargas essas que a Marinha Portuguesa tem fechado os olhos. Fechar os olhos estas descargas de esgotos sem tratamento por parte da C.M.Olhão, não é ser conivente com esse crime ambiental de poluição das aguas super protegidas, desde a criação do Parque Natural da Ria Formosa!
E na Marina em Olhão
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Até quando é que vale tudo no que toca a crimes ambientais levados a cabo diariamente pela CMOlhão e de vez enquanto pela Marinha Portuguesa no Parque Natural da Ria Formosa ?