quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

POLUIÇÃO NA RIA FORMOSA


As imagens acima são bastante elucidativas quanto à qualidade das águas da Ria Formosa. É bem visível a gordura e a poluição com que estão matando a nossa Ria, dispensando as imagens mais comentários.
Cumpre-nos de qualquer das formas chamar a atenção para o facto de no decorrer do ano de 2005 e perante a insistência de um Movimento designado de Avisar Toda a Gente ter encetado uma serie de diligencias junto das entidades responsáveis, que nada fizeram.
A Câmara Municipal de Olhão sob a presidência de Francisco Leal nesse ano passou a posse da ETAR para o domínio da Águas do Algarve, entidade gestora do sistema multi municipal e a partir daí, lavou as mãos como Pilatos, declinando as responsabilidades pela instalação de uma infra estrura já nessa altura, obsoleta.
A Câmara Municipal de Olhão é accionista da Águas do Algarve, embora ainda não tenha cumprido como é sua obrigação, com o a parte que lhe cabe no capital social daquela empresa, Deve à Águas do Algarve cerca de dez milhões e isso faz com que não tenha muita moral para exigir o funcionamento correcto de uma ETAR que tem o efeito contrario ao pretendido, precisamente o de poluir a Ria, matando toda a espécie de vida aquática, seja peixe, marisco e plantas.
As principais instituições em matéria de ambiente fingem não saber ou branqueiam os crimes cometidos por toda esta cambada.
Já aqui demonstrámos que apesar de reconhecerem o incumprimento de normativas de descarga, mandam arquivar uma queixa apresentada. Durante a discussão publica do Plano da Agua foi apresentada pela ARH, serviços desconcentrados da Agência Portuguesa da Poluição (Ambiente) as excelsas qualidades das águas da Ria Formosa, quando todos nós sabemos do contrario.
Todos os anos se registam a morte pela poluição de aves migratórias que fazem escala na Ria, espécies protegidas e pela quais o Estado assumiu o compromisso de as proteger.
A Polis, uma empresa estatal do faz de conta depois de ter cometido toda a espécie de crimes contra o ambiente, também veio dar uma penachada, tornando-se madrinha de pradarias marinhas, uma outra forma de branquear o licenciamento das ETAR o incumprimento dos normativos de descarga.
A população indígena da Ria Formosa pode e deve revoltar-se contra as más praticas das entidades publicas que gerem os nossos destinos
REVOLTEM-SE, PORRA!

Sem comentários: