As imagens acima reportam os Relatórios e Contas da Águas do Algarve, relativos aos anos de 2007 e 2011 respectivamente e mostram como são "rigorosas" as contas do sector empresarial publico nesta republica de e das bananas, sem haver quem fiscalize e imponha regras claras de transparencia.
No que diz respeito à Câmara Municipal de Olhão vemos como foi reduzida a sua participação no capital social, passando de 230.791 para 111.966 acções com o valor nominal de 5 euros cada, ou seja reduzindo de 1.153.955 para 559.830 euros, a sua participação.
Mostram também estes relatorios, que a Câmara Municipal de Olhão nunca teve a intenção de realizar o capital subscrito, uma vez que em 2007, estavam em divida, por realizar, 594.125 euros, exactamente o mesmo que em 2011, apesar da redução, devendo no ultimo ano mais do que o valor das acções que em 31 de Dezembro de 2011 era de 559.830 euros, estando alguém a mentir para encobrir a despodurada atitude da Câmara Municipal de Olhão, habitual em não honrar os compromissos assumidos.
A Águas do Algarve é uma empresa de capitais públicos mas que se rege pelo Código das Sociedades Comerciais, onde se fixa o prazo de um ano após a celebração do contrato de sociedade para realizar o capital social, devendo a sociedade notificar o accionista para a regularizar, passando então a mora.
Nada foi feito, porque o sector empresarial do Estado, é isto mesmo, caloteiro por natureza e um parceiro duvidoso, mas muito querido para os amigos, mostrando a imoralidade do Estado que exige dos privados aquilo que não se obriga a cumprir a si próprio, e depois vêm falar num Estado de Direito.
Em vésperas de um acto eleitoral autárquico, e já que tanto se gaba das suas capacidades de gestão com formação académica, o candidato à herança do trono, deve vir explicar se vai ou não realizar o capital social em falta nesta e noutras sociedades. É que esta historia de andar a gastar o dinheiro dos munícipes em festas, festinhas e festarolas para animar o pessoal, e não honrar os compromissos, são apenas formas de endividar a autarquia.
É óbvio que o candidato sabe que a porcaria da justiça em Portugal não funciona e que a presente situação, susceptível de configurar crime económico, levará tanto tempo a criar bolor nos tribunais perante a passividade da hierarquia do Ministério Publico, que não sente qualquer desconforto com mais um processo que certamente originará. Aos nossos leitores e para que compreendam as celebres prescrições em processos semelhantes, podemos dizer que bastaria ao Ministério Publico notificar os criminosos para que se interrompesse os prazos para a prescrição, o que mostra bem que a nossa justiça não quer funcionar.
Mas ainda assim podem os, autarcas e administradores públicos, estar descansados que não os deixaremos dormir descansados perante mais este crime. No entanto está mais que visto que também não será por esta via, a judicial, que resolveremos o problema da Câmara Municipal de Olhão e muito menos o do País.
Para que recuperemos a nossa soberania, precisamos de acções mais musculadas.
REVOLTEM-SE, PORRA!
3 comentários:
terramoto e bate latas do cubo para a camara já
santa ignorância ...nem sabem o que escrevem mas estão convictos que tem razão ...
Quadrilha dos terramoto e bate latas do cubo para a camara já
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