Iniciada a construção do hotel Real Marina, constatámos que o mesmo é dotado de caves,não se compreendendo porque outra razão que não a redução de custos de construção tenha levado à isenção das mesmas por parte do Marina Village. Procurada a chapa identificadora da obra constatámos que a mesma não existia o que denuncia desde logo a falta de fiscalização, sintoma de que algo se pretende esconder. É que se a vedação externa é comum às duas obras,no seu interior existe uma separação entre elas, dando a sensação de que os proprietários das obras seriam os mesmos, o que é falso pois o Marina Village pertence às Construções Lagarça e o Hotel ao Grupo Real. Por todas as razões aceitamos e aplaudimos as concessões dadas ao Hotel,mas não podemos dizer o mesmo do Marina Village, projecto imobiliário de luxo, mas ainda assim apenas um projecto imobiliário que não gera emprego, e daí a forte oposição ao plano da autarquia.
Por outro lado e tendo em conta o valor dos terrenos, mesmo que a autarquia os quisesse oferecer o assunto passaria necessariamente para a Assembleia Municipal o que parece não ter acontecido, atitude reveladora da forma como o Presidente da edilidade a governa, com prepotência e abuso de poder. Admitia-se contudo, a possibilidade de outras contrapartidas para além das financeiras, mas não aquelas que o Presidente aponta: a construção da rotunda não é mais que a criação de uma nova acessibilidade que só beneficia o empreendimento e não a cidade; o ajardinamento do empreendimento faz parte do enquadramento paisagístico sem o qual aquilo pareceria uma enorme casa de banho virada do avesso, sem estética, um verdadeiro atentado à arquitectura dominante da cidade; invocar o pagamento das licenças é de uma desfaçatez de todo o tamanho pois todos os construtores as pagam. Afinal onde param as contrapartidas?
Com conclusão prevista para 2010 é perceptivel a pressão que os empreendedores fazem junto da autarquia para resolver os problemas que para eles representam o Posto de Polícia e os blocos do Serviços Sociais da Polícia; o Bairro Social contíguo e o mais grave as Barrequinhas-Sul.
O Posto de Polícia muito provavelmente será transferido para o actual quartel de bombeiros que também mudam de poiso. Quanto aos serviços sociais da PSP sabe-se que todos os anos têm aumentado as rendas de acordo com o coeficiente de lei e que agora, quem sabe com dedo leal, ilegalmente, impõe um aumento de 400%, forma de pressionar a saída dos agentes daqueles apartamentos. Aguarda-se a proposta salvadora vinda da edilidade da mudança para os apartamentos de custos controlados no Sítio das Areias.
O bairro social, suficientememte velho para que ainda não tivessem feito as escrituras mas demasiado novo para ser demolido, muito provavelmente tomará caminho semelhante ao da polícia. Nesta modernização vale tudo.
Quanto às Barrequinhas Sul ainda não foi feita qualquer conversa com os seus moradores; não foi feito o recenseamento das familias para se definir que tipo de casa vão precisar; se vão perder a condição de proprietários há várias gerações e passar a rendeiros; que opções têm; renda social, técnica ou resolúvel; em suma quanto irão pagar de renda. Mais uma vez e à semelhança do que aconteceu com os pré-fabricaos a autarquia tenta impôr a política do facto consumado. Esqueçam-se da construção na ex-Fábrica do Gargalo porque seria misturar um bairro social com vivendas de luxo, precisamente o contrário do pretendido; tal ideia serviu apenas para testar a reacção dos moradores a uma mudança indesejável para eles.
A população olhanense sempre teve uma forte ligação ao mar e era dele que vivia; agora é empurrada para bem longe em nome de uma modernização onde não cabemos por sermos feios, porcos e maus, tal a forma como somos encarados. Os custos do realojamento dos moradores dos pré-fabricados, do bairro social, dos serviços sociais da PSP e das Barrequinhas saem do erário público, da nossa riqueza colectiva, enquanto os proveitos milionários dos terrenos libertados vão para as mãos de uma empresa com relações previlegiadas com a autarquia.
A legalização formal de um acto não impede que por detrás dele existam sinais de corrupção e dos crimes conexos. Vender património de milhões por tostões e ainda ficar com o encargo das indemnizações é gestão ruinosa quiçá danosa, só possivel pelo abuso de poder instalado na autarquia. Ó Presidente como chama a isto? Não pode ter a consciência muito tranquila.
Para mais desenvolvimentos,ver:
Somos Olhão!
http://somosolhao.blogs.sapo.pt/
Por outro lado e tendo em conta o valor dos terrenos, mesmo que a autarquia os quisesse oferecer o assunto passaria necessariamente para a Assembleia Municipal o que parece não ter acontecido, atitude reveladora da forma como o Presidente da edilidade a governa, com prepotência e abuso de poder. Admitia-se contudo, a possibilidade de outras contrapartidas para além das financeiras, mas não aquelas que o Presidente aponta: a construção da rotunda não é mais que a criação de uma nova acessibilidade que só beneficia o empreendimento e não a cidade; o ajardinamento do empreendimento faz parte do enquadramento paisagístico sem o qual aquilo pareceria uma enorme casa de banho virada do avesso, sem estética, um verdadeiro atentado à arquitectura dominante da cidade; invocar o pagamento das licenças é de uma desfaçatez de todo o tamanho pois todos os construtores as pagam. Afinal onde param as contrapartidas?
Com conclusão prevista para 2010 é perceptivel a pressão que os empreendedores fazem junto da autarquia para resolver os problemas que para eles representam o Posto de Polícia e os blocos do Serviços Sociais da Polícia; o Bairro Social contíguo e o mais grave as Barrequinhas-Sul.
O Posto de Polícia muito provavelmente será transferido para o actual quartel de bombeiros que também mudam de poiso. Quanto aos serviços sociais da PSP sabe-se que todos os anos têm aumentado as rendas de acordo com o coeficiente de lei e que agora, quem sabe com dedo leal, ilegalmente, impõe um aumento de 400%, forma de pressionar a saída dos agentes daqueles apartamentos. Aguarda-se a proposta salvadora vinda da edilidade da mudança para os apartamentos de custos controlados no Sítio das Areias.
O bairro social, suficientememte velho para que ainda não tivessem feito as escrituras mas demasiado novo para ser demolido, muito provavelmente tomará caminho semelhante ao da polícia. Nesta modernização vale tudo.
Quanto às Barrequinhas Sul ainda não foi feita qualquer conversa com os seus moradores; não foi feito o recenseamento das familias para se definir que tipo de casa vão precisar; se vão perder a condição de proprietários há várias gerações e passar a rendeiros; que opções têm; renda social, técnica ou resolúvel; em suma quanto irão pagar de renda. Mais uma vez e à semelhança do que aconteceu com os pré-fabricaos a autarquia tenta impôr a política do facto consumado. Esqueçam-se da construção na ex-Fábrica do Gargalo porque seria misturar um bairro social com vivendas de luxo, precisamente o contrário do pretendido; tal ideia serviu apenas para testar a reacção dos moradores a uma mudança indesejável para eles.
A população olhanense sempre teve uma forte ligação ao mar e era dele que vivia; agora é empurrada para bem longe em nome de uma modernização onde não cabemos por sermos feios, porcos e maus, tal a forma como somos encarados. Os custos do realojamento dos moradores dos pré-fabricados, do bairro social, dos serviços sociais da PSP e das Barrequinhas saem do erário público, da nossa riqueza colectiva, enquanto os proveitos milionários dos terrenos libertados vão para as mãos de uma empresa com relações previlegiadas com a autarquia.
A legalização formal de um acto não impede que por detrás dele existam sinais de corrupção e dos crimes conexos. Vender património de milhões por tostões e ainda ficar com o encargo das indemnizações é gestão ruinosa quiçá danosa, só possivel pelo abuso de poder instalado na autarquia. Ó Presidente como chama a isto? Não pode ter a consciência muito tranquila.
Para mais desenvolvimentos,ver:
Somos Olhão!
http://somosolhao.blogs.sapo.pt/
17 comentários:
não digam que o Leal ofereceu, deu à burla, o terreno para o Marina Villa construir aquele mostro, que pelos vistos é só uma pequena parte.
É porque se o terreno foi pago a Câmara tem dinheiro em monte para comprar papel higiénico para as escolas, ou então a roubalheira é tanta que nem dá prós pionaises.
ass.
o oveiro de Santa Catrina
Venho desde já esclarecer que o verdadeiro Oveiro de Santa Catarina sou eu e não o que anonimente se fez passar por mim no anterior comentário.
Aproveito, para informar os autores deste blog que devem cessar de me fazer acusações sem o mínimo fundamento e que põem em causa a minha honestidade e capacidade para estar à frente dos destinos desta cidade que tanto amo como se tivesse sido a minha manjedoura de nascimento.
Se não vou ver-me obrigado a impedir os funcionários desta minha Câmara a veram os blogs da Google a exemplo do que já determinei em relação aos do SAPO, para que não tivessem acesso ao vosso semelhante que se arroga ser Olhão.
o Oveiro
a ser verdade que F.Leal cedeu esse terreno que segundo indica é terreno camarário,então algo vai mal na C.M.Ohão. Penso que tais terrenos não podem ser cedidos a construtores privados,sem serem tomadas as necessárias concursos publicos para a adjudicação ,como já aconteceu no concelho,nos casos da hurbanização dos Pinheiros de Marim,Horta do Brejo,zonas industriais ,a velha e recentmente a nova.
Mais ainda devem todos os vereadores estar por dentro da cedência e assinarem tal cedência(o que parece que não aconteceu), mas se aconteceu deve de haver uma acta dessa reunião,deve ainda a assembleia municipal dar o seu aval em sessão plenária , que também não aconteceu.
Perante essas infracções talvez em minha ópinião haja de facto abuso de poder por parte do presidenteF.Leal.
Pena é que os restantes partidos,que fazem parte da autarquia não se pornunciem perante esses factos ,é que segundo a sabedoria popular que cala consente,e parece que é o que se está a passar nesta terra.
Floripes.
deixem o leal governar,pois o socrates gosta dele.
o homem está á frente do bic,e só quer ésaber de negócios imobiliários sejam eles de terrenos daCMOou de outros.deixem o homem governar-se,porra.
liguei par o sitio do oveiro e vejo lá o F.Leal.o que isto quer dizer?
será ele o oveiro que quer proibir o acesso aos blogs da nossa terra,e podem ir aos sites pornográficos?
se tal proibição for verdade,então voltamos ao tempo da outra senhora.
Que eu saiba as casas da Policia de Segurança Publica foram construidas com o dinheiro dos socios do cofre de previdencia ou seja com o dinheiro dos policias, a camara ou lá seja o srº leal devia ter mais respeito pelas pessoas, antes de domolir seja lá o que for.Isto é uma grande afronta que ele faz aos cidadãos, e ainda resta saber aonde ele os vai por a viver, será debaixo da ponte?.......
os funcionários da CMOlhao foram aconselhados a não comsultarem o Vosso blog nas horas de serviço.
mas o presidente consulta.não será censura,e diferença de igualdades?
Se os funcionários não podemaceder ao blog, o Leal e os vereadores também não deviam poder .
ontem na sessão da A.Muinicipal,o que é que se passou?pois parece que que o paco leal vai por os blogs em tribunal,será verdade? a ser ,vai ser bonito ele provar como é que um terreno com vinha que éra ,de um familiar directo dele foi desafectado da reserva agricola e conseguiu a sua hurbanização.tal terreno fica ali para as bandas da fuzeta ,muito perto da c+s da fuzeta.
È mentira@.com.pt
faleiro@.com.mentira
È uma pena o seus artigos ,sobre as vivendas que foram construidas na zona de bias terem desaparecido,pois acho que estavam a despertar bastante curiosidade e muitos comentadores estavam-lhes a dar dados muito importantes para desmascararem o abuso de poder que existe na CMO e no favorecimento que fazem aos amigos.muitas pessoas estão descontentes,pois eu tenho um primo que quis construir,uma vivenda para ele na zona do parque num terreno que tinha uma ruina e que era do sogro.O parque natural já tinha dado o parecer positivo,mas como o prjecto não era de ninguém com amizade com o presidente foi chumbadopor parte da CMO. essa pessoa não tem habitação no concelho não fez nenhuma escritura de doação(falsa)mas o terreno já vem de trisavós,digam lá se não é uma injustiça aparecer um pato bravo a comprar o terreno,ao preço da uva mijona e depois leva a detrminado gabinete e aprovam-lhe ivocando questões estéticas.
alguma coisa não está certo e o que vocês tem denunciado é mais que verdade,se houver uma investigação a sério,e eu estou convencido que vai haver,muitas infrcções vão vir ao de cima,não desistam.
a assembleia munincipal foi uma vergonha,o leal não explicou nada ,e quando houve um deputado que o interpelou sobre as questões que o movimento de cidadania Somos Olhão ,lhe coloca ele nada explicou e chegou ao ponto de cortar a palavra a um deputado da mesma assembleia alegando que já tinha falado mais de 3 minutos .mas que raio de democracia,será a democracia do quero posso e mando?e já agora quem é o presidente da assembleia municipal? é que mais parecia o leal.também se conpreende ,filipe ramires está atado de pés e maõs,por causa da esposa não perder o tacho que têm na assembleia da republica,com uma deputada de olhão na assembleia da republica ,e olhâo continua a ser a terra do algarve com mais ~rendimentos minimos e subsidios de reenserção social.se esta deputada fosse uma deputada a sério pelo menos informava o ps nacional do que se passava na sua terra na questão do tráfico de influências e tráfico de solos,que ao que parece e pela mameira que f.leal se recusa a responder,e o no minimo deixa transparcer.
Sitio das areias??? para quem para os blocos da PSP? LOOOOO
Somos Olhão! intervêm com este comentário como contributo para ajudar a esclarecer alguma poeira lançada à questão do Marina Village a partir do momento em que na internet sob a forma de comentários, no blog “Olhão livre”, assinados por António M. Pina onde este, por supostamente se julgar bem informado , afirmava que os terrenos onde está a ser construído o empreendimento em questão eram privados.
Não sendo o aspecto mais importante deste caso, mas sim em nosso entender a ausência de resposta do presidente da Câmara ao pedido de informação que lhe entregámos formalmente, independentemente se os terrenos eram privados ou camarários, sendo que neste caso queremos saber dos termos em que foram vendidos, o que está suficientemente claro no nosso blog..
Contudo podemos informar que o Marina Village (1ª fase) está a ser construído de acordo com o Alvará emitido pela CMO no que eram os prédios e artigos que pode consultar nesta imagem . Pela identificação dos referidos prédios é fácil saber quem eram os anteriores proprietários.
Somos Olhão! aproveita para dizer que só ainda não fez, porque tem custos e nós não temos fundos para os suportar pelo que deixamos aqui o apelo para a sua contribuição, caro leitor. Pode fazê-lo aqui .
SO!
ps: igual texto vamos colocar onde este assunto esteja a ser debatido.
Estes apartamentos são uns autênticos "monstros".
Não têm nada a ver com Olhão, só vieram destruir a paisagem,
Era melhor que o dinheiro gasto nesta construção servisse para ajudar os pobres...
o xico leal e os seus comparsas querem que as pessoas pensem que eles estão a fazer muito por olhão, e que aueles mamarachos são o fruto da evolução dele e dos seus comparsas.
na realidade o que se está a fazer na frente ribeirinha e desvirtuar olhão,e a encher de dinheiro um grupo muito poderoso neste país,que tem negócios pouco claros,numa série de autarquias.
há um ditado que diz a verdade é como o azeite vem sempre ao de cima .
quando se vier a souber as verdadeiras implicações deste negócios ,já será tarde a parede de betão que lá estão a construir ,servirá de imagem ao cara de chapa de stº catarina.
mais conhecido como oveiro.
mas o povo de olhão é assim deixa fazer mal e só depois do mal feito é que fala.há meses que se fala deste caso neste blog.
mas os prédios que mais parecem casas de banho ficarão a marcar uma época de mau gosto.
e um dia nós veremos quais são as figuras publicas com apartamentos ali naquela selva de betão.
el chico ficará na história de acabar com o cubismo e com a cor branca em olhão.
moss e verdade a estetica e mesmo rafeira dos apartamentos do marina village,que mau gosto
essa hstoria do cubismo tambem e ridicula, ate parece que andamos todos de avião para ver os cubos,moss vaiam-se deitar bnecos
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