quarta-feira, 19 de setembro de 2018

OLHÃO: CÂMARA METE AGUA!

Como muitos dos nossos leitores, em vésperas da ultima campanha eleitoral autárquica, o presidente da câmara mandou subir algumas passadeiras junto a escolas, não a todas, que mereceram na altura fortes criticas pelo desnivelamento apresentado. Tudo em nome da segurança dos alunos.
Agora, junto ao colégio particular, segundo dizem a pedido de alguns pais, foram criados constrangimentos que afectam sobretudo os moradores e o pequeno comercio ali existente, ficando muitas duvidas quanto à eficácia das medidas e pior ainda, quanto ao destinatário das medidas. Por isso, ontem á tarde fomos ao local e deparámos com a imagem seguinte:
O fotografo é ruim mas ainda assim dá para perceber que na frente do colégio e até ao próximo cruzamento foi proibido para e estacionar, de acordo com a sinalectica vertical escondida por um outro informando da presença de uma passadeira. No entanto e apesar dos sinais a imagem fala por si. Somos claramente contra este tipo de proibição que não tem qualquer cabimento a não ser na cabeça dos responsáveis autárquicos pelo transito.
E somos contra porque estamos no século XXI e hoje há outros meios para resolver o problema, desde a colocação de lombas e ou bandas sonoras, mas também e talvez mais importante, de um semáforo que permita ao peão accionar um botão e fazer parar o transito para poder fazer o atravessamento em segurança.
Estranha-se é que não tenham utilizado sinais limitadores da velocidade, permitindo que circulem ali em alta velocidade.
Já nas traseiras, em vésperas das eleições foi colocada sinalética que condiciona a velocidade e ainda o anuncio de lombas, como se pode ver na imagem de baixo
Nesta rua, em toda a sua extensão, no lado direito, não há qualquer passeio, ou seja não foi acautelada a segurança dos peões, pelo que nos parece demgogico que a câmara venha falar num assunto para o qual não mostra qualquer disponibilidade.
Curiosamente, este primeiro sinal está junto ao portão de acesso ao estabelecimento de ensino, onde está uma morada em ruínas, obrigada a recuar quando for demolida para manter o alinhamento traçado, e que pode ser uma boa oportunidade para entradas e saídas do colégio.
E porque o colégio não pode ver apenas os ganhos, também deve fazer alguns investimentos que lhe permitam uma melhor prestação dos serviços. Nesse sentido, trazemos mais uma imagem que ajuda a perceber o nosso raciocínio:
Como se vê este espaço, à frente murado confina com o dito colégio e está à venda, no que podia ser uma boa oportunidade para a entrada e saída do autocarro e ainda oferecer alguns estacionamentos ao staff.
Certo é que soluções alternativas e com mais segurança do que as oferecidas pela Câmara Municipal de Olhão, seria possível não prejudicar os moradores e pequenos comerciantes da zona, satisfazendo todas as partes. Para isso tinha de haver dialogo o que não existe porque a autarquia é gerida como se estivéssemos na Coreia do Norte e o presidente fosse o Kim Jong-Un.

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