Olhão: Ex-membro da direcção da ACASO terá desviado 60 mil euros
Desvio de dinheiro em instituição social
São cerca de 60 mil euros que se suspeita terem sido desviados da instituição de solidariedade social ACASO – Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão.
- 02 Dezembro 2012
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O dinheiro, que estava destinado a comprar material para a associação, foi alegadamente depositado na conta de um membro da antiga direcção. As suspeitas, ao que o CM apurou, foram expostas numa assembleia geral da ACASO, realizada na passada terça-feira, e a actual direcção está a preparar uma queixa-crime para apresentar no Ministério Público.
Durante a reunião, foi dado a conhecer a todos os membros da instituição de solidariedade social (a segunda maior entidade empregadora de Olhão) que haveria fortes indícios de ter havido desvio de dinheiro por parte de um ex-membro da direcção, que esteve em funções até 2004.
O CM sabe que as suspeitas são referentes a duas verbas, de 28 e 29 mil euros, que foram depositadas na conta daquele membro da direcção, em vez de terem sido transferidas para a conta da ACASO. As verbas eram provenientes de um contrato-programa feito com a Segurança Social e serviriam para ajudas técnicas, como a compra de cadeiras de rodas para os utentes, entre outro material. As verbas não surgem nas contas anuais da instituição, o que lança dúvidas sobre o uso legítimo desse dinheiro.
As provas desta transferência, ao que o CM apurou, terão sido descobertas, por acaso, dentro de um dossier no cofre da instituição.
Contactado pelo CM, o actual presidente da direcção, António Pina, ex-governador civil e ex-presidente da Entidade de Turismo do Algarve, escusou-se a comentar o caso. "É um assunto interno e será resolvido internamente", referiu apenas.
Nota do Olhão Livre:
A noticia acima vem publicada no Jornal Correio da Manhã de 02/12/2012.
O que aqui não diz, é que a ACASO desde há muito anos tem um director executivo que é na realidade quem faz a gestão da IPSS e que há data dos factos denunciados estava em exercicio uma directora que entretanto fora afastada; directora essa que é a principal testemunha em Tribunal contra a actual direcção presidida por Antonio Pina.Nas ultimas eleições a directora visada concorreu por uma lista de oposição à actual direcção. Não é, pois por acaso que decorrido oito anos, só agora tenham encontrado os documentos citados. Porque o julgamento está na fase final e perante o testemunho da directora em questão, a actual direcção tenta descredibilizá-la.
Refira-se que a ACASO tem sido governada por militantes socialistas, que há boa maneira de Socrates, pauta a sua liderança pela falta de transparencia. Senão vejamos: a socialista Câmara Municipal de Olhão deu ou cedeu, não se sabe bem como, um lote de terreno à IPSS para ali ser construida uma unidade de acamados. É obvio que na apresentação do projecto de arquitectura, o promotor estava obrigado a fazer prova da propriedade ou na posse de um titulo que lhe conferisse o direito a construir, o que não aconteceu.
Segundo consta, o projecto foi executado por um vereador da Câmara Municipal de Olhão, o que a confirmar-se, tornaria o acto nulo, por incompatibilidade.
Existe ainda a nebulosa venda de um terreno, provindo de uma herança, no qual a IPSS e os demais herdeiros receberam um determinado valor, não como um sinal mas como um acto de beneficiencia. Pudera, o baixo custo, cerca de 4 milhões por cerca de oitocentos mil metros quadrados de terreno onde se preparava a construção de um Resort ( forma urbanistica de contornar os planos de ordenamento) o que lhe daria um valor muito superior.
Escura, muito escura a actuação das direcções desta IPSS. Perguntamos nós o que fez durante todos estes anos, o actual director executivo e com acesso ao cofre da instituição para só agora descobrir os documentos? Há, pois é, o director executivo pertence tambem ele à familia socialista, liderada pelo clã Pina que já demonstrou ter maus figados.
Certo é que a ACASO passa por serias dificuldades, acumulando dividas e má gestão e que sofre com isso são os utentes e trabalhadores, de tal forma que se queixam que à agua servida ao almoço, dizem ser sopa!
O Povo de Olhão quer ver o caso esclarecido, quer saber toda a verdade!
REVOLTEM-SE, PORRA!
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