sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

OLHÃO: QUE ANALISES AS DO IPMA

Ainda não terminou o mês de Dezembro e já estão publicadas as analises aos contaminantes microbiológicos relativos àquele mês, o que significa que o IPMA deixou de verificar o grau de contaminação em vésperas do período de maior consumo, sendo que a ultima analise feita nesta zona da Ria Formosa se reporta a 10 de Dezembro.
Mas também verificamos que há meses que não fazem analises á zona designada de Olhão 3. o que não acontece por acaso.
Como é do conhecimento publico, na discussão publica a respeito do Plano para a Aquicultura em Aguas de Transição, veio a APA propor que fosse criada uma zona de protecção aos esgotos directos que coincide precisamente com Olhão 3. A APA tina a obrigação de obrigar a câmara municipal de Olhão a acabar com os esgotos directos, mas não o faz.
E não o faz porque o actual presidente da APA foi vereador da câmara municipal de Faro, eleito pelo PS nos tempos em que Luís Coelho  foi presidente daquela autarquia, e como camarada que é está obrigado a branquear os crimes ambientais do Pina.
Já vimos por diversas vezes, o ministro do ambiente dizer um chorrilho de asneiras mas também não admira que este dê luz verde para a política criminosa ambiental que se vem fazendo na Ria Formosa.
E para isso conta com a cumplicidade do IPMA, entidade que por força do decreto-lei 236/98 é responsável pela monitorização das aguas conquícolas e que por via disso, deveria apontar os focos de poluição. Ao invés disso, inventam fontes de contaminação, que existiram no passado, mas que deixaram de existir desde 2009 como é o caso das suiniculturas e vacarias.
Por outro lado, continuam a existir um numero demasiado grande de fossas que contaminam as aguas da Ria Formosa, sejam elas nas ilhas sob jurisdição das câmaras de Faro e de Olhão, as quais já deveriam ter sido desactivadas e substituídas por uma rede publica de esgotos. E no caso de Olhão, na Ilha da Armona essa era uma questão essencial para a renovação da concessão, mas como sabemos das ligações pouco claras e transparentes do desastrado ministro e dos autarcas ditos socialistas, tudo é possível. O PIR da Armona está para conhecer a luz do dia mas percebe-se que seja um parto difícil. Talvez que uma cesariana resolva! 
A questão que se coloca é a de saber porque carga de agua, o IPMA não faz analises em Olhão 3. Será que se considera um facto consumado o previsto no PAqAT, ou seja acabar com aquela zona de produção? E as entidades envolvidas já deram algum passo na resolução do problema que estão a criar aos cento e sessenta viveiros existentes na zona? Porque não contacta a DGRM os concessionários e lhes faz uma proposta de solução?
Mas mais, como se vê em Olhão 1, uma zona que para a produção de ameijoa é classificada como de classe C e para a ostra de classe A, também é possível que para a ostra, no futuro, Olhão 3 possa ser classificada como de classe B, e aí o primeiro candidato, aquele que mais influência tem, será o Pina. 
QUE GRANDES JOGADAS! 

1 comentário:

Anónimo disse...


E NÃO SOBROU NINGUÉM de Martin Niemöller
Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;já não havia mais ninguém para reclamar.
Perante toda esta situação que o problema é do outro só conseguirão vencer se conseguirem ser unidos na defesa do colectivo se assim não for mudem de profissão!
Sejam felizes