A imagem documenta um edifício com historia em Olhão, inserido na chamada Zona Histórica, proposto para classificação junto do IGESPAR o que foi rejeitado pelos proprietarios, mas ainda assim classificado como de "interesse municipal e distando de um outro classificado, os Mercados, cerca de 20 metros.
É óbvio e legitimo, que o locatário do estabelecimento, pretenda aumentar a sua oportunidade de negocio, mas já o mesmo não podemos dizer em relação às entidades que licenciaram a construção de um telheiro num edifício como este, aliás o que parece pratica corrente já que um outro estabelecimento o fez sem que a autarquia se opusesse e visíveis um pouco por toda a zona histórica.
O telheiro em causa descaracteriza o edifício mal se compreendendo a complacencia da Câmara Municipal de Olhão com situações deste tipo. Não se trata de uma construção amovível como um toldo mas pura e simplesmente de um telheiro na verdadeira acepção da palavra. Cabe aqui dizer que um fiscal esteve presente no local, fotografou e foi embora.
O presidente do município já nos habituou à prepotência e abuso de poder, usando mesmo da expressão com que se titula este artigo, em outras situações, nomeadamente para a aprovação de uma construção que mereceu parecer desfavorável dos técnicos do Parque Natural da Ria Formosa e da própria autarquia que, quando confrontados com a Policia Judiciaria se pronunciaram nesse sentido.
E porque todos os actos de gestão da autarquia levantam suspeitas, nem outra coisa era de esperar, na próxima semana e apesar de ter programada uma sessão de câmara publica, o presidente da edilidade, convocou uma outra, privada e de emergência para segunda-feira. Pode-se dizer que quase todos os actos de gestão camarária são públicos, não se percebendo o que pretende o presidente esconder da população, pelo menos é o que indicia o secretismo evidenciado.
É esta figura ridícula de presidente que temos de aturar, cujas atitudes de prepotência se têm revelado ao longo do seu mandato, com expressões do tipo "oportunamente responderei", "sim, sim", "só com ordem do tribunal" e o expoente máximo do "AQUI, QUEM MANDA SOU EU!"
Até quando os olhanenses vão suportar este energumeno?
REVOLTEM-SE, PORRA!
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