IPTM já avançou com ligação de esgotos que viabilizará fábricas no Porto de Olhão
A obra de construção de um ramal de saneamento, que irá permitir às duas novas fábricas instaladas no Porto de Olhão começar a laborar, já está em curso e deverá estar concluída em menos de um mês. Esta solução é provisória, mas deixa já parte da intervenção final feita e permite às unidades produtivas trabalhar sem restrições, a partir do momento que estejam concluídas.
O diretor da delegação do Sul do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) Brandão Pires confirmou ao Sul Informação que as obras estão em curso há poucos dias e que custarão «pouco mais de 20 mil euros», como já se previa.
Quando, há cerca de mês e meio, estalou a polémica em torno da falta de condições de saneamento básico para que as fábricas inseridas no porto de Olhão pudessem obter as licenças necessárias para operar, Brandão Pires já havia avançado a possibilidade de se avançar para uma solução provisória, mais barata.
O impasse esteve ligado, disse então o diretor do IPTM no Algarve, ao facto de a obra definitiva custar cerca de 200 mil euros, verba que, apesar de estar inscrita no orçamento de Estado de 2011 e 2012, acabou por nunca ser liberada.
O IPTM avançou, desta forma, com uma intervenção de ligação do Porto à rede de saneamento básico pública da Câmara de Olhão bem menos pesada, mas que resolve o problema no curto prazo. Além disso «a parte mais importante da obra fica já feita», faltando depois preparar a rede interna de saneamento do porto de Olhão para aguentar um maior volume de esgotos.
Além das duas fábricas novas, uma da Companhia de Pescarias do Algarve (CPA) já há muito concluída e outra da empresa Freitas-Mar, em fase de conclusão, serão ligadas a esta rede todas as unidades que já existiam e que neste momento deitam os seus efluentes diretamente para a Ria Formosa.
Noticia retirada do Sul Informação on line.
Nota do Olhao Livre: Durante anos andamos a alertar em vários artigos esse crime,como pode ver aqui já em 2010 do que se passava na Docapesca em Olhão, a CMO fez orelhas moucas e chamava-nos mentirosos, e aprovou a construção de unidades industriais, sabendo que não havia rede de esgotos onde ligar esses esgotos industriais.
A presidente da ARH, Valentina Calixto, dizia desconhecer esse esgoto, e dizia que eram descargas pontuais,como se pode ver em mais este artigo do Olhao Livre.
Os sucessivos directores do PNRF a quem foram feitas inúmeras queixas nem tugiram nem mugiram pois foram lá colocados para não abrir a boca, perante os crimes cometidos contra o ambiente na Ria Formosa .
Os Capitães de Porto que passaram por Olhão também devem ter as orelhas a arder pois tantas vezes foram chamados ao local do crime,mas a unica coisa que fizeram foi colocar as queixas num sitio bolorento onde aí, se perderam.
Parece, que esse esgoto vai ter um FIM, mas e os responsáveis, vão ficar sem julgamento????? E os prejuízos que causaram ao ambiente, e em quem faz da Ria o local de trabalho.
Será Portugal um estado de direito onde se vê que houve um crime cometido,contra o ambiente durante anos, e agora uma obra de 20 000€ apaga tudo???
Mas este não é o único esgoto Tóxico em Olhão sem tratamento, pois basta ir, na maré vazia, ao T, local de embarque para as ilhas da Armona Culatra e Farol ,e verificamos que existem lá 2 esgotos Tóxicos sem tratamento a despejar para o porto de abrigo de Olhão também da responsabilidade do IPTM, só que esses esgotos são da responsabilidade da CMOlhão, e sabemos que a CMOlhão desde há décadas que nada faz para acabar, com esse crime, que diariamente é cometido contra a ZPE da Ria Formosa, e contra quem trabalha na Ria Formosa.
Na Marina de Olhão também da responsabilidade do IPTM acontece isso diariamente,mas parece que nem com um Hotel de 5 Estrelas construído lá em frente o presidente da CMO e o vereador Carlos Martins ,pretendem acabar com mais este crime cometido pelos esgotos Tóxicos despejados pela CMO para a ZPE da Ria Formosa.
Até quando perguntamos Nós??????? Responda quem souber, ou então façam , como tem feito até aqui, continuem a poluir, pois a lei em Portugal protege os detentores de cargos públicos, nestes crimes contra o ambiente e contra a Ria Formosa.
É caso para perguntar se perante tais crimes, cometidos à vista de todos,e sem que ninguém seja chamado à Justiça,se Portugal é mesmo um país de direito?