domingo, 26 de maio de 2019

EM DIA DE ELEIÇÕES, PERGUNTA-SE O QUE MUDA COM ELAS?

Por mais que dourem a situação política na Europa, em Portugal, no Algarve ou em Olhão, a verdade é que não vislumbramos num futuro próximo, qualquer mudança. 
A corrupção, a perda de direitos laborais ou sociais, a fome e miséria vieram para ficar e agravar. Nesse aspecto nada muda, pelo contrario tende a piorar, mas o mesmo não acontece com o outro lado da população, o mais pequeno mas também o mais poderoso, que vai engordando à conta da fome e miséria da maioria.
Nos actos eleitorais, enquanto tivermos estas leis e estas instituições ditas independentes, mas demasiado subservientes, apenas estamos a escolher quem nos vai roubar a seguir. Sendo assim porque devemos votar? 
Na democracia parlamentar existe a alternância de Poder, mas o que temos verificado neste continente, é que ela se resume a duas grandes famílias políticas que controlam tudo. Mas ainda assim há maneira de provocar uma mudança, votando de forma diferente. Então porque não muda nada?
Será que a maioria das pessoas quer alguma mudança? Não! Todos falam da necessidade de combater a corrupção, mas depois votam nos corruptos; todos falam num bom ambiente mas depois votamos precisamente naqueles que para defenderem negociatas, violam as mais básicas regras ambientais; Todos falam no combate à precariedade no trabalho mas depois votam naqueles que fazem do Código do Trabalho a alavanca do poder económico para escravizar os trabalhadores; todos protestam pela situação no Serviço Nacional de Saúde mas depois votam naqueles que o têm destruído; todos falam nas reformas de miséria para depois votarem naqueles que têm desbaratado os dinheiros dos pensionistas. E por aí fora, mais do mesmo!
Olhando para o cenário, aquilo que precisamos mudar o mais rápido possível, é de mentalidades, porque sem se mudar de mentalidade, continuaremos a votar no roubo continuado da maioria do Povo, os trabalhadores.
Sem haver mudança de mentalidade, votar não vai mudar nada, mas também não devemos deixar de o fazer, porque ao fazê-lo, estamos tentando uma mudança.
Eu não desisto e por isso voto!

1 comentário:

Anónimo disse...

Nada. Depois de uma sonora gargalhada o sono repousante da MAFIA.