A Ministra do Ambiente, Assunção Cristas mandou para promulgação o decreto que prevê o agravamento da factura da agua, de tal forma que absolve a cambada de gatunos que tem cobrado a agua e o saneamento mas que não pagam a quem deviam.
O sector empresarial do Estado tem de ter as contas as suas contas prontas a 31 de Março de cada ano e devem publicá-las no respectivo site. Tal não acontece por saberem da existência de olhares curiosos que vão vasculhar as trapalhadas que por ali vão, como no caso da Águas do Algarve.
A Câmara Municipal de Olhão tem vindo a aumentar a divida apesar dos munícipes pagarem, desviando as verbas para fins diferentes daqueles a que se destinavam, roubando os contribuintes ao pagarem despesas que nem sequer eram da Câmara, como aconteceu com a despesa da sede de campanha do partido socialista.
O que irá aumentar o preço da água para os utilizadores, explica o presidente da AEPSA, são os custos relacionados com o "processo de facturação", "sistema de cobrança", "adaptação dos sistemas informáticos", "criação de novos modelos de factura e da própria factura", "testes virtuais de envio de facturas" e "processos de gestão de tesouraria".
A frase acima ilustra bem a forma de pensar de uma ministra desfasada no tempo, longe da realidade e que não deve saber o mínimo de contas, posto que isto são custos das empresas, já reflectidos na facturação sem necessidade de discriminação, incluídos no preço dos bens e serviços prestados pelo quais somos assaltados todos os meses e que a ser aprovada só faz sentido se acompanhada de uma redução do tarifário. Então, o que pretende na realidade a ministra? É do conhecimento publico o endividamento das autárquicas às empresas de exploração em alta e a ministra em lugar de obrigar as autarquias a pagar a divida, que enquanto consumidores já pagámos, prefere onerar os consumidores como se fossem estes os culpados do gamanço e da pilhagem de certos autarcas.
Em Olhão, a empresa municipal herdou a divida do município, criada pelo criminoso partido que tem exercido o Poder, muitas das vezes com maioria absoluta, e acompanhado pelo PSD. Porque não cortam nos gastos superfluos em lugar de roubar os mais desprotegidos?
Na actual situação, os dois principais candidatos, da rosa e da laranja, estão mudos, perante o assalto que os seus partidos têm praticado para com a população de Olhão.
António Miguel Pina, candidato rosa, há oito anos na gestão camarária e na sua fase mais negra, entretém-se em festas, festinha e festarolas, mantendo as empresas municipais com administradores desnecessários mas remunerados, usando e abusando do parque automóvel da autarquia e nela criando um sindicato de voto com empregos para os fieis.
Eduardo Cruz, ex-autarca e comprometido com a aprovação de projectos muito duvidosos, viu, no seu mandato, aprovar um regulamento municipal da edificação e urbanização, que está na origem da falta de qualidade da cidade mas de grande utilidade para os patos-bravos da construção civil. Defensor do utilizador-pagador, segundo a sua orientação ainda vamos, e porque não, como utilizadores pagar o ar que respiramos.
O Povo de Olhão tem todo o direito de manifestar a sua indignação e revolta pelas noticias que vamos tendo e que a breve trecho bem podemos assistir a uma segunda edição da cena de Miguel de Vasconcelos.
REVOLTEM-SE, PORRA
1 comentário:
terramotos e o velho bate latas do cubo para a camara já
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