sexta-feira, 30 de maio de 2014

OLHÃO: CONSEQUÊNCIAS DOS CRIMES DA CÂMARA MUNICIPAL!

Bom dia.

Não sei se é do seu conhecimento a situação da urbanização Quinta João de Ourém em que os prorietários dos apartamentos começaram a ser notificados que o seu apartamento é ilegal. Todas as imobiliárias estão literalmente às aranhas com os telefonemas dos proprietários porque afinal eles compraram uma casa ilegal e a mesma corre o risco de vir a ser demolida.

Já sei que o seu blog falou várias vezes deste assunto, mas ultimamente nunca mais falou e agora é as pessoas da urbanização começam a ficar bastante preocupadas porque teem empréstimos bancários e não sabem onde recorrer porque a sua vida pode dar uma volta de 180º e irem morar para a rua. A CMO é corrupta e agora os proprietários é que vão arcar com as consequências, normalmente quando compramos uma casa pensamos que está tudo dentro da lei passado 3 anos cai-nos o tecto em cima que a nossa casa é ilegal.

Um bem haja, para o seu blog e tente averiguar o que se passa, espero que mantenha o anonimato.

Cumprimentos

Nota do Olhão Livre:

A denuncia da situação da Urbanização da Quinta João de Ourém não visava prejudicar os moradores já de si objecto da ganancia especulativa da banca que viu no sector imobiliário, a árvore das patacas que lhes havia de encher os cofres e ao mesmo tempo rechear a carteira de construtores sem escrúpulos.
Os moradores, de acordo com o texto acima que nos foi enviado por um deles, revela que os condóminos estão a ser confrontados com a aquisição de um fogo ilegal, com a Câmara Municipal de Olhão, a única culpada da situação, a lavar as mãos como Pilatos.
Na verdade, os apartamentos poderão ser legalizados desde que seja alterado o Plano Director Municipal (PDM) por forma a poder conter naquele espaço o edificado construído ilegalmente, coisa que a Câmara Municipal negligenciou acreditando que ficava impune perante os crimes cometidos.
E nesta matéria devemos acrescentar que se os técnicos da Câmara Municipal agindo a soldo de um presidente que tresandava a corrupção, Francisco Leal, também é verdade que os técnicos da empresa promotora da urbanização, tiveram que assinar um termo de responsabilidade em como a urbanização se encontrava dentro dos parâmetros definidos pelo PDM. Ou seja, existem culpas repartidas pela Câmara Municipal e a Construções Lagarça do Grupo Bernardino Gomes, uma vez que ambos concertaram posições para cometerem o crime de violação do planos de gestão territorial.
Certo é, que aos moradores da Urbanização Quinta João de Ourém não cabe qualquer responsabilidade, pelo contrario são vitimas de uma enorme burla, porque lhes foi vendido aquilo que não podia ser vendido, com a cumplicidade da autarquia.
Os moradores da Quinta João de Ourem podem e devem accionar os mecanismos judiciais e exigir uma indemnização e não devem temer o que a banca envolvida possa fazer, uma vez que também eles não podem vender. Aliás, desejando que os moradores não levantem problemas, está a banca porque senão ficaria com mais esse "monstro" nas mãos.
António Miguel Pina foi confrontado na ultima Assembleia Municipal com a situação da Quinta João de Ourem limitando-se a dizer que alguém tinha feito o trabalho sujo que eles agora tinham de limpar. A imbecilidade do aprendiz de presidente leva-o a atirar-se aos denunciantes dos crimes praticados pelos eleitos, nomeadamente os do seu partido, em lugar de também ele se demarcar da gestão autárquica, que já se viu fortemente indiciada da pratica dos crimes conexos aos de corrupção.
Também não será demais lembrar que o vereador pirolito, Eduardo Cruz, esteve na aprovação deste projecto, mas agora lava as mãos dizendo que o seu negocio era o dos "pirolitos" que não do imobiliário. Como sempre Eduardo Cruz "não sabe" que está a cometer um crime. Mas cometeu-o!
Portanto os moradores da Quinta João de Ourém têm toda a legitimidade para exigir a indemnização a que têm direito, sem o receio de uma possível demolição, já que não existe essa tradição no nosso País, mas devem também manifestar também a sua indignação e revolta pela forma como foram, e continuam sendo, enganados pelo promotor e Câmara Municipal.
REVOLTEM-SE, PORRA!

2 comentários:

Anónimo disse...

Parte dessa Urbanização está consttruida em cima de um aquifero Cársico, que em tempos deu agua a Olhão.
O Aquifero tem o nome Chão de Cevada /Quinta João de Ourém e pela lei é expressamente proibido construir em cima desse aquifero,nem sequer se pode impermiabilizar os solos e a agricultura tem de ser controlada.
Assim sendo a CMO cometeu um crime não só contra quem comprou casa nessa urbanizaçao mas contra todosos cidadãos que um dia podem vir a precisar dessa agua que depositada nesse aquifero.

Anónimo disse...

Uma história mal contada, com muitos "rabinhos" e pontas soltas por explicar.