Em primeiro lugar, apresentamos a tabela com os limites legais de contaminação por biotoxinas e microbiológica, para que os nossos leitores percebam melhor a nossa mensagem. Essa tabela pode ser vista em http://www.ipma.pt/export/sites/ipma/bin/docs/publicacoes/pescas.mar/tabela-limites-legais_LBM_MC_MIC_Organo.pdf
O histórico das analises no ano anterior à contaminação microbiológica mostram-nos que nas Zonas de Produção de Ameijoa, Olhão 1 se registaram 18 analises das quais 9 são classe A, 6 de B e três de C; em Olhão 2 das 12 analises realizadas todas elas são de classe B; em Olhão 3 das 13 analises, 4 são de classe A, 6 de B e 3 de C; em Olhão 4, das dez analises, 3 são de classe A, 5 de B e 2 de C; em Olhão 5, das doze, seis são de classe A e as restantes de classe B.
A partir de Março deste ano Olhão 3 e Olhão 1 estão reclassificados em Classe C, sendo que Olhão 1 já está nessa situação há cerca de três anos.
É verdade que há outras espécies em qualquer das zonas, mas queiramos ou não, a ameijoa ainda continua a ser predominante, embora se comece a registar um maior controlo sobre a ostra.
A questão que se coloca é a de saber se bastam três analises para desclassificar uma zona de produção, tanto mais que os resultados apresentam alguma sazonalidade; em Olhão 1, os piores resultados registaram-se nos meses de Junho, Julho, precisamente os meses em que há mais visitas, e em que a estação elevatória de Bias volta e meia, colapsa, para não falar de descargas ilegais resultantes do vazamento de fossas. Já em Olhão 3, os piores registos reportam-se aos meses de Abril e Maio, muito provavelmente a descargas oriundas das ETAR de Olhão Poente e Faro Nascente.
Seja de que maneira for, parece-nos haver excesso de zelo nestas desclassificações, tanto mais que as analises não são feitas com a regularidade a que deviam estar sujeitas e algumas das vezes, uma determinada zona seja desclassificada por "Amostra Indisponível".
Acontece que competiria ao IPMA, sair do conforto da poltrona e proceder ele próprio á recolha das amostras de forma alienatória, mas prefere delegar em terceiros a responsabilidade de recolha de amostra de bivalves e de agua, sem que seja feito qualquer controlo naquelas recolhas.
Olhão 2 é uma zona de baldios, ocupada maioritariamente de forma ilegal a partir do momento em que o ainda presidente da Câmara Municipal de Olhão e o seu vice o fizeram, perante o clima de impunidade em que os titulares de cargos políticos vivem. Mais chegou-se ao ponto de obrigar terceiros ocupantes a levantar as estacas que demarcavam os terrenos contíguos aos ocupados por estas duas figuras publicas, mas contra estes nada!
Quando em 2013, o ainda presidente se vangloriava de conseguir a reclassificação das zonas de produção da Ria Formosa para classe B, não dizia que ele próprio tinha terrenos ocupados ilegalmente em Olhão 2, razão pela qual estava na luta. E tanto assim é que nunca abriu a boca contra a desclassificação de Olhão 1 e 3, porque ali não tem viveiros. Uma situação idêntica à que se passou com a sua tomada de posição nas demolições nas ilhas barreira, metendo um providência cautelar em defesa do camaleão, que não da casa do papá; esqueceu-se que nos Hangares também havia camaleões, tal como nos ilhotes de Olhão; confrontado com o facto, viu-se na necessidade de interpor também uma providência cautelar para os Hangares.
As zonas de produção Olhão 1 e 3, representam quase metade da área total de produção, estando os seus concessionários impedidos de trabalhar, mas o menino presidente não quer saber disso, porque no fundo está desejando que eles entreguem os terrenos para ele, posteriormente os adquirir.
E convém dizer que a poluição é o principal problema da Ria Formosa, poluição essa que tem origem nas descargas de aguas residuais com e sem tratamento, já que a Câmara Municipal de Olhão, manter esgotos directos através da rede de aguas pluviais.
Nós precisamos de alguém que na presidência da autarquia agarre este processo e acabe de vez com as descargas ilegais, porque a Ria Formosa vai definhando dia a dia, ficando cada vez menos Formosa.
Por isso, em Outubro temos uma oportunidade de ouro de correr com este traste.
FORA COM O PINA!
5 comentários:
Ninguém quer saber disso, nem quem vive do mar. É correr com o Pina, este moço pequeno enganador. Até o advogado dos camaleões se presta a estas figuras, sobre os cartazes ilegais que foram retirados nem uma palavra, e agora botou faladura sobre símbolos em cartazes, mas ele não viu nem leu que os cartazes do Pina não tem lá nenhuma manita, nem dizem Ps? Mas que grande sermão encomendado.
Olhanenses não se preocupem com nada disto, o dr. Antônio cabrita trata.
Ele até consegue confundir as pessoas com as palavras carotas de Advogado.
Está tudo ganho Pina os teus comparsas manipulam os boletins eleitorais e eu manípulo os burros, como advogado sei fazer esta porta muita bem.
A jangada está feita vamos é ganhar esta merda que eu tenho mais uns para enganar e agora com a tua ajuda e com a câmara por trás, não te esqueças de dizer ao Eduardo cruz para colocar mais umas mentiras e ao Leal para beijar todos. Vamos faturar a enganar todos. Moce debe somos memo bons neste jogo de toma lá dá cá.
O fraldinhas esteve 4 anos com o cara dura e 4 sozinho o que é que ele fez para despoluir a ria nada? É agora que vai fazer? Não pensem nisso,só se despoluir a zona onde ele têm os viveiros dele!!! Manda fazer um muro alto e põe água limpa vindo diretamente da Costa da armona .vão atrás da conversa dele agora para as eleições que também se safam pina pai e pina filho é melhor que fiquem pelo caminho.!!!
Mas será que já se esqueceram qual a origem politica do Senhor Advogado António Cabrita? Vem do MRPP. Mas que grande cambalhota!! Enfim oportunismo politico. Quem os viu e quem os vê. Sendo candidato pelo PS estará à beira de conseguir um tachinho.
As voltas que a vida dá. Quem diria.
Porque motivo não terá sido publicado o comentário que ontem aqui fiz acerca de um outro comentário que se referia ao advogado António Cabrita.
Há!!!, já percebi trata-se de um seu ex-camarada do MRPP. Acertei?
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