Na imagem acima, reportamos o estado de abandono em que se encontra o antigo hotel Ria Sol. Propriedade privada onde a autarquia para intervir deve notificar o proprietário.
Não está visível, mas a porta foi vandalizada e por ela entram e saem pessoas que nada têm a ver com aquela instalação e que traz os vizinhos preocupados, de tal forma que um deles questionou directamente o presidente da câmara que lhe respondeu: "Chamem a Policia".
Acontece, que toda aquela zona tapada com madeiras cobertas de cartazes, é espaço publico municipal, sujeito ao pagamento das respectivas taxas, do que duvidamos venha a ser feito. Mas mesmo que o seja, a verdade é que noutras situações, a autarquia mandou levantar "marquises" que ocupavam o espaço publico mas esqueceu-se de mandar levantar esta.
Se a câmara mandasse levantar esta marquise, o proprietário não teria outro remedio senão mandar entaipar a tijolo, aquele espaço, até porque tem uma porta em ferro que dá para o tunel de acesso á Rua Diogo Mendonça Corte Real, infectada de ratos de quatro patas.
Os actuais "clientes" do Ria Sol não serão o melhor cartaz para o Hotel da Cidade, ali ao lado, mas o presidente da câmara parece indiferente, já que fica bem longe da Avenida 5 de Outubro, e o turismo apenas interessa concentrar naquela artéria. Uma visão um bocado tacanha da cidade, mas compreensível na pessoa que defende interesses alheios em lugar de estar atento aos interesses dos munícipes de todo o concelho.
Sempre defendemos e continuamos a defender que as cidades, todas, devem desenvolver-se em torno dos seus cidadãos de forma a que quem as visite, goste e fique com vontade de voltar; pensar uma cidade para os visitantes, que não para os residentes, é o mesmo que os estar a condenar a épocas, sazonais, de grande afluência para de seguida vir uma queda profunda. Claro que esses picos em alta servem determinados interesses que não os dos olhanenses que na realidade são eles que vão suportar o aumento significativo de preços, pagando os produtos ao preço dos visitantes que têm outro poder de compra.
No fundo, é pensar-se uma cidade para ricos, onde os pobres devem colocar um avental para servir aqueles.
CHAMEM A POLICIA!
3 comentários:
Olhão, cada vez mais, terra de droga, alcoólicos, pedintes, pobres, violência e bandidos de toda a espécie. A parte turística da Baixa e a propaganda política e institucional mascaram esta situação.
Não ai para conflitos classistas.
Moss oh maluco não deves estar a falar do mesmo Olhão
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