Com o aproximar das eleições, o frenesim partidario é mais que muito, dada a luta por um poleiro, mas há quem mande, na região algarvia Francisco Leal manda e manda até mais que o presidente da federação socialista, dando razão àqueles que defendem que a antiguidade é um posto.
O ainda presidente da Câmara Municipal de Olhão e candidato a uma vaga na cadeia, há uns meses foi nomeado coordenador autarquico pelo partido socialista, apesar de ter contra si, fortes indicios da pratica de crimes conexos aos de corrupção, o que num partido a sério e que diz pautar a sua actividade pela transparencia, deveria ser motivo mais que suficiente para lhe calçar um par de patins, mas não, ainda lhe dão mais poder.
Como controlador autarquico o ditador porque não gosta do candidato à Câmara Municipal de Lagoa, entendeu questionar o Tó Zé e dizer-lhe que na opinião dele, o candidato não preenchia as condições necessarias, como se conhecesse melhor o terreno que os proprios camaradas da concelhia lagoense. Isto tem tambem a ver com a fraca qualidade da democracia praticada no interior do mais que partido socialista, não dando oportunidade às bases de se pronunciarem sobre aspectos que lhe dizem respeito.
E o Tó Zé, que já mostrou ser pior que cepo, responde-lhe que avoque o processo e decida, subvertendo as regras da democracia. o que não espanta, depois de nada fazer para inverter o modo de governança instalada neste País, sobrepondo os interesses do partido acima dos interesses do Povo.
Há uns meses atras, questionavamos porque razão os partidos da oposição não abandonavam o parlamento, provocando a falta de quorum e de legitimidade do orgão, provocando eleições. A recente decisão da presidente do parlamento de não dar posse a uma comissão que visava legitimar o assalto ao Povo vem mostrar que tal é possivel. No fundo, os partidos da oposição estão apenas a legitimar os actos da governação fascista porque está em causa a partilha de uma fatia do bolo cozinhado com o saque do Povo.
Regressando ao tema de hoje, o episodio de Lagoa vem mostrar que mesmo não estando na Câmara Municipal de Olhão, Francisco Leal continuará a mexer os cordelinhos a seu bel prazer, começando desde logo pela elaboração das listas, sabendo-se já que o Pininha é o candidato ao poleiro maior, mas desconhecendo-se o resto do sequito.
Olhão e os olhanenses precisam de uma mudança profunda e não se vê no futuro da gestão autarquica com estes meliantes melhorias para o Povo de Olhão.
Cabe a cada um decidir no momento certo se vão continuar a apostar no mesmo modelo ou se ao inves disso fazem eleger uma Cãmara democratica sem a presença destes ditadores.
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