Como é do conhecimento da maioria das pessoas, o governo PSD/CDS pretende pôr as pessoas a pagar as dividas que as câmara municipais contraíram junto dos fornecedores de bens e serviços em alta, nomeadamente de agua e saneamento básico, e para as quais não foram tidos nem achados.
O endividamento passado, presente e futuro das autarquias não se reflecte na melhoria da qualidade de vida das populações, bem pelo contrario, funcionando quase como um garrote que põe ao pescoço dos cidadãos.agua. O endividamento foi criado para criar um enorme sindicato de voto, para a distribuição de mordomias e para favorecimentos de toda a natureza menos por quem deles efectivamente precisava.
A Câmara Municipal de Olhão é um exemplo disso e visível nas contas da Ambiolhão, EM que tem a exploração daqueles serviços em baixa.
Sem qualquer justificação aparente, os quadros da Ambiolhão cresceram de 185 funcionários para 240. Situação a que não será alheia a vontade do governo de mandar fechar as empresas municipais que não apresentem rácios de solvabilidade. Assim algumas ficam com receitas e a Ambiolhão com as despesas que fazem reflectir na factura da agua.
Curiosamente, as contas demonstram como se degrada a rede de distribuição de agua e saneamento básico. É que nas depreciações são avançados valores de mais de quinhentos mil euros enquanto que o investimento na rede não vai alem de 135.000. É óbvio que com uma gestão destas a rede vai apodrecendo e o desinvestimento na rede proporciona as perdas que aliadas ao consumo próprio da autarquia correspondem a mais de 25% da agua consumida no concelho e cobrada aos municípes.
No entanto há uma conta muito mal explicada nestes documentos, assinados por António Miguel Pina, candidato à sucessão e à gestão da roubalheira que é a facturação da agua. Trata-se de "Outras Contas a Receber", não se tratando de clientes e porque se de eles não é, de quem será esta misteriosa conta que aponta para os 5.100.000,00 euros? Bom, a Câmara caloteira, depois de ter levado o Sporting Clube Olhanense a endividar-se prometendo dar-lhe um subsidio que fez aprovar em Assembleia Municipal e não pagou, também estabeleceu um contrato-programa com a Ambiolhão que não cumpriu, sendo da sua responsabilidade a maioria, senão o total, daquela verba, ao mesmo tempo que aumentava o endividamento em cerca de quatro milhões e meio.
Devem os municípes ser penalizados por uma gestão ruinosa e quem sabe fraudulenta, quando dela não tiveram qualquer beneficio? NÃO! E por isso não devem pagar, mas para o conseguirem têm de tomar uma atitude, confrontar estes candidatos a ditadores com as próprias contas e encostá-los à parede. Estamos em vésperas de um acto eleitoral e temos a melhor oportunidade para o fazer: Querem o meu voto, alterem o tarifário do roubo!
As candidaturas do PS e PSD, no alinhamento que fazem com o Poder central, caso vençam as eleições, não deixarão de exigir mais sacrificíos ao Povo mas não abdicam das mordomias, dos pervilegios, e continuarão a pautar a sua actividade pela opacidade das decisões.
REVOLTEM-SE, PORRA!
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