Há dias atrás foi publicada uma noticia que mais parece uma acção de branqueamento dos crimes praticados na Ria pelas entidades publicas, do que reveladora das preocupações de quem as proferiu, como se pode ler em https://www.dn.pt/lusa/interior/cidadaos-tem-de-exigir-aos-governantes-protecao-do-patrimonio-natural---investigadores-10077317.html.
Como se pode ver, a colónia de cavalos marinhos em 2001 chegava a cerca de dois milhões, tendo-se perdido cerca de 94%. Também se pode ler que nos últimos dois anos foi detectada a pesca ilegal daquelas espécies, atribuindo-se a isso a principal causa da redução acentuada do cavalo marinho, já perto da extinção.
É evidente que não podemos deixar de estar contra a pesca dos cavalos marinhos e ainda por cima feita de forma completamente ilegal, mas também não podemos ou devemos silenciar as verdadeiras causas do processo de extinção do cavalo marinho, um autentico crime cometido pelas entidade publicas, seja por omissão, negligência ou outra forma.
No vídeo acima, o programa Biosfera abre alertando para o facto de descargas de esgotos ameaçarem a vida selvagem na Ria Formosa e de entre eles o cavalo marinho. Nessa altura ainda não havia a pesca ilegal de cavalos marinhos, sendo atribuída a causa a outros factores, agora de forma muito conveniente para o Poder político, omitida.
Afinal o processo de extinção do cavalo marinho deve-se à pesca ilegal ou à destruição do seu habitat? E como o têm destruído?
Os efluentes de aguas residuais tratadas ou não, apresentam elevado nível de opacidade, turvando as aguas, o que não permite a passagem dos raios solares para as plantas de fundo, conhecida por seba, levando á sua decadência e morte. As plantas de fundo constituem as chamadas pradarias marinhas e têm vindo a desaparecer, sendo elas o habitat natural do cavalo marinho. Se o habitat for destruído como irá sobreviver a espécie? E sobre isto os investigadores estão calados que nem uns ratos. Porque será?
Mas não se pense que a destruição das pradarias marinhas se deve única e exclusivamente à poluição. No caso do habitat do cavalo marinho, era junto à Fortaleza que se concentrava a maior colónia, a pradaria praticamente não existe, sendo causa também o fundeador, também ele ilegal, de barcos de recreio de maior porte, como se pode ver nas imagens seguintes:
Em regra, estes barcos para fundear, utilizam correntes e dão a volta pelo menos duas vezes por dia. Ao fazê-lo, as correntes arrasadas no fundo destroem as plantas de fundo, as chamadas pradarias marinhas, habitat do cavalo marinho.
Esta zona está classificada pelo POOC como canal secundário, onde só podem navegar modus náuticos a motor com menos de nove metros, ou seja, está interdita a navegação e sem ela não podiam lá chegar. Será que foram de helicopetro?
E porque se calam as instituições quando todos sabem disto? Porque a Policia Marítima persegue quem anda a trabalhar e não persegue quem destrói áreas que deveriam estar protegidas? É que sem pradarias também não há cavalos marinhos!
E já agora, porque os poderes públicos falam tanto na ilegalidade de algumas situações, porque não falam destas? O que será pior para o ambiente e para a natureza; as casas nas ilhas ou a destruição das pradarias e dos cavalos marinhos?
Com apelos parciais como os que são feitos pelos investigadores do CCMar se vão formatando as mentes num determinado sentido. Na política usa-se o mesmo esquema. É preciso que a população em geral abra os olhos e não se deixe enganar pelas aparências.
Apontar á rama sem ir à raiz dos problemas é enganar o Zé Povinho. Cuidem-se!
É evidente que não podemos deixar de estar contra a pesca dos cavalos marinhos e ainda por cima feita de forma completamente ilegal, mas também não podemos ou devemos silenciar as verdadeiras causas do processo de extinção do cavalo marinho, um autentico crime cometido pelas entidade publicas, seja por omissão, negligência ou outra forma.
Afinal o processo de extinção do cavalo marinho deve-se à pesca ilegal ou à destruição do seu habitat? E como o têm destruído?
Os efluentes de aguas residuais tratadas ou não, apresentam elevado nível de opacidade, turvando as aguas, o que não permite a passagem dos raios solares para as plantas de fundo, conhecida por seba, levando á sua decadência e morte. As plantas de fundo constituem as chamadas pradarias marinhas e têm vindo a desaparecer, sendo elas o habitat natural do cavalo marinho. Se o habitat for destruído como irá sobreviver a espécie? E sobre isto os investigadores estão calados que nem uns ratos. Porque será?
Mas não se pense que a destruição das pradarias marinhas se deve única e exclusivamente à poluição. No caso do habitat do cavalo marinho, era junto à Fortaleza que se concentrava a maior colónia, a pradaria praticamente não existe, sendo causa também o fundeador, também ele ilegal, de barcos de recreio de maior porte, como se pode ver nas imagens seguintes:
Em regra, estes barcos para fundear, utilizam correntes e dão a volta pelo menos duas vezes por dia. Ao fazê-lo, as correntes arrasadas no fundo destroem as plantas de fundo, as chamadas pradarias marinhas, habitat do cavalo marinho.
Esta zona está classificada pelo POOC como canal secundário, onde só podem navegar modus náuticos a motor com menos de nove metros, ou seja, está interdita a navegação e sem ela não podiam lá chegar. Será que foram de helicopetro?
E porque se calam as instituições quando todos sabem disto? Porque a Policia Marítima persegue quem anda a trabalhar e não persegue quem destrói áreas que deveriam estar protegidas? É que sem pradarias também não há cavalos marinhos!
E já agora, porque os poderes públicos falam tanto na ilegalidade de algumas situações, porque não falam destas? O que será pior para o ambiente e para a natureza; as casas nas ilhas ou a destruição das pradarias e dos cavalos marinhos?
Com apelos parciais como os que são feitos pelos investigadores do CCMar se vão formatando as mentes num determinado sentido. Na política usa-se o mesmo esquema. É preciso que a população em geral abra os olhos e não se deixe enganar pelas aparências.
Apontar á rama sem ir à raiz dos problemas é enganar o Zé Povinho. Cuidem-se!
4 comentários:
Eu acrescentaria que a contínua extração de areias na ria, ao longo das últimas três décadas, destruíram zonas de seba onde proliferavam os cavalos marinhos e outras espécies. O caricato é que existem duas versões contraditórias em relação à espécie: por um lado há quem diga que a Ria Formosa é onde há a maior concentração de cavalos marinhos do mundo (national geographic, por exemplo). Por outro lado há quem diga que a espécie está em perigo de extinção na Ria (biólogos que trabalham para institutos relacionados com a Ria)! Que interesses existem por detrás destas duas versões? Terá alguma coisa a ver com proteção ambiental vs construção humana < procura turística?
Uma coisa é certa.
Neste texto a por os pontos nos i's.
A culpa é do poder k.certas gente o tem.
Porque se há leis mas não á quem as cumpra.
Isto volta tudo ao mesmo.
1 dia querem e só terão restos...🧐🤔
a verdade è que ao estarem a expandir os viveiros onde nunca existiram(retirando as zonas selvagens) deixa pouco espaço para as outras especies ,
Com um rebanho ignaro, imbecil bem pode descansar a MAFIA.
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